sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Piu - piu - piu - piu...

Fomos ao Estádio da Luz e vejam só quem lá encontrámos: a Vitória!... Estava muito compenetrada em cima do seu poleirinho e, de vez em quando, perscrutava o horizonte com os seus olhinhos pequenos, mas muito vivos.

Claro, que não podíamos deixar de tirar uma foto com o grande Eusébio.


Texto notável de Ricardo Araújo Pereira!

Profs....a culpa é deles!


Neste momento, é óbvio para todos que a culpa do estado a que chegou o ensino é (sem querer apontar dedos) dos professores. Só pode ser deles, aliás. Os alunos estão lá a contragosto, por isso não contam. O ministério muda quase todos os anos, por isso conta ainda menos. Os únicos que se mantêm tempo suficiente no sistema são os professores. Pelo menos os que vão conseguindo escapar com vida.
É evidente que a culpa é deles.
E, ao contrário do que costuma acontecer nesta coluna, esta não é uma acusação gratuita. Há razões objectivas para que os culpados sejam os professores.
Reparem: quando falamos de professores, estamos a falar de pessoas que escolheram uma profissão em que ganham mal, não sabem onde vão ser colocados no ano seguinte e todos os dias arriscam levar um banano de um aluno ou de qualquer um dos seus familiares.
O que é que esta gente pode ensinar às nossas crianças? Se eles possuíssem algum tipo de sabedoria, tê-Ia-iam usado em proveito próprio. É sensato entregar a educação dos nossos filhos a pessoas com esta capacidade de discernimento? Parece-me claro que não.
A menos que não se trate de falta de juízo mas sim de amor ao sofrimento.
O que não posso dizer que me deixe mais tranquilo. Esta gente opta por passar a vida a andar de terra em terra, a fazer contas ao dinheiro e a ensinar o Teorema de Pitágoras a delinquentes que lhes querem bater. Sem nenhum desprimor para com as depravações sexuais -até porque sofro de quase todas -, não sei se o Ministério da Educação devia incentivar este contacto entre crianças e adultos masoquistas.
Ser professor, hoje, não é uma vocação; é uma perversão.
Antigamente, havia as escolas C+S; hoje, caminhamos para o modelo de escola S/M. Havia os professores sádicos, que espancavam alunos; agora há os professores masoquistas, que são espancados por eles. Tomando sempre novas qualidades, este mundo.
Eu digo-vos que grupo de pessoas produzia excelentes professores: o povo cigano.
Já estão habituados ao nomadismo e têm fama de se desenvencilhar bem das escaramuças. Queria ver quantos papás fanfarrões dos subúrbios iam pedir explicações a estes professores. Um cigano em cada escola, é a minha proposta.
Já em relação a estes professores que têm sido agredidos, tenho menos esperança.
Gente que ensina selvagens filhos de selvagens e, depois de ser agredida, não sabe guiar a polícia até à árvore em que os agressores vivem, claramente, não está preparada para o mundo.





Análise do conto “A LUAVEZINHA”


A acção (elementos da narrativa)

Dá-se o nome de acção ao conjunto de acontecimentos que constituem uma narrativa e que são relatados. Neste conjunto devem distinguir-se os factos que são mais e menos importantes para a história, isto é, verificar a relevância dos acontecimentos. A acção central é constituída pelo ou pelos acontecimentos principais. A acção secundária é constituída pelos acontecimentos menos importantes e que geralmente contribuem para uma melhor compreensão da acção central, completando-a. Como é evidente, As várias acções que surgem numa narrativa não estão desligadas umas as outras mas relacionam-se entre si. Há três maneiras diferentes de estabelecer essa relação: por encadeamento, quando as acções surgem ordenadas temporalmente; por encaixe, introduzindo-se uma acção dentro de outra; por alternância, quando as acções se desenrolam separada e alternadamente, entrelaçando-se e podendo fundir-se num determinado momento da narrativa.

O conto a luavezinha é constituído por duas histórias. A primeira é a história da Rita, da sua ânsia de escutar as histórias contadas pelo pai e da vontade que tem em ser lua. Situa-se entre “Minha filha tem um adormecer custoso” e “Lhe inventei a estória que agora vos conto.”, sendo também constituída pela última frase: “- E depois, pai?

A segunda é a história da Luavezinha, que fala do sonho da avezinha em pousar na lua e das consequências da concretização desse sonho. Situa-se entre “Era uma avezita” e “sonhou pousar na lua”.

Através do processo de encaixe, o narrador introduz a história da Luavezinha dentro de outra, a história de Rita. Isto é particularmente visível na última frase do conto, “- E depois, pai?”, que retoma a história de Rita.

A história da Rita

Os desejos da menina, quando escuta as histórias de seu pai, são: Rita quer que o mundo inteiro seja adormecido, luarejar e ser lua.

Rita tinha um grande fascínio pela lua que é aumentado pelas tradições populares moçambicanas. Mas a influência da lua nas crenças populares também se faz sentir noutros países, como Portugal. Repara nos provérbios que temos sobre a lua:

Lua nova trovejada, trinta dias é molhada.

Lua deitada, marinheiro em pé.

Luar de Janeiro não tem parceiro, mas lá vem o de Agosto que lhe dá no rosto.

Lua com circo, traz água no bico.

Lua fora, lua posta quarto de maré na costa.

A influência da lua em várias tradições e crenças populares prende-se com o facto de ser um símbolo quase universal de feminilidade, passividade, fertilidade, periodicidade e renovação. A lua tem também uma influência dominante sobre a água, nomeadamente das marés e das chuvas.

A história da Rita e da luavezinha

A história da luavezinha foi inventada de propósito para a Rita. Eis as razões que estão por detrás da escolha desta história pelo narrador: Esta história é uma tentativa de desencorajar os infindáveis "e depois" de Rita e vai ao encontro do fascínio da menina pela lua, reflectindo as semelhanças entre Rita e a avezinha.

A história da luavezinha

De acordo com o texto, os sonhos da avezinha e da lua eram:

A avezinha queria...

- pousar lá, na lua.

- luarar-se.

A lua queria…

- ouvir o canto da ave em luar.

O sonho da avezinha, que queria pousar na lua, vai ao encontro do sonho da lua, que sonhara com o canto da ave.

Ao longo do conto, encontramos indícios da metamorfose da ave e da lua em luavezinha.

Metamorfose lua + ave = luavezinha

- “As asas se tinham convertido em luar”

- “Mas penas já nem eram: agora simples reflexos, rebrilhos de um sol coado”

- “A ave estava emudecida. Porque na lua o céu é quase pouco.”

- “Triste, ela chorou. Mas as lágrimas não escorreram.”

- “A avezita estava cativa da lua”

“Sobre as primeiras folhas da madrugada, tombam gotas de cacimbo. São lagriminhas do pássaro que sonhou pousar na lua.” – Metáfora. Esta metáfora tenta explicar de forma fantasiada o orvalho. Segundo a explicação fantasiada deste conto, o orvalho surge das lágrimas da avezinha, sendo, por isso, um resultado da metamorfose da ave e da lua em luavezinha. Está aqui referida de forma implícita a influência dominante da lua sobre a água.

(continua)





Formação de palavras

Hibridismo


Consiste na formação de palavras pela junção de radicais de línguas diferentes.

Ex.: auto/móvel (grego + latim); bio/dança (grego + português)


Onomatopeia


Consiste na formação de palavras pela imitação de sons e ruídos.

Ex.: triiim, chuá, bué, pingue-pongue, miau, tique-taque, zunzum


Sigla



Consiste na redução de nomes ou expressões empregando a primeira letra ou sílaba de cada palavra.


Qual é a diferença entre sigla e acrónimo?


Sigla é uma palavra constituída pelas letras iniciais dos vocábulos componentes de uma expressão, denominação ou título. Por exemplo, OGE - Orçamento Geral do Estado.

Há regras quanto ao uso das siglas: todas as letras devem ser escritas com letra maiúscula se a sigla tiver até três letras ou se todas as letras tiverem um significado independente:

ONU – Organização das Nações Unidas
ONG – Organização Não-Governamental


Já a palavra 'acrónimo' do Gr. ákron, extremidade + ónyma, nome, significa um conjunto de letras, pronunciado como uma palavra normal, formado a partir das letras iniciais (ou de sílabas) de palavras sucessivas que constituem uma denominação. Por exemplo, FIAT (fábrica italiana de automóveis de Turim).

Os acrónimos dizem-se recursivos quando a abreviatura se refere a si mesma na expressão que a simboliza. Por exemplo VISA - Visa International Service Association


Abreviação


Consiste na redução de parte de palavras com o objectivo de simplificação.

Ex.: moto (motocicleta), gel (gelatina), foto (fotografia), pneu (pneumático).


Abreviatura

Abreviatura é a representação de uma palavra através de suas sílabas (geralmente iniciais) ou de letras. Para saber abreviar correctamente uma palavra é simples: escreva a primeira sílaba e a primeira letra, seguidas de ponto final abreviativo.

Exemplos:

adj. – adjectivo
num. – numeral
núm. – número
pág. – página
id. – idem
ib. ou ibid. – ibidem (da mesma forma)
séc. – século

Estrangeirismo

O estrangeirismo é o processo que consiste em introduzir uma palavra de um idioma estrangeiro dentro do português. Pode receber nomes diferentes de acordo com o idioma de origem, como anglicismo (do inglês), galicismo (do francês), germanismo (do alemão), etc.

A importação de palavras de outras línguas é um fenómeno comum. É, inclusivamente, um factor de evolução de uma língua. O português moderno é marcado ao nível do léxico pela adopção e adaptação de palavras do latim, das línguas germânicas, do árabe, do francês... A função básica do estrangeirismo é dar resposta à necessidade de nomeação de conceitos ou objectos específicos de outra cultura. Com o inglês como língua franca no plano científico e tecnológico, o anglicismo é a solução mais cómoda, rápida e eficaz numa comunicação globalizada.

Nota – não se deve empregar um estrangeirismo se temos em português um vocábulo para designar determinado objecto ou conceito.

Exemplos: "pipeline" = oleoduto; "resort" = estância; “rating” = avaliação; “window” = janela — e por aí fora.



A Mena na cozinha

Carne de porco com amêijoas

carne de porco do lombo
1 kg de amêijoa
massa de pimentão
sal
pimenta
louro
vinho branco
1 malagueta grande
2 dentes de alho
azeite

Corte a carne aos cubos, tempere-a com sal e pimenta e duas colheres de sopa de massa de pimentão. Junte também à carne os alhos e a malagueta cortados às rodelas, a folha de louro e o vinho branco. Mexa a carne e deixe-a durante 1 hora a marinar.
Num tacho, leve ao lume o azeite e frite a carne, aos poucos, bem escorrida. Quando tiver toda a carne cozinhada, reserve-a.

No molho que restou da cozedura da carne, coloque as amêijoas para que abram. Quando estiverem quase a abrir, adicione-lhe a marinada da carne e deixe cozinhar até as amêijoas estarem completamente abertas.

Junte, então, a carne e deixe apurar um pouco. Rectifique os temperos.

Sirva com batatas fritas e salada.
Bom apetite!


Trabalhito:

brincos

e a embalagem em forma de papoila que os acondicionou


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5 comentários:

Brunette disse...

Olá Mena!
Este post está recheadíssimo! Apesar de não ser simpatizante do SLB, acho que o Eusébio ficou muito bem acompanhado com as 2 meninas que o ladeavam.
Aprecio muito o humor do Ricardo e, mesmo já conhecendo este texto, não pude conter o riso!
Por fim, o Akinator não me deu qualquer hipótese! Com apenas 10 perguntas da sua vastíssima base de dados, conseguiu adivinhar quem era a celebridade que me ocupava o pensamento. É como tudo na vida: basta saber fazer as perguntas correctas, não é verdade?
Bjos e bom fim-de-semana!

artes_romao disse...

boa noite, td bem?
mas que bela visita que fizeram...a Águia Vitória...
adorei mais um post muito completo de muitas e boas ideias.
bom fdsemana, fica bem.
jinhos***

Maria Cusca disse...

Olá amiga.
Passei para te desejar um óptimo fim de semana.
Adoro carne de porco com ameijoas.
O trabalhinho está lindo.
E adorei o jogo.
Só não acertou numa resposta, é muito engraçado.
Jinhos grandes

Mona Lisa disse...

Olá Mena

Adorei a Águia!

O baile dos passarinhos fez-me recordar uma festa de fim de ano em que os meus alunos a dançaram.

Hoje não jantei, pois já é tarde!

Bjs.

~*Rebeca*~ disse...

Hoje é sábado e senti vontade de mandar uma música que acho linda para os meus amigos. Certas baladas sempre marcam uma época com amor e quero marcar nossa amizade com embalo verdadeiro.

Escuta:

http://www.youtube.com/watch?v=XgEfYGzojcA

Beijo imenso, menina linda.

Rebeca

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