A porta do quarto está
entreaberta
E sorri, os braços abertos
convidam.
Ao fundo, a cama desfeita
pede,
Suplica que me afogue no
seu leito
De rio que corre veloz
para o mar.
O teu olhar pousa no meu, sorris
Estendes os braços,
troncos fortes
De árvores que apontam
para o céu
Numa prece, num pedido
divino...
Esperavas-me, o teu rosto de
luz
Ilumina tudo, aquece,
queima
Incendeia-me, a lava
quente escorre...
O vulcão adormecido despertou
Entrou em erupção, qual
desastre natural.
Tomas-me nos teus braços,
pego fogo
Ao teu corpo, ardemos num
só abraço
Num só querer, numa só
vontade
E num delírio de chamas
sucumbimos.
Mena
2 comentários:
Que dizer?!
Belíssimo!
Terno e sensual!
Beijos.
"Incendeia-me, a lava quente escorre...
O vulcão adormecido despertou
Entrou em erupção, qual desastre natural. "
Acho que é o teu melhor poema até agora. É excelente, mas ainda vais fazer melhor (mas já não é nada fácil...).
Querida amiga, evoluiste tanto em tão pouco tempo.
Beijo.
Enviar um comentário