O malmequer que arrancaste
Deu-te nada no seu fim,
Mas o amor que me arrancaste,
Se deu nada, foi a mim.
Deu-te nada no seu fim,
Mas o amor que me arrancaste,
Se deu nada, foi a mim.
Fernando Pessoa
Que tristeza tão inútil essas mãos
que nem sempre são flores
que se dêem:
abertas são apenas abandono,
fechadas são pálpebras imensas
carregadas de sono.Eugénio de Andrade
1 comentário:
Olá Mena
Adorei este post com cheirinho a Primavera.
As fotos em total sintonia com os poemas.
Bjs.
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