segunda-feira, 28 de abril de 2008

Mentiras!...

Mentiras

Ai quem me dera uma feliz mentira
que fosse uma verdade para mim!”

J. Dantas

Tu julgas que eu não sei que tu me mentes
Quando o teu doce olhar pousa no meu?
Pois julgas que eu não sei o que tu sentes?
Qual a imagem que alberga o peito meu?

Ai, se o sei, meu amor! Em bem distingo
O bom sonho da feroz realidade…
Não palpita d´amor, um coração
Que anda vogando em ondas de saudade!

Embora mintas bem, não te acredito;
Perpassa nos teus olhos desleais
O gelo do teu peito de granito…

Mas finjo-me enganada, meu encanto,
Que um engano feliz vale bem mais
Que um desengano que nos custa tanto!

Florbela Espanca - A mensageira das violetas



Falar verdade a mentir

É um texto dramático de Almeida Garrett, escrito em 1825.
A acção desenrola-se em Lisboa, no século XIX. A peça contém apenas um acto (acto único) que é composto por dezassete cenas.
A obra é uma crítica (cómica) à sociedade da altura.

A peça baseia-se num conjunto de situações equívocas, originadas por um mentiroso compulsivo que pretende casar com a filha de um homem honesto que está apostado em apanhá-lo em pelo menos uma das suas múltiplas mentiras. A futura noiva do mentiroso e os criados tentam salvar a situação de modo a que todas as mentiras sejam encobertas.

Esta peça gira em torno do casamento de Duarte e Amália. Amália só casará com Duarte se este não for apanhado em nenhuma intrujice.
Duarte, no entanto, é um mentiroso compulsivo e vê o seu futuro comprometido ao saber que Brás Ferreira, negociante do Porto e seu futuro sogro, veio a Lisboa com o intuito de o apanhar numa mentira para ter uma desculpa para desfazer o casamento da filha. Ele é um pessoa que põe a honestidade acima de tudo e não tolera mentirosos.
Felizmente, sem o saber, Duarte conta com dois grandes aliados: Joaquina e José Félix que, com o objectivo de receberem "cem moedas" de dote no dia do casamento de Duarte e Amália, o irão ajudar a sair-se airosamente de todas as mentiras criadas, fazendo com que as patranhas se transformem em verdades. No fim da peça, Duarte promete não mentir mais:

Duarte – Protesto-lhe que hoje foi o último dia da minha vida que me deixei cair neste maldito vício... E nem eu sei como foi; queria-me defender... vinham umas atrás das outras... por fim... não sei... Mas acabou-se: não torno mais a mentir; custa muito, dá muito trabalho. Vi-me em ânsias! Juro que me hei-de emendar... já estou emendado. – José Félix, nunca me hei-de esquecer da lição que me deste, e prometo pagar-ta.”


Trata-se de um espectáculo verdadeiramente hilariante em que o público torce para que Duarte não seja apanhado, estabelecendo, por isso, uma relação "muito forte" com Joaquina e José Félix.



Trabalhinhos: pregadeira em feltro cor-de-rosa forte com pérolas, conta de cristal e arame de prata.
Brincos com pérola rosa escuro e arame de prata a condizer com a pregadeira.

Recebi este miminho da Cátia. Fiquei muito feliz e desde já quero agradecer -lhe!... OBRIGADA, amiga!

Como gosto de todos os blogues que visito, passo a todas as meninas que passam por aqui! Um beijinho grande para todas!

Um prémio para a visitante 10001

Pois é, decidi atribuir um presentinho mym à amiga nº 10001. Vamos lá meninas! Só têm de aparecer e provarem-me que foram a 10001.ª visitante. Fácil, não é? Não se esqueçam de deixar também um comentário.

16 comentários:

Brisa de Amor disse...

Oi Mena!

Obrigada amiga pela visita!
vim a desejar una otima semana para vc!

muitos beijos y parabens pelo premios y trabalhos!

Marilú disse...

Oi amiga...vim desejar uma ótima semana pra vc e também para agradecer o mimo...adorei...Bjssssss

Alexandrina disse...

Olá amiga!
Tb já recebi este mimo e obrigado por tb por ele. Tb sou sua fã...
Quanto ao prémio da visitante nº10001 vou estar atenta...

Beijinhos

APO (Bem-Trapilho) disse...

olá amiga!
adoro esta peça. vi uma versao encenada pelo TAS em Setúbal há um monte de anos e achei divertidissimo o texto que até entao nao conhecia. Há pouco tempo sei que deu na RTP (penso eu) uma outra encenação da mesma peça. Adoro teatro! :)
E olha, a tua nova pregadeira está um espanto assim como os brincos! adorei! :)
bjokas

Maria Bettencourt Lemos disse...

Olá Mena,

Cultura e cultura...vou dar o teu link á minha filha Rita...acho que atraves do teu blog ...vai melhorar os conhecimentos e absorvê-los de uma forma muito agradavel!
Os brincos são de uma beleza e invulgaridade...fantasticas!
E a pregadeira...espectacular!
Beijinhos para ti e boa semana
Maria lemos

Anónimo disse...

Hoje estou a passar mesmo à corrida mas não quis deixar de dar o meu beijinho e dizer que adorei a tua pregadeira rosa ;)

*mUah,
Joanita

Anónimo disse...

Ola
Trabalhinhos lindos :)
Jinhos

Edilene Ruth disse...

OLÁ,QUER PARTICIPAR DE UMA TROCA? ESTOU ORGANIZANDO UMA TROCA, COM UM TEMA DIFERENTE, VENHA ATÉ MEU BLOG.
BEIJOS EDILENE.

Sylvana disse...

Se ve muy divertida esa obra que relata.
Me encantan esas caravanas que has hecho.
Un beso grande.
Syl

Chocolate disse...

ola!
passei para desejar bom feriado!
beijinhos!! :)

Siry Pérez disse...

Lindo menssagen Belho poema

Paso a desejar un bom feriado e beijinhos para você

Siry Pérez disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Siry Pérez disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Habiba disse...

Bem... mas estes brinquinhos estao lindos!! perfeitos para uma ocasião especial... e a pregadeira tambem esta fantastica. beijinhos

Unknown disse...

amei ta mt bonitos amei tds os teus trabalhos

maiu :) manchinha da vaca disse...

Olá querida, olha só que coincidencia, eu estava a visitar seu blog, e vi que tinha um mimo a visitante 10.001 e não é que sou a visitando desse numero magico... irei lhe enviar um email com o print, beeeijos grandes!

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