domingo, 31 de julho de 2011

Aqui vai o lenço...

Este lencinho foi pintado por mim! A minha filhota usa-o, como fita, a apanhar o cabelo, com um grande laçarote.


... aqui fica o lenço...

Aqui ficam alguns exemplos de como usar o lenço ou a écharpe..., dando aquele toque especial ao seu visual.


Aqui vai o lenço... aqui fica o lenço...

Era a cantilena incessante num jogo de roda. Duas equipas, por exemplo, de oito crianças cada. Cada equipa, secretamente, atribui números aos seus elementos de 1 a 8. As duas equipas posicionar-se-ão, uma num extremo do campo seleccionado para jogar, a outra do outro. No meio das equipas, um nono elemento chamará um número, logo correrão duas crianças, uma de cada, equipa. Estes dois elementos disputarão a posse do lenço. Estando completa esta fase, todas as crianças formam uma roda, ficando o nono elemento no meio e o possuidor do lenço do lado de fora. O "dono" do lenço correrá à volta da roda e colocará o lenço atrás de uma criança que logo o apanhará, tentando a seguir alcançar o colega que deve tomar o lugar deixado em aberto. Se for apanhado, trocará de lugar com a criança que está no meio. Imaginemos que a criança a quem foi deixado o lenço, não o vê e quem apanha o lenço é o elemento que está no meio da roda! Trocam de lugares e este último, que apanhou o lenço, irá ele dar a volta à roda e deixar o lenço a outra criança...



Lenços, lencinhos, écharpes..., de todos os feitios, com mil padrões, são um acessório de moda que veio para ficar... E, é vê-los a esvoaçar ou não nos colos, pescoços, malas, cinturas, cabeças... em todas as estações do ano.

Como vêem há mil possibilidades!


Ainda não estão suficientemente convencidas?


Aqui ficam, então, mais uma série de dicas:


E pronto, usem e abusem dos lencinhos!

Ontem, foi assim! Simplesmente espectacular!



Foi a abertura do Festival dos Oceanos!
Este festival está de regresso a Lisboa, entre 30 de Julho e 13 de Agosto, para uma edição, que promete refrescar o Verão da capital, com diversos eventos.

O grande espectáculo começou com os X-Wife:




Sem sombra de dúvidas o ponto mais alto da actuação de Joss Stone - o dueto com Sara Tavares - (pelo menos para mim!). A cereja no topo do bolo (neste caso no meio):




Foi lindo, adorei! Adorámos!
Chegámos a Lisboa (Santos) bem na hora do jantar: bife com molho de pimenta, dourada grelhada, febras grelhadas, salada à casa... Depois, foi chegar à linda e majestosa Praça do Comércio e arranjar um lugarzinho "à maneira" para vermos o espectáculo.
E vi, de bicos de pés, de pescoço estendido, como girafa à procura dos últimos rebentos na copa da árvore mais alta da savana! Valeu-me um dor descomunal nos meus pézinhos de Cinderela, nas minhas costas e no meu pescoço de garça real...
O pior foi ter de regressar a Santos a pé!

Mas valeu a pena!


Eventos e espectáculos deste festival a não perder!

Desde 1143...




Estes são tempos extraordinários para pessoas extraordinárias! Somos portugueses, nunca desistimos!

sábado, 30 de julho de 2011

Cesário Verde - A mulher


Deambulando por vários espaços, Cesário Verde oferece-nos uma galeria de figuras femininas com uma individualidade muito própria, que é negada às restantes personagem que povoam a sua poesia (lojistas, carpinteiros...).

Como vê, então, o poeta algumas dessas figuras femininas:
  • as varinas, as trabalhadoras genuínas, a quem o sujeito lírico reconhece a força física e a coragem:
"Vazam-se os arsenais e as oficinas;
Reluz, viscoso, o rio; apressam-se as obreiras;
E num cardume negro. hercúleas, galhofeiras,

Correndo com firmeza, assomam as varinas.


Vêm sacudindo as ancas opulentas!

Seus troncos varonis recordam-me pilastras;

E algumas, à cabeça, embalam nas canastras

Os filhos que depois naufragam nas tormentas.


O Sentimento dum Ocidental


Em pé e perna, dando aos rins que a marcha agita,
Disseminadas, gritam as peixeiras;


Cristalizações

  • a engomadeira tísica, mulher doente que desperta a revolta, a solidariedade e a emoção do sujeito poético:
(...) Ali defronte mora
Uma infeliz, sem peito, os dois pulmões doentes;

Sofre de faltas de ar; morreram-lhe os parentes

E engoma para fora.


Pobre esqueleto branco, entre as nevadas roupas!

Tão lívida! O doutor deixou-a. Mortifica.

Lidando sempre! E deve a conta à botica!
Mal ganha para as sopas...


(...)

E a tísica? Fechada, e com o ferro aceso!
Ignora que a asfixia a combustão das brasas,
Não foge do estendal que lhe humedece as casas,
E fina-se ao desprezo!

Mantém-se a chá e pão! Antes entrar na cova.
Esvai-se; e todavia, à tarde, fracamente,

Oiço-a cantarolar uma canção plangente

Duma opereta nova!

Contrariedades

  • a hortaliceira "rota, pequenina, azafamada (...), esquedelhada, feia (...), magra, enfezadita" é uma outra figura feminina explorada pela sociedade que suscita no sujeito poético o reconhecimento da energia e coragem necessárias para sobreviver à fatalidade; para além destas características, a hotaliceira, porque é uma mulher do povo e porque traz até à cidade a vitalidade do campo no seu "retalho de horta aglomerada", transmite força aos burgueses citadinos, débeis e doentes - "(...) para o meu emprego, / Aonde agora quase sempre chego / Com as tonturas duma apoplexia" -, de que o sujeito poético é exemplo:
E recebi, naquela despedida,
As forças, a alegria, a plenitude,

Que brotam dum excesso de virtude,

Ou duma digestão desconhecida.

Num Bairro Moderno

  • a actriz (Tomásia - actriz lisboeta por quem Cesário Verde parece ter nutrido uma grande paixão), que surge a saltitar por entre os trabalhadores "másculos" das obras de uma rua; esta figura ganha, de igual modo, contornos de individualidade ao atravessar a rua onde trabalham calceteiros, distinguindo-se deles pela sua delicadeza e fragilidade:
E aos outros eu admiro os dorsos, os costados
Como lajões. Os bons trabalhadores!
Os filhos das lezírias, dos montados;

Os das planícies, altos, aprumados;
Os das montanhas, baixos, trepadores!

Mas, fina de feições, o queixo hostil, distinto,
Furtiva a tiritar em suas peles,

Espanta-me a actrizita que hoje pinto,

Neste Dezembro enérgico, sucinto,

E nestes sítios suburbanos, reles!

Como animais comuns, que uma picada esquente,

Eles, bovinos, másculos, ossudos,

Encaram-na, sanguínea, brutamente:
E ela vacila, hesita, impaciente
Sobre as botinhas de tacões agudos.


Porém, desempenhando o seu papel na peça,

Sem que inda o público a passagem abra,

O demonico arrisca-se, atravessa

Covas, entulhos, lamaçais, depressa
Com os seus pezinhos rápidos, de cabra!


Cristalizações

  • a mulher frágil, bela, pura, inocente, pulsando de vida, totalmente desinserida do espaço urbano que condena o sujeito lírico ao vício do álcool ("Eu, que bebia cálices de absinto"); a simplicidade do gesto desta mulher em socorrer um miserável ("E, quando socorreste um miserável"), tem um efeito catártico sobre o sujeito poético que deseja, de imediato, abandonar o absinto e dedicar-lhe a vida:
(...)
A ti, que és bela, frágil, assustada,

(...)
Ao avistar-te, há pouco, fraca e loura,

(...)

O teu corpo que pulsa, alegre e brando,

Na frescura dos linhos matinais.

(...)

Esse vestido simples, sem enfeites,
Nessa cintura tenra, imaculada.

(...)

Com elegância e sem ostentação,
Atravessavas branca, esbelta e fina,
(...)

E foi, então, que eu, homem varonil,

Quis dedicar-te a minha pobre vida,
A ti, que és ténue, dócil, recolhida,
Eu, que sou hábil, prático, viril.


A Débil

  • a "milady", a "femme fatale", frívola, arrogante, fria, cruel, mas irresistivelmente tentadora suscita no sujeito poético sentimentos tão contraditórios como atracção e desejo de vingança. Quando afirma "é perigoso contemplá-la", reconhece a humilhação a que ela o submete e, numa atitude de intervenção social que caracteriza, aliás, a globalidade da sua poesia. Cesário Verde confere a esta relação pessoal uma dimensão ideológica, anunciando vingança contra a ordem social personificada por "milady":
O seu olhar possui, num jogo ardente,
Um arcanjo e um demónio a iluminá-lo;

Como um florete, fere agudamente,

E afaga como o pêlo dum regalo!


(...)


Mas cuidado, milady, não se afoite,

Que hão-de acabar os bárbaros reais;
E os povos humilhados, pela noite,

Para a vingança aguça, os punhais.


Deslumbramentos


Eu hei-de lhe falar lugubremente
Do meu amor enorme e massacrado,

(...)

Hei-de expor-lhe o meu peito descarnado,

Chamar-lhe minha cruz e meu calvário,

(...)


(...)


Hei-de mostrar, tão triste e tenebroso,

Os pegos abismais da minha vida,

E hei-de olhá-la dum modo tão nervoso,

Que ela há-de, enfim, sentir-se constrangida,

Cheia de dor, tremente, alucinada,

E há-de chorar, chorar enternecida!


E eu hei-de, então, soltar uma risada.


Cinismos

  • a mulher que menospreza o sujeito poético, sendo, no entanto, incapaz de a rejeitar:
Aceito os seus desdéns, seus ódios idolatro-vos;
E espero-a nos salões dos principais teatros,

Todas as noites, ignorado e só.


Humilhações

E se aquela visão da fantasia
Me estreitasse ao peito alvo como arminho,
Eu nunca, nunca mais me sentaria

Às mesas espelhentas do Martinho.

Arrojos

  • as prostitutas, personagens da noite citadina, relativamente às quais o sujeito poético se posiciona negativamente:
E saio. A noite pesa, esmaga.
Nos
Passeios de lajedo arrastam-se as impuras.
(...)

Por cima, as imorais, nos seus roupões ligeiros,
Tossem, fumando, sobre a pedra das sacadas.


O Sentimento dum Ocidental

  • a mulher natural, espontânea, cuja beleza e sensualidade advêm da sua própria autenticidade - "sem imposturas tolas" - atributos que despertam a atenção do sujeito poético, fascinando-o:
Mas, todo púrpuro, a sair da renda
Dos teus dois seios como duas rolas,

Era o supremo encanto da merenda

O ramalhete rubro das papoulas!


De Tarde

  • a mulher enérgica, quase viril, que se sobrepõe ao sujeito poético:
Parece um "rural boy"! Sem brincos nas orelhas,
Traz um vestido claro a comprimir-lhe os flancos,
Botões a tiracolo e aplicações vermelhas;

E à roda, num país de prados e barrancos,

Se as minhas mágoas vão, mansíssimas ovelhas,
Correm os seus desdéns, como vitelos brancos.


Manhãs Brumosas

  • a mulher lúbrica, que enfeitiça, submete e arrasta o homem para o abismo dos prazeres sensuais:
Lançaste no papel
As mais lascivas frases;
A carta era um painel
De cenas de rapazes!

Ó cálida mulher,
Teus dedos delicados
Traçaram do prazer
Os quadros depravados!

(...)

Teus olhos imorais,
Mulher, que dissecas,
Teus olho dizem mais
Que muitas bibliotecas!

Lúbrica

Ei-la! Como vai bela!
(...)

É ducalmente esplêndida! A carruagem
Vai agora subindo devagar;
Ela, no brilhantismo da equipagem,
Ela, de olhos cerrados, a cismar,
Atrai como a voragem!

(...)

E eu vou acompanhando-a, corcovado.
No trottoir, como um doido, em convulsões
Febril, de colarinho amarrotado,
Desejando o lugar dos seus truões,
Sinistro e mal trajado.

E daria, contente e voluntário,
A minha independência e o meu porvir,
Para ser, eu poeta solitário,
Para ser, ó princesa sem sorrir,
Teu pobre trintanário.

Esplêndida

  • A mulher velha e miserável marginalizada pela sociedade:
De súbito, fanhosa, infecta, rota, má, Póe-se na minha frente uma velhinha suja, E disse-me, piscando os olhos de coruja: - Meu bom senhor! Dá-me um cigarro? Dá?...

Humilhações


sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ao jantar...

Jardineira de vitela

carne de vitela aos cubos
batatas aos cubibhos
cenoura aos cubinhos
ervilhas
feijão verde aos pedacinhos
chouriço às rodelas
cebola
dente de alho
pimenta
sal
louro
metade de uma malagueta grande
salsa
vinho branco
azeite
polpa de tomate

Pique a cebola e o alho e leve a alourar em azeite. Depois, junte a polpa de tomate, a pimenta, o louro, a malagueta, o vinho branco e as carnes. Cubra com água e deixe cozinhar. Quando estiver cozido, coloque os legumes, rectifique os temperos. Deixe cozinhar.

Sirva com uma boa salada mista.

Bom apetite!

Ao lanche...

Batido de abacate

abacate
leite
açúcar
gelo

Na máquina de batidos, junte a polpa do abacate, o gelo, o açúcar e o leite. Ligue-a e, depois, delicie-se.

Ao almoço...

Salada maravilha
cenoura
milho
ervilhas cozidas
pimento vermelho (assado)
cogumelos
pepinos de conserva
atum
batata frita (palha)
maionese ou azeite e vinagre

Coza as ervilhas. Rale a cenoura. Corte os pepinos às rodelinhas e os pimentos aos pedacinhos.

Misture todos os ingredientes numa saladeira.

Tempere com maionese ou vinagre e azeite.
Bom-apetite!

Ao pequeno-almoço...

Batido de morango e framboesa
morangos
framboesas
gelo
açúcar
leite de soja

Coloque tudo na máquina de fazer batidos e delicie-se.
Pode enfeitar com uma folhinha de hortelã ou com um moranguinho...


Eu não tive tempo de enfeitar, pois todos estavam desejosos de saborear este belo pequeno-almoço.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Gosto...

... de fazer marcadores...
Nestas férias, há que pôr as leituras em dia! Um marcador bonito é indispensável.

Este... fi-lo para oferecer a uma amiga devoradora de livros.

... de água...
A água é uma bebida 100% saudável.

... do presente do meu filhote!
Para ter água fresquinha sempre à mão de semear. Levo-a sempre comigo e assim não me esqueço de ir bebendo água ao longo do dia.
É a garrafa suíça mais famosa do mundo. Com mais de 100 anos, a Sigg é uma garrafa reutilizável, 100% reciclável, que se transformou num verdadeiro acessório de moda.

... de um passeio pela praia...

... de Oeiras...

Na cozinha com a Mena

Salada da Margarida

pepino
alho francês
couve roxa
couve lombarda
espinafres
alface roxa
cenoura
tomate
maçã casa nova
maçã golden
ameixa
queijo para salada
pinhões
amêndoas
nozes
gogi
sementes de girassol
sementes de papoila
sementes de chia
sementes de sésamo
vinagre balsâmico
azeite

Coloque uma mão cheia de gogi de molho num pouco de água.
Corte o pepino, o tomate, as maçãs e as ameixas em pedaçõs. Corte em juliana fina as couves e o alho francês. Escolha as folhas de espinafre e de alface e esfarrape-as. Rale a cenoura. Junte todos estes ingredientes numa saladeira grande. Retire as bagas gogi da água e adicione aos ingredientes referidos. Junte o queijo, as amêndoas, as nozes e os pinhões. Tempere com azeite e vinagre balsâmico. Salpique com as sementes.

Pronto, eis um prato muito nutritivo e saudável!
Bom apetite!


Ah, não deite fora a água onde demolhou as bagas gogi! Beba-a!