quarta-feira, 17 de março de 2010

«O essencial é invisível para os olhos»


Visita de Estudo a Lisboa
ida ao teatro e ao Museu da Marinha

NO MEU PLANETA


Trata-se de uma adaptação livre para teatro da obra “O Principezinho” de Antoine de Saint-Exupéry. O Principezinho, personagem principal da história, irá iniciar uma caminhada recheada de aventuras e peripécias na ânsia de encontrar novos amigos e de descobrir coisas novas. Esta é uma viagem de procura e descoberta. Procura-se o que é realmente importante e essencial. E «o que é importante não se vê», porque «o essencial é invisível para os olhos» e «só se vê bem com o coração.» É uma história que nos faz repensar os valores da amizade, do amor, das coisas simples da vida. No Meu Planeta é para ser visto com o coração, porque «o essencial é invisível para os olhos».




Queres ver os vídeos de O Principezinho? Então clica aqui!

O almoço foi em Belém. O dia estava lindo, o sol brilhava.



Museu da Marinha

O Museu da Marinha foi fundado pelo Rei D. Luís I em 1863, tendo sido transferido para as suas actuais instalações no Mosteiro dos Jerónimos em 1962. Reúne material relativo às várias marinhas: fluvial; mercante; pescas; guerra, mostrando a evolução cronológica das embarcações, através de miniaturas dos barcos reais. Exibe uma variada colecção de embarcações verdadeiras, para além de maquetas, miniaturas, instrumentos de navegação, livros e embarcações de assinalável dimensão e variedade. O Pavilhão das Galeotas expõe galeotas e barcos em tamanho real como o Bergantim Real do reinado de D. Maria I ou o Iate Real Sirius. Aqui está também exposto o hidroavião utilizado por Gago Coutinho e Sacadura Cabral na travessia do Atlântico Sul.
Aqui fica uma parte das fotos que tirei no museu.














A corrente renascentista da lírica camoniana


Está o lascivo e doce passarinho
Co'o biquinho as penas ordenando,
O verso sem medida, alegre e brando,
Espedindo no rústico raminho.

O cruel caçador, que do caminho
Se vem, calado e manso, desviando,
Na pronta vista a seta endireitando,
Lhe dá no Estígio lago eterno ninho.

Destarte o coração, que livre andava,
(Posto que já de longe destinado),
Onde menos temia, foi ferido.

Porque o Frecheiro cego me esperava,
Para que me tomasse descuidado,
Em vossos claros olhos escondido.


Luís de Camões



O soneto


O soneto foi introduzido em Portugal por Sá de Miranda que lidou em Itália com a obra do seu criador italiano – Petrarca, e regressado a Portugal, divulgou e cultivou o género.

Este metro permite hipóteses de expressão mais variadas, na medida em que, sendo mais longo e admitindo uma maior variedade de acentos e de pausas, se torna mais flexível, dando uma maior liberdade criativa ao poeta.



Breve análise do soneto

O tema deste soneto é a paixão que domina o sujeito poético. Tal como o passarinho "lascivo" (travesso, alegre) e descuidado, cantando sobre um ramo, foi morto por um caçador, também o sujeito lírico, livre de preocupações amorosas foi ferido pelas setas do "Frecheiro cego" (Cupido), escondido nos "claros olhos" da sua amada.
O soneto divide-se em duas partes:
- A primeira parte é constituída pelas duas quadras, em que se conta a história do passarinho travesso e alegre ("lascivo"), que cantava descuidadamente ("o verso sem medida, alegre e brando, / espedindo no rústico raminho"), e foi morto pelo "cruel caçador".
- A segunda parte é constituída pelos dois tercetos e é o segundo momento da comparação ("destarte") com o que aconteceu ao seu coração livre e "descuidado" e que foi ferido por Cupido ("o Frecheiro cego") ardilosamente escondido nos olhos da amada.
O soneto assume, assim, a forma de uma comparação entre o que acontece ao passarinho e ao sujeito poético. a primeira parte é o primeiro termo da comparação e a segunda parte é o segundo termo de comparação, funcionando a palavra "destarte" como elemento de ligação.


Caracterização do passarinho, do caçador, do coração e do Frecheiro

1. Caracterização directa por adjectivos:
passarinho - lascivo e doce;
caçador - cruel;
coração - livre, "posto que já de longe destinado" (fatalismo);
Frecheiro - cego (fatalismo).

2. Caracterização directa por expressões verbais:
passarinho - Com o biquinho as penas ordenando, O verso sem medida espedindo;
caçador - que do caminho se vem calado e manso desviando, a seta endireitando, em morte lhe converte o caro ninho;
coração - descuidado (o inesperado), onde menos temia, foi ferido (o inesperado);
Frecheiro - esperava escondido.

3. Caracterização directa por diminutivos

passarinho - passarinho, biquinho, raminho.

4. Caracterização indirecta por adjectivos:
passarinho - alegre e brando.


A duplicidade e o paralelismo da estrutura narrativa do texto é bem visível, repara:

1.ª parte:

Personagens
- Caçador
- Passarinho

Acção
- O caçador em morte lhe converte o caro ninho.

Espaço
- O caçador - do caminho se vem (...) desviando.
- O passarinho - no rústico raminho

Tempo
- (quando) ordenava as penas com o biquinho e espedia o verso sem medida.


2.ª parte:


Personagens
- Frecheiro
- Coração

Acção
- O coração foi ferido pelo Frecheiro.

Espaço
- O coração - onde menos temia.
- O Frecheiro - em vossos claros olhos escondido.

Tempo
- (quando) andava livre (...) descuidado.





Trabalhinho:

Porta-chaves


A Mena na cozinha

Bolo de bolacha


2 pacotes de natas

1 lata de leite condensado cozido

4 folhas de gelatina

café

bolacha Maria

água



Numa taça, coloque as folhas de gelatina num pouco de água fria.

Bata as natas com o leite condensado até engrossar e aumentar de volume. Derreta a gelatina ao lume com um pouco de água e adicione-as ao preparado anterior, envolvendo bem.


Coloque bolachas embebidas em café numa forma de fundo amovível e cubra cada camada com o creme, vá alternando até este acabar.

Leve ao frigorífico umas horas.
Antes de servir polvilhe com bolacha Maria picada.


Delicie-se!

5 comentários:

Nile e Richard disse...

Oi coração.
A peça me parece muito bonita.
O museu e as miniaturas são lindos.A sua cozinha como sempre saborosa.Os trabalhinhos estão mimosos,enfim tudo de muito bom gosto e qualidade.
bjtos.Nile.

Maria Cusca disse...

Graças a Deus que o Sol brilhou, para alegrar a visita de estudo.
As fotos ficaram muito bonitas.
adorei o trabalhinho e claro a sobremesa está deliciosa.
Jinhos e bom fim de semana

Mona Lisa disse...

Olá Mena

Mais uma visita guiada que me proporcionaste.
Obrigada.

Gostei muito do porta-chaves.
Cheguei mesmo a horas de jantar e fico para a sobremesa.

Bjs.

Sonia Facion disse...

Oi Mena!!!!

Ai queroum pedaço desse bolo, melhor, quero ele inteiro.
Nossa me parece muito bom!!!!!!

Lindo esse Museu da MArinha, gostei do vitral!!!!

bjks

Sonia

~*Rebeca*~ disse...

Menina linda,

Estamos numa correria só, tentando conciliar trabalho com viagem de amor, por isso, assim que chegarmos da lua de mel, o carinho de sempre vai ser cheio de felicidade e sem pressa.

Beijo bem grandão.

Rebeca

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