quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Natal, luz, brilho e sobretudo muito amor


Um alfinete para a Anabela M. . No Outono, temos de ir buscar agasalhos, roupa quentinha: camisolas, casacos, camisolões... E um bonito alfinete torna especial qualquer casaco por mais simples que seja ou, então, confere aquele toque especial àquela peça já de si lindíssima.
Este alfinete tem vários cristais em vários tons de azul, uma bola de veludo com terminais prateados, uma peça bege e outra azul bebé em porcelana, missangas, uma fita azul escura e uma flor feita em fita azul turquesa com uma pérola no olho da flor.

Está a chegar a época mais bonita do ano, o Natal, e com ele tudo se enche de luz, de brilho e de cor.
Já cheira a Natal, as ruas começam a estar enfeitadas e até já se ouve música natalícia nas lojas.
Há uns anitos, por esta altura, andava a ler o conto "O Cavaleiro da Dinamarca" à minha filha, ela ainda não sabia ler e todas as noites, seguíamos um ritual que acabava sempre com uma história antes de dormir. Ela inventava as histórias que tinha que me contar, tendo como ponto de partida as imagens dos livros. Eram histórias engraçadas onde reinava a imaginação e o mundo encantado das crianças, onde não cabia nunca a injustiça, a malícia, o medo... onde havia paz, comida, amor para todos, independentemente da cor, da religião, do sexo, da idade. "Deus não quer que as pessoas sofram, muito menos as crianças e os velhinhos", dizia ela para me explicar a razão pela qual nas suas histórias não havia maus nem guerra.
No dia seguinte, lia eu um conto e, como estava a dizer, tratava-se de mais uma história de Sophia de Mello Breyner, esta sobre o Natal. É um conto lindíssimo que começa com os preparativos da maior festa do ano - "a noite comprida e fria de Natal" - em casa do Cavaleiro. Ali, tudo era enfeitado, decorado com motivos da época: grandes coroas de azevinho, a árvore coberta de luzes; a comida começava a ser confeccionada muitos dias antes: grandes peças de carne assada, vinho quente e cerveja com mel, bolos de mel e trigo. A ceia decorria perto da grande lareira, numa mesa enorme muito comprida que era armada para o efeito...
E, a minha filha, de repente, interrompeu-me e perguntou "Porque não enfeitamos também a nossa casa como faz a família do Cavaleiro?" Até aí, nós limitávamo-nos a enfeitar um pinheiro e a fazer o presépio. Eu respondi-lhe que ia pensar e ela disse logo "Eu ajudo-te."
Pois bem, a partir daí, quando chega o mês de Novembro, começamos a enfeitar a casa e só terminamos já muito perto do Natal. A verdade é que nos dá um imenso prazer fazer os enfeites de Natal e o presépio. Este é feito na rua e temos sempre muitos espectadores. O ano passado, atrasámo-nos e puseram-nos recados na caixa do correio a pedir que fizéssemos o presépio.
Na noite de Natal, junta-se toda a família e é uma alegria.

Então, como podem ver pelas imagens, nós já começámos a pôr as decorações de Natal, mas ainda falta muito, isto é só um cheirinho, porque todos nós temos muito trabalho: uns estudam, outros trabalham fora da cidade e eu sou mãe a tempo inteiro, esposa, filha, irmã, professora, amiga, dona de casa, cozinheira... não me sobra, por vezes, muito tempo para mim, mas dou todo o apoio que posso aos que me rodeiam.
Enquanto professora, fora as aulas, apoio os meus alunos e ex-alunos através do messenger, tirando dúvidas e dando algumas "dicas" para os seus trabalhos, faço os meus próprios textos informativos e as propostas de leitura, guiões de leitura, análises de obras, resumos da matéria... Neste momento, terminei uma proposta de análise do conto "A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho" de Mário de Carvalho que vou brevemente dar no 8º ano.






















Até breve! Que tal um cheirinho a Natal também nas vossas casas! Viva a imaginação e o amor!

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