quinta-feira, 30 de junho de 2011

A Mena na cozinha


Tortilha na MasterChef


4 ovos
2 dentes de alho picados
1 curgete pequena
1 cebola
1 lata de cogumelos laminados
azeite
sal
pimenta


Corte a curgete em palitos, descasque e pique a cebola e os alhos. Introduza na masterChef, juntamente com os cogumelos, regue com um fio de azeite e tempere com sal e pimenta. Tape a panela, seleccione a função Chef para 15 minutos e carregue na tecla início.
Decorrido esse tempo, bata os ovos, incorpore-os na MasterChef e mexa bem.
Seleccione de novo a função Chef para 15 minutos e carregue na tecla início.

Desenforme e sirva com ananás assado na Actifry.

A Fénix renascida

Era uma vez uma escola linda, majestosa, cheia de gente boa e feliz, inteligente e, sobretudo, muito competente... Era um verdadeiro palácio!
Um dia, chegou à escola um bruxo mau e desatou a distribuir maçãs envenenadas aos habitantes daquele palácio... Claro que nem todos comeram as maçãs: uns fugiram, outros deitaram-nas fora, outros guardaram-nas (sem saber muito bem o que fazer com elas), outros ofereceram-nas aos mais famintos que em vez de comerem apenas uma maçã (o que já era mau o suficiente!), lambuzaram-se com duas ou três...
E o palácio começou a desmoronar-se, as gentes já não eram felizes, algumas choraram amargamente a destruição do tão belo e feliz palácio... Mas, também houve quem não desistisse nunca e que incentivasse os outros a seguir de cabeça erguida, porque "não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe"...
E...
E, pronto, o bruxo, finalmente, decidiu montar a sua velha vassoura e voar para bem longe, deixando, claro está, atrás de si, um longo rasto de destruição... Mas (felizmente, por vezes, há sempre um mas), qual Fénix renascida, a nossa escola voltará aos seus momentos áureos, voltará a ser o palácio majestoso e lindo, cheio de pessoas felizes, porque competentes nunca deixaram de o ser. Todos os habitantes do palácio, agora mais do que nunca, se unirão e trabalharão para fazer renascer a nossa linda Fénix.


A Fénix, o mais belo de todos os animais fabulosos, simbolizava a esperança e a continuidade da vida após a morte. Revestida de penas vermelhas e douradas, as cores do Sol nascente, possuía uma voz doce e melodiosa que se tornava triste quando a morte se aproximava. Segundo a lenda, apenas uma Fénix podia viver de cada vez. Hesíodo, poeta grego do século VIII a. C., afirmou que esta ave vivia 9 vezes o tempo de existência do corvo, que tem uma longa vida. Outros cálculos mencionaram até 97 200 anos. Quando a ave sentia a morte aproximar-se, construía uma pira de ramos da árvore da canela, em cujas chamas morria queimada. Mas, das cinzas erguia-se, então, uma nova Fénix linda e majestosa, que colocava piedosamente os restos da sua progenitora num ovo de mirra e voava com eles até à cidade egípcia de Heliópolis, depositando-os no Altar do Sol.

Estudiosos crêem que esta lenda surgiu no Oriente, tendo sido adaptada pelos sacerdotes do Sol de Heliópolis, como uma alegoria da morte e renascimento diários do astro-rei.

Na arte cristã, a Fénix renascida simboliza a ressurreição de Jesus Cristo.




Para saber mais, pode clicar aqui e aqui!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Coisas giras!

Colar em Fimo e prata, feito manualmente, sobre toalha em renda


Lindo!

Amorosa!

Serviços bancários pela internet


Quando fizer uso dos serviços bancários pela internet, siga as 3 dicas abaixo para verificar a autenticidade do site:

1 - Minimize a página - Se o teclado virtual for minimizado também, está correcto. Se ele permanecer no ecrã sem minimizar, é pirata! Não tecle nada.

2 - Sempre que entrar no site do Banco, digite a SUA SENHA ERRADA na primeira vez. Se aparecer uma mensagem de erro significa que o site é realmente do Banco, porque o sistema tem como verificar a senha digitada. Mas se digitar a senha errada e não acusar erro é mau sinal. Sites piratas não têm como conferir a informação, o objectivo é apenas capturar a sua senha.

3 - Sempre que entrar no site do Banco, verifique se no rodapé da página aparece o ícone de um cadeado; além disso, clique 2 vezes sobre esse ícone; uma pequena janela com informações sobre a autenticidade do site deve aparecer. Em alguns sites piratas o cadeado pode até aparecer, mas será apenas uma imagem e ao clicar 2 vezes sobre ele, nada acontecerá. Os 3 pequenos procedimentos acima são simples, e garantirão que não seja vítima de fraude virtual.

Teste japonês



Conheces-te bem?

Faz o teste...Este revelar-te-á alguns detalhes da tua personalidade.

http://www.ociocriativo.com.br/trivias/pub/teste1.htm

terça-feira, 28 de junho de 2011

Omens sem H




O artigo que se segue foi-me enviado por correio electrónico. É mais um exemplo do facilitismo geral e da pobreza cultural que hoje os políticos advogam.

Espantam-se? Não se espantem. Lá chegaremos. No Brasil, pelo menos, já se escreve "umidade". Para facilitar? Não parece. A Bahia, felizmente, mantém orgulhosa o seu H (sem o qual seria uma baía qualquer), Itamar Assumpção ainda não perdeu o P e até Adriana Calcanhotto duplicou o T do nome porque fica bonito e porque sim.

Isto de tirar e pôr letras não é bem como fazer lego, embora pareça. Há uma poética na grafia que pode estragar-se com demasiadas lavagens a seco. Por exemplo: no Brasil há dois diários que ostentam no título esta antiguidade: Jornal do Commercio. Com duplo M, como o genial Drummond. Datam ambos dos anos 1820 e não actualizaram o nome até hoje. Comércio vem do latim commercium e na primeira vaga simplificadora perdeu, como se sabe, um M. Nivelando por baixo, temendo talvez que o povo ignaro não conseguisse nunca escrever como a minoria culta, a língua portuguesa foi perdendo parte das suas raízes latinas. Outras línguas, obviamente atrasadas, viraram a cara à modernização. É por isso que, hoje em dia, idiomas tão medievais quanto o inglês ou o francês consagram pharmacy e pharmacie (do grego pharmakeia e do latim pharmacïa) em lugar de farmácia; ou commerce em vez de comércio. O português tem andado, assim, satisfeito, a "limpar" acentos e consoantes espúrias. Até à lavagem de 1990, a mais recente, que permite até ao mais analfabeto dos analfabetos escrever sem nenhum medo de errar. Até porque, felicidade suprema, pode errar que ninguém nota. "É positivo para as crianças", diz o iluminado Bechara, uma das inteligências que empunha, feliz, o facho do Acordo Ortográfico.

É verdade, as crianças, como ninguém se lembrou delas? O que passarão as pobres crianças inglesas, francesas, holandesas, alemãs, italianas, espanholas, em países onde há tantas consoantes duplas, tremas e hífens? A escrever summer, bibliographie, tappezzería, damnificar, mitteleuropäischen? Já viram o que é ter de escrever Abschnitt für sonnenschirme nas praias em vez de "zona de chapéus de sol"? Por isso é que nesses países com línguas tão complicadas (já para não falar na China, no Japão ou nas Arábias, valha-nos Deus) as crianças sofrem tanto para escrever nas línguas maternas. Portugal, lavador-mor de grafias antigas, dá agora primazia à fonética, pois, disse-o um dia outra das inteligências pró-Acordo, "a oralidade precede a escrita". Se é assim, tirem o H a homem ou a humanidade que não faz falta nenhuma. E escrevam Oliúde quando falarem de cinema. A etimologia foi uma invenção de loucos, tornemo-nos compulsivamente fonéticos.

Mas há mais: sabem que acabou o café-da-manhã? Agora é café da manhã. Pois é, as palavras compostas por justaposição (com hífens) são outro estorvo. Por isso, os "acordistas" advogam cor de rosa (sem hífens) em vez de cor-de-rosa. Mas não pensaram, ó míseros, que há rosas de várias cores? Vermelhas? Amarelas? Brancas? Até cu-de-judas deixou, para eles, de ser lugar remoto para ser o cu do próprio Judas, com caixa alta, assim mesmo. Só omens sem H podem ter inventado isto, é garantido.

Nuno Pacheco

Os europeus correm contra o muro

Recebi por email


Entrevista de um professor chinês de economia, sobre a Europa, o Prof. Kuing Yamang, que viveu em França:



1. A sociedade europeia está em vias de se auto-destruir. O seu modelo social é muito exigente em meios financeiros. Mas, ao mesmo tempo, os europeus não querem trabalhar. Só três coisas lhes interessam: lazer/entretenimento, ecologia e futebol na TV! Vivem, portanto, bem acima dos seus meios, porque é preciso pagar estes sonhos de miúdos...

2. Os seus industriais deslocalizam-se porque não estão disponíveis para suportar o custo de trabalho na Europa, os seus impostos e taxas para financiar a sua assistência generalizada.

3. Portanto endividam-se, vivem a crédito. Mas os seus filhos não poderão pagar 'a conta'.

4. Os europeus destruíram, assim, a sua qualidade de vida empobrecendo. Votam orçamentos sempre deficitários. Estão asfixiados pela dívida e não poderão honrá-la.

5. Mas, para além de se endividar, têm outro vício: os seus governos 'sangram' os contribuintes. A Europa detém o recorde mundial da pressão fiscal. É um verdadeiro 'inferno fiscal' para aqueles que criam riqueza.

6. Não compreenderam que não se produz riqueza dividindo e partilhando mas sim trabalhando. Porque quanto mais se reparte esta riqueza limitada menos há para cada um. Aqueles que produzem e criam empregos são punidos por impostos e taxas e aqueles que não trabalham são encorajados por ajudas. É uma inversão de valores.

7. Portanto o seu sistema é perverso e vai implodir por esgotamento e sufocação. A deslocalização da sua capacidade produtiva provoca o abaixamento do seu nível de vida e o aumento do... da China!

8. Dentro de uma ou duas gerações 'nós' (os chineses) iremos ultrapassá-los. Eles tornar-se-ão os nossos pobres. Dar-lhes-emos sacas de arroz...

9. Existe um outro cancro na Europa: existem funcionários a mais, um emprego em cada cinco. Estes funcionários são sedentos de dinheiro público, são de uma grande ineficácia, querem trabalhar o menos possível e apesar das inúmeras vantagens e direitos sociais, estão muitas vezes em greve. Mas os decisores acham que vale mais um funcionário ineficaz do que um
desempregado...

10. Vão (os europeus) direitos a um muro e a alta velocidade...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Os Maias - Classificação tipológica do romance

11. Classificação tipológica do romance

Embora a intriga de Os Maias contenha a história de uma família, é constituída também por um exame à sociedade portuguesa do tempo, sobretudo à alta burguesia e à classe dirigente, formadas em ambientes de romantismo balofo e de religiosidade piegas. O romance desenvolve-se, como sabemos, em dois planos: o da crítica de costumes e o da intriga central. No plano da crítica de costumes é focado um largo espaço social que acaba por simbolizar o próprio Portugal da Regeneração. Por isso, a intriga central desenvolve-se muito lentamente, travada pelos longos episódios de análise social, o que impõe um ritmo narrativo muito lento. Os Maias é, por isso, um Romance de Espaço, devido às características apontadas.