domingo, 23 de dezembro de 2007

Feliz Natal !

É Natal! Tempo de Paz e de Amor!

O espírito de Natal está no ar. As lojas estão decoradas e as ruas estão mais bonitas. As nossas casas são invadidas pela cor e pelo brilho: a árvore de Natal, o presépio, as coroas, os centros de mesa, as velas, as bolas coloridas, os anjos, os presentes …
E esta mistura de cores e de brilho invade não só o nosso lar, mas sobretudo o nosso coração.
O vermelho, o verde e o branco são as cores típicas do Natal, mas o dourado misturado com a prata também criam um ambiente de magia.
O vermelho é a cor do Pai Natal, o verde o tom das árvores e o branco faz-nos sonhar com a neve a cair numa típica noite de Natal.
As três cores estão por todo o lado para nos lembrar a solidariedade, a troca de presentes e o convívio familiar que caracterizam as festividades de Natal.

Vermelho
A cor vermelha simboliza o amor, o calor da família e a alegria, apelando aos sentimentos mais nobres do coração. Mas esta cor, com que imaginamos o Pai Natal, não vem da sua antiga lenda nórdica. Foi através da publicidade à Coca-Cola que a figura do velhinho de barba branca, vestido de vermelho, se tornou tão popular entre as crianças.

Verde
O verde simboliza a esperança e a vida. Os ramos de azevinho são tradicionalmente utilizados na decoração de Natal. O azevinho tem sido, ao longo dos séculos, um arbusto muito apreciado, porque se mantém verde e dá bagas vermelhas, mesmo no pino do Inverno.

Branco
A cor branca simboliza tranquilidade, paz e eternidade. É comum escolhermos uma toalha branca para a ceia de Natal ou acendermos velas como elemento decorativo. Uma tradição que vem de tempos muitos antigos e que costumava simbolizar o nascimento de Cristo. Também se pensa que a luz brilhante da chama da vela representa a estrela de Belém.

Dourado e prateado
A combinação de dourado e prata pode substituir o tradicional vermelho e verde, dando um ar mais moderno e sofisticado à decoração, produzindo um efeito de requinte fantástico.

Vamos lá, meninas, a tirar as toalhas de linho das gavetas e a louça mais bonita que têm nos louceiros. Chegou a hora de alisar toalhas e guardanapos, de escolher louças, talheres, copos, castiçais, velas...






Enfeita as tuas velas

Procura os teus melhores candelabros ou castiçais e cria um simples e elegante centro de mesa para o teu Natal. Compra velas douradas, prateadas e vermelhas; acrescenta um bonito laço e está o centro de mesa completo!

Que materiais precisarás para o centro de mesa?

- Candelabros ou castiçais
- Velas em várias cores
- Laços que combinem com a tua decoração de Natal ou mesa
- Pinhas (opcional)

Indicações :

Em primeiro lugar, reúne todos os candelabros ou castiçais que pretendes usar e limpa-os bem até que fiquem reluzentes.
De seguida, escolhe velas que combinem com as cores dos pratos do teu serviço de Natal ou tema da decoração da tua casa.
Coloca laços nos castiçais e mesmo nas próprias velas, mas bem abaixo da área da chama.


Truques e dicas:

- Para que as velas durem mais tempo, congela-as antes de as usar.
- Sempre que possível compra velas anti-pingos, pois estas não estragam os laços com gotas de cera quente.
- As velas e castiçais não têm de ser do mesmo conjunto; se usares vários tipos consegues um efeito mais interessante e variado.
- Os arranjos devem conter um número impar de velas (3, 5, 7, etc.).
- Este tipo de decoração também pode ser colocado em mesas de apoio, lareiras e mesas de café.
- Para um efeito mais trabalhado, coloca os candelabros sobre uma travessa e coloca pequenas pinhas em volta dos castiçais. Salpica a base com neve artificial.

- Um objecto requintado e elegante pode tornar-se num centro de mesa finíssimo e numa prova de bom gosto.
- Coloca em destaque uma linda peça de Natal no centro da tua mesa de jantar.
- Procura em lojas de decoração tipo Atlantis, Vista Alegre ou outras, objectos de Natal que possam ocupar este lugar especial na tua mesa. Pode ser um Pai Natal, um Presépio, um Trenó, uma Árvore de Natal em miniatura, uma Jarra, etc.

Agora, as últimas novidades:
Colar com missangas de madeira, bolas em madeira, bolas revestidas de fio e de missangas e discos forrados com linha castanha com florzinhas douradas no centro.

Colar em fimo preto com prata, missangas pretas e brancas e canudinhos prateados.



Alfinete com bonequinha.

Caixas, caixitas, caixinhas...






mym deseja:

Feliz Natal !

Quisera
Senhor, neste Natal,
armar uma árvore e nela
pendurar, em vez de bolas, os
nomes de todos os meus amigos.
Os amigos de longe, de perto. Os antigos e
os mais recentes. Os que vejo a cada dia e os
que raramente encontro. Os sempre lembrados e
os que às vezes ficam esquecidos. Os constantes e os
intermitentes. Os das horas difíceis e os das horas alegres.
Os que, sem querer, eu magoei, ou sem querer me magoaram.
Aqueles a quem conheço profundamente e aqueles de quem conheço
apenas a aparência. Os que pouco me devem e aqueles a quem muito devo.
Meus amigos humildes e meus amigos importantes. Os nomes de todos os que já
passaram pela minha vida. Uma árvore de raízes muito profundas para que seus nomes nunca sejam arrancados do meu coração. De ramos muito extensos para que novos nomes vindos de todas as partes venham juntar-se aos existentes. Uma árvore
de sombras muito
agradáveis para
que nossa amizade,
seja um momento de
repouso nas lutas da vida.
Que o Natal esteja vivo em cada dia do Ano que
se inicia para que possamos juntos viver o amor!!


Para finalizar, dedico dois poemas a todos os meus amigos e visitantes:

A NOITE DE NATAL

Em a noite de Natal
Alegram-se os pequenitos;
Pois sabem que o bom Jesus
Costuma dar-lhes bonitos.

Vão se deitar os lindinhos
Mas nem dormem de contentes
E somente às dez horas
Adormecem inocentes.

Perguntam logo à criada
Quando acorde de manhã
Se Jesus lhes não deu nada.

– Deu-lhes sim, muitos bonitos.
– Queremo-nos já levantar
Respondem os pequenitos.

Mário de Sá-Carneiro


DIA DE NATAL

Hoje é dia de ser bom.
É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,
de falar e de ouvir com mavioso tom,
de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.

É dia de pensar nos outros. Coitadinhos. Nos que padecem,
de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,
de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.

Comove tanta fraternidade universal.
É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,
como se de anjos fosse,
numa toada doce,
de violas e banjos,
Entoa gravemente um hino ao Criador.
E mal se extinguem os clamores plangentes,
a voz do locutor
anuncia o melhor dos detergentes.

De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
e as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?
Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)

Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.
Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas
e fazem adeuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.

Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,
cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,
as belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.

Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,
como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores.

A Oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.
Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.
E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento
e compra. Louvado seja o Senhor! O que nunca tinha pensado comprar.

Mas a maior felicidade é a da gente pequena.
Naquela véspera santa
a sua comoção é tanta, tanta, tanta,
que nem dorme serena.

Cada menino
abre um olhinho
na noite incerta
para ver se a aurora
já está desperta.
De manhãzinha,
salta da cama,
corre à cozinha
mesmo em pijama.

Ah!!!!!!!!!!

Na branda macieza
da matutina luz
aguarda-o a surpresa
do Menino Jesus.

Jesus
o doce Jesus,
o mesmo que nasceu na manjedoura,
veio pôr no sapatinho
do Pedrinho
uma metralhadora.

Que alegria
reinou naquela casa em todo o santo dia!
O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,
fuzilava tudo com devastadoras rajadas
e obrigava as criadas
a caírem no chão como se fossem mortas:
Tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá.

Já está!
E fazia-as erguer para de novo matá-las.
E até mesmo a mamã e o sisudo papá
fingiam
que caíam
crivados de balas.

Dia de Confraternização Universal,
Dia de Amor, de Paz, de Felicidade,
de Sonhos e Venturas.
É dia de Natal.
Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.
Glória a Deus nas Alturas.

António Gedeão

1 comentário:

Maria Bettencourt Lemos disse...

Boa Tarde Mena,
Obrigada pela sua visita e comentario deixado.
segui a sua sugestão e vim conhecer o seu blog, do qual gostei bastante e sobretudo pela criatividade e beleza das peças publicadas.
Muitos Parabens, Felicidades e Sucesso!
Maria Lemos

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