Não sei sequer versejar
Cartas de amor?
Essas!... São ridículas!
Bilhetinhos espalhados pela casa, com mensagens de amor...
Hum, será que os encontrarias?
Assim, aqui fica no café da manhã a mensagem que escolhi para este dia...
A mensagem que cabe na chávena, mas que transborda do meu coração...
Sei que vais sorrir...
Adivinho mesmo o teu sorriso!
Sei que gostarias de guardar a chávena, assim, intacta, virgem...
Não estarei ao pé de ti para ver o teu sorriso maroto e cúmplice, mas sei-o de cor...
Sei que vais olhar pela janela da cozinha...
Sei que vais estender o teu olhar...
Como se pudesses alcançar-me do outro lado da cidade...
Espera por mim!
Eu sei que me esperas...
Vejo-te já sentado, no banco da varanda, à minha espera...
Com os olhos pousados na estrada...
E consigo adivinhar o tamanho do teu sorriso...
E consigo ver o teu olhar meigo e doce a poisar nos meus olhos...
E consigo sentir o teu abraço...
E consigo sentir... Consigo...
E logo, logo, sentirei tudo isso e muito mais...
Amo-te!
4 comentários:
Olha...olha... uma Poetisa apaixonada!
E ainda por cima bem gira...
Muitos e muitos beijinhos.
Cá está... ainda namoras...
Adorei as tuas palavras. O maridão deve ter ficado derretido...
Beijo, querida amiga.
Obrigada, mfc, sempre gentil!
Bj grande
Nilson, tenho pena de não saber versejar como tu! Obrigada pelo teu carinho, querido poeta!
E sim, o maridão ficou derretido...
Bj e um dia feliz para ti
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