terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Frei Luís de Sousa - Manuel de Sousa Coutinho


Personagens

Manuel de Sousa Coutinho


Manuel de Sousa Coutinho (mais tarde Frei Luís de Sousa) é um nobre e honrado fidalgo, cavaleiro de Malta, que queima o seu próprio palácio para não receber os governadores. Embora apresente a razão a dominar os sentimentos, por vezes, estes sobrepõem-se, quando se preocupa com a doença da filha. É um bom pai e um bom marido.

No acto I, assume uma atitude condizente com um espírito clássico, deixando transparecer uma serenidade e um equilíbrio próprios de uma razão que domina os sentimentos e que se manifesta num discurso expositivo e numa linguagem cuidada e erudita:

- é patriota, corajoso e decidido;

- não sente ciúmes pelo passado de Madalena;

No acto III, evidencia uma postura acentuadamente romântica: a dor, após a chegada do Romeiro, parece ofuscar-lhe a razão, tal é a forma como exterioriza os seus sentimentos, fazendo-o de uma forma um tanto violenta, descontrolada e, por vezes, até contraditória (a razão leva-o a desejar a morte da filha e o amor impele-o a contrariar a razão e a suplicar desesperadamente pela sua vida).

Esta personagem, do ponto de vista psicológico, evolui de uma personalidade de tipo clássico (actos I e II) para uma personalidade de tipo romântico (acto III).

Manuel de Sousa Coutinho terá o mesmo destino que sua esposa – morte psicológica – Catástrofe -, não devido à fraqueza de carácter, mas por constatar a ilegitimidade da sua presença naquele casamento, naquela família (“Fui eu o autor de tudo isto, o autor da minha desgraça e da sua desonra deles…”); ele que sempre zelou pela integridade, mesmo sofrendo, não deixou de tomar as decisões que lhe pareceram certas e adequadas a determinada situação (incêndio do seu palácio e decisão de professar). Com a chegada do Romeiro (D. João de Portugal, que é o dono daquela casa, o marido da sua mulher), Manuel de Sousa Coutinho retirou-se da vida (“Para nós já não há senão estas mortalhas (tomando os hábitos de cima da banca) e a sepultura de um claustro.”). Manuel de Sousa Coutinho menospreza os receios de sua esposa quanto a mudarem-se para o palácio de D. João, apelidando-os de “vãs quimeras de crianças” e “caprichos” e não evidencia, ao longo da peça, qualquer temor ou constrangimento, no entanto, submete-se ao Destino; ele que se mostrou ao longo da peça ser capaz de desafiar (“Hybris” – incendeia o seu palácio para não dar alojamento aos governadores) e de se impor (dá ordens, é activo, não se deixa influenciar pelo pânico da esposa), parecendo-lhe livre nas suas resoluções, está, contudo, a contribuir drasticamente para a fatalidade, o Fado que sobre ele – o português, o marido, o pai – caiu (juntamente com a sua família). A par de tal dinamismo, Manuel revela-se ingénuo e pouco perspicaz no menosprezo para com as inquietações de sua esposa (“Madalena! / Oh! Querida mulher minha, parece que vou eu agora embarcar num galeão para a Índia… Ora vamos;”), ao mesmo tempo que esta sua atitude toma um cariz irónico para o espectador (“E o presente, esse é meu, meu só, todo meu (…)”), uma vez que Manuel de Sousa Coutinho não se apercebe que, de facto, o seu presente, a sua vida inclui necessariamente D. Madalena e, à vida desta, está inerente a presença de D. João de Portugal: Manuel de Sousa Coutinho mostrou-se determinado em separar o passado do presente, mas foi irremediavelmente condenado por este (“(…) arrastei na minha queda, que lancei nesse abismo de vergonha (…)”). Manuel de Sousa Coutinho ao refugiar-se num convento, que lhe proporciona o isolamento necessário à escrita, encarna o mito romântico do escritor.


A Mena na cozinha

Perna de peru recheada

1 perna de peru
1 farinheira
salsa
sal
pimenta
azeite
2 colheres de polpa de tomate
1 colher de pasta de pimentão
7 dentes de alho
louro
1,5 dl de vinho branco
espinafres
cogumelos
batatas

Enquanto retira o osso à perna de peru, coza a farinheira. Retire a pele à farinheira, pique a salsa e um dente de alho bem picadinhos. Misture à farinheira, fazendo uma pasta. Coloque esta pasta no meio da perna do peru, enrole e ate bem. Misture a polpa de tomate com a pasta de pimentão e barre a perna de peru. Tempere com sal, pimenta, louro e os restantes alhos picados e reserve durante, pelo menos, uma hora. Regue com um fio de azeite e o vinho branco.

Leve ao forno a 180º.

Entretanto, salteie os espinafres num pouco de azeite onde alourou um dente de alhos. Tempere com sal e pimenta.

Salteie igualmente os cogumelos e frite as batatas.

Sirva a perna de peru com espinafres e cogumelos salteados e batatas fritas.
Bom apetite!


Trabalhinho:


9 comentários:

~*Rebeca*~ disse...

Mena,

Um 2011 repleto de muita saúde e paz.

Beijo imenso.

Rebeca

-

Mona Lisa disse...

Olá Mena

Bom Ano Novo para ti e família.

Beijinhos.

Sonia Facion disse...

Oi Mena!!!!

Hummmmmmmmmmm...essa perna de peru me parece mui gostosa!!!!

Que seu Novo Ano seja de muitas benção vindo do céu e seu guarda- chuva tbm esteja quebrado.

Bjks

Sonia

Edilene Pacheco disse...

Olá Mena,
Fiquei muito feliz com sua visita.
E achei o máximo o recado deixado, muito obrigada.
Para você também desejo enxurrada de coisas boas. Um ano novo cheio de criações, alegrias, poemas e receitas maravilhosas.

Bjssss

☼ Carolina ☼ disse...

♥¸.•*¨)¸.•*¨)
(¸.•´♥♥.¸.•´¸.•*´¨)
........|___|...
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........|000|...
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........|000|...Felíz año 2011 !!
.........\00/....
..........\0/..... Te deseo mucho amor,
...........||..... alegrías, paz,
...........||..... y esperanza.
...........||...... Abrazo
........._||_.... Carolina
♥¸.•*¨)¸.•*¨)
(¸.•´♥♥.¸.•´¸.•*´¨)

Maria Cusca disse...

Querida amiga!
Feliz Ano Novo, e em 2011 cá nos encontraremos, para celebrar e reforçar a nossa amizade.
Jinhos grandes

Cidinha disse...

Mena querida, passei para te desejar um Feliz Ano Novo repleto de bençãos, saúde e paz. Obrigada pela companhia.

abraço
Cidinha

Luciana F. Damiano disse...

Olá!!
Obrigada pela visita e pelos votos de Ano Novo.
Desejo também a você e sua família um maravilhoso 2011.

beijos

Linda disse...

Olá Amiga
Que as realizações alcançadas este ano, sejam apenas sementes plantadas, que serão colhidas com maior sucesso no ano que está prestes a chegar.
Feliz 2011
Beijinhos
Linda

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