De onde é quase o horizonte
Sobe uma névoa ligeira
E afaga o pequeno monte
Que pára na dianteira.
E com braços de farrapo
Quase invisíveis e frios,
Faz cair seu ser de trapo
Sobre os contornos macios.
Um pouco de alto medito
A névoa só com a ver.
A vida? Não acredito.
A crença? Não sei viver.
Fernando Pessoa
4 comentários:
Lindo! (:
Beijinho.
Diana.
bonitas fotos e a junção do poema, foi a cereja em cima do bolo.
Beijos e boa semana.
Sta. Luzia!
linda foto.
Olá Mena
Parabéns pela foto.
Conheço o local.
Bjs.
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