domingo, 27 de janeiro de 2008

O mar enrola na areia...




Porta-chaves com coração em feltro bordado de um lado com missangas, bolas em madeira, fimo e metal prateado.

Porta-chaves com flor em feltro, peças de formatos diversos em fimo, madeira e acrílico.

Brincos com cristais e peças de metal prateado.


Nazaré

















Uma praia linda, o bonito casario branco dos pescadores e os enormes penhascos que se debruçam sobre o mar de um azul intenso fazem desta vila piscatória um destino turístico de eleição. Ainda podemos ver pescadores vestidos com camisas de xadrez e calças pretas a remendar as redes de pesca e as suas mulheres com sete saias rodadas a secar o peixe sobre o areal, perto dos seus barquinhos coloridos.

Para os apreciadores de peixe e marisco, a Nazaré oferece peixe e marisco fresquíssimos cozinhados de diferentes maneiras: Caldeirada à Nazarena, as típicas sardinhas assadas, cherne e robalo grelhados, lavagantes, lagosta e santola.

O Sítio da Nazaré é uma localidade visitada por muitos peregrinos. Aqui, encontramos a linda Igreja da Nossa Senhora da Nazaré e, em seu redor, encontra-se o Terreiro da Romaria e o Hospital. Esta Igreja antiga tem traços típicos do barroco. O seu interior é de uma beleza única. O seu tecto de madeira e o altar-mor trabalhado são prova viva dos séculos passados. No altar encontra-se a imagem da Virgem e do Menino oferecidos por D. João V. Nas traseiras deste santuário situa-se o Hospital. Ao fundo da rua D. Fuas situa-se o Museu Etnográfico e Arqueológico Dr. Joaquim Manso. O lugar mais bonito do Sítio da Nazaré é o Miradouro do Suberco que nos mostra uma bela vista da praia. Na outra ponta do Suberco, encontra-se o Forte de S. Miguel Arcanjo, datado do séc. XVII, onde está instalado o farol.

A ligação da praia e do Sítio faz-se através do Ascensor da Nazaré, conhecido como Elevador. Este meio de transporte, que permite a ligação das duas localidades, é visitado anualmente por milhares de pessoas que aproveitam para ver a magnífica vista da praia da Nazaré.

No outro extremo da praia, encontra-se a Pederneira. A Pederneira foi durante muitos anos, entre os sécs. XII e XIV, um porto de mar, onde existiu um dos estaleiros mais activos de Portugal.




D. Fuas Roupinho

D. Fuas Roupinho, cavaleiro destemido e almirante da armada portuguesa no tempo de D. Afonso Henriques, era um grande devoto de Nossa Senhora de Nazaré. Talvez porque fosse sensível ao facto daquela imagem ter vindo da terra onde viveu Jesus e em circunstâncias misteriosas.

Um dia, quando D. Fuas ia em perseguição de um veado numa manhã de forte nevoeiro, sucedeu que, com o entusiasmo de alcançar o animal, não se apercebeu que por trás duns rochedos altaneiros se ocultava o mar impetuoso.

E avançou sempre até que deixou de ver o veado e sentiu que ia precipitar-se também no abismo.

Naquele instante de aflição, cheio de fé, pediu à Virgem Nossa Senhora que lhe valesse. Então o cavalo estancou, e com as patas dianteiras levantadas, já fora da penedia, conseguiu equilibrar-se e não cair no enorme precipício.

E ainda hoje, se vêem marcadas nas rochas as ferraduras do cavalo de D. Fuas Roupinho e na capelinha, lá está nossa Senhora de Nazaré a receber a veneração dos que crêem e não esquecem o milagre.


É tempo de poesia...

Aqui estão os poemas que conquistaram o 1.º e 2.º lugares do Lions clube concurso de poesia da EBI de S. Onofre, o Rafael é meu aluno e a Ana é a minha filhota querida.


Paz no mundo

Oiço o choro da criança,
Vejo o seu olhar triste,
Vive mal a sua infância,
Porque é que o sofrimento existe?

Diga-me porquê, professora,
Tanta guerra se faz?
Porque no mundo não há paz?

Não sei o motivo das guerras,
Não compreendo porque o homem destrói,
Será que esqueceu a bondade?
Não sente que a violência dói?

Diz-me como, professora,
Se pode criar paz no mundo?
Como se pode viver
Sem esse terror vagabundo?

O mundo precisa de paz!
Paz é ter bom coração
Paz é o que a bondade nos traz,
Amor, tranquilidade e união.

Rafael Saldanha, 7.º A, 11 anos


A Paz

Sonhei
Que havia paz.

Desse sonho recordo
O calor de uma mão amiga
O sorriso aberto do meu irmão
O vento forte beijando meu rosto.

Um dia sonhei
Com a paz no mundo.
E o sol brilhava
O povo cantava
Abriam-se sorrisos de boca em boca
E olhares firmes, sem medo.
E na terra inculta
Brotaram flores frágeis
Flores de esperança
À procura do calor do sol.

Um dia sonhei...
Acordei de repente
E chorei...
Pois vi que tinha sonhado.

Ana Margarida, 8.ºA, 13 anos


Lindos poemas!

Até à próxima!

3 comentários:

Maria Oliveira - FazendoArte disse...

Teus chaveiros estão muito fofos
e as paisagens são fantásticas: o paraíso

bjs
e uma ótima semana

Anónimo disse...

Olá, professora!
Tem coisas muito giras aqui, nunca pensei que fosse tb uma artista. Parabéns!
Olhe, quando li os poemas sobre a paz, lembrei-me que nós tb concorríamos sempre. Que giro é continuar a fazer com os alunos essa actividade.
Ah! Já me esquecia tive 18 a LPO, não a estou a deixar mal, pois não?
Bj
Anabela S.

Anónimo disse...

Os porta-chaves com muitos penduricos ficam um espectáculo!!

*mUah,
Joanita

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