Personagens
Manuel de Sousa Coutinho
Manuel de Sousa Coutinho (mais tarde Frei Luís de Sousa) é um nobre e honrado fidalgo, cavaleiro de Malta, que queima o seu próprio palácio para não receber os governadores. Embora apresente a razão a dominar os sentimentos, por vezes, estes sobrepõem-se, quando se preocupa com a doença da filha. É um bom pai e um bom marido.
No acto I, assume uma atitude condizente com um espírito clássico, deixando transparecer uma serenidade e um equilíbrio próprios de uma razão que domina os sentimentos e que se manifesta num discurso expositivo e numa linguagem cuidada e erudita:
- é patriota, corajoso e decidido;
- não sente ciúmes pelo passado de Madalena;
No acto III, evidencia uma postura acentuadamente romântica: a dor, após a chegada do Romeiro, parece ofuscar-lhe a razão, tal é a forma como exterioriza os seus sentimentos, fazendo-o de uma forma um tanto violenta, descontrolada e, por vezes, até contraditória (a razão leva-o a desejar a morte da filha e o amor impele-o a contrariar a razão e a suplicar desesperadamente pela sua vida).
Esta personagem, do ponto de vista psicológico, evolui de uma personalidade de tipo clássico (actos I e II) para uma personalidade de tipo romântico (acto III).
Manuel de Sousa Coutinho terá o mesmo destino que sua esposa – morte psicológica – Catástrofe -, não devido à fraqueza de carácter, mas por constatar a ilegitimidade da sua presença naquele casamento, naquela família (“Fui eu o autor de tudo isto, o autor da minha desgraça e da sua desonra deles…”); ele que sempre zelou pela integridade, mesmo sofrendo, não deixou de tomar as decisões que lhe pareceram certas e adequadas a determinada situação (incêndio do seu palácio e decisão de professar). Com a chegada do Romeiro (D. João de Portugal, que é o dono daquela casa, o marido da sua mulher), Manuel de Sousa Coutinho retirou-se da vida (“Para nós já não há senão estas mortalhas (tomando os hábitos de cima da banca) e a sepultura de um claustro.”). Manuel de Sousa Coutinho menospreza os receios de sua esposa quanto a mudarem-se para o palácio de D. João, apelidando-os de “vãs quimeras de crianças” e “caprichos” e não evidencia, ao longo da peça, qualquer temor ou constrangimento, no entanto, submete-se ao Destino; ele que se mostrou ao longo da peça ser capaz de desafiar (“Hybris” – incendeia o seu palácio para não dar alojamento aos governadores) e de se impor (dá ordens, é activo, não se deixa influenciar pelo pânico da esposa), parecendo-lhe livre nas suas resoluções, está, contudo, a contribuir drasticamente para a fatalidade, o Fado que sobre ele – o português, o marido, o pai – caiu (juntamente com a sua família). A par de tal dinamismo, Manuel revela-se ingénuo e pouco perspicaz no menosprezo para com as inquietações de sua esposa (“Madalena! / Oh! Querida mulher minha, parece que vou eu agora embarcar num galeão para a Índia… Ora vamos;”), ao mesmo tempo que esta sua atitude toma um cariz irónico para o espectador (“E o presente, esse é meu, meu só, todo meu (…)”), uma vez que Manuel de Sousa Coutinho não se apercebe que, de facto, o seu presente, a sua vida inclui necessariamente D. Madalena e, à vida desta, está inerente a presença de D. João de Portugal: Manuel de Sousa Coutinho mostrou-se determinado em separar o passado do presente, mas foi irremediavelmente condenado por este (“(…) arrastei na minha queda, que lancei nesse abismo de vergonha (…)”). Manuel de Sousa Coutinho ao refugiar-se num convento, que lhe proporciona o isolamento necessário à escrita, encarna o mito romântico do escritor.
A Mena na cozinha
Perna de peru recheada
1 farinheira
salsa
sal
pimenta
azeite
2 colheres de polpa de tomate
1 colher de pasta de pimentão
7 dentes de alho
louro
1,5 dl de vinho branco
espinafres
cogumelos
batatas
Salteie igualmente os cogumelos e frite as batatas.
Sirva a perna de peru com espinafres e cogumelos salteados e batatas fritas.
Bom apetite!
Trabalhinho:
9 comentários:
Mena,
Um 2011 repleto de muita saúde e paz.
Beijo imenso.
Rebeca
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Olá Mena
Bom Ano Novo para ti e família.
Beijinhos.
Oi Mena!!!!
Hummmmmmmmmmm...essa perna de peru me parece mui gostosa!!!!
Que seu Novo Ano seja de muitas benção vindo do céu e seu guarda- chuva tbm esteja quebrado.
Bjks
Sonia
Olá Mena,
Fiquei muito feliz com sua visita.
E achei o máximo o recado deixado, muito obrigada.
Para você também desejo enxurrada de coisas boas. Um ano novo cheio de criações, alegrias, poemas e receitas maravilhosas.
Bjssss
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........|000|...Felíz año 2011 !!
.........\00/....
..........\0/..... Te deseo mucho amor,
...........||..... alegrías, paz,
...........||..... y esperanza.
...........||...... Abrazo
........._||_.... Carolina
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Querida amiga!
Feliz Ano Novo, e em 2011 cá nos encontraremos, para celebrar e reforçar a nossa amizade.
Jinhos grandes
Mena querida, passei para te desejar um Feliz Ano Novo repleto de bençãos, saúde e paz. Obrigada pela companhia.
abraço
Cidinha
Olá!!
Obrigada pela visita e pelos votos de Ano Novo.
Desejo também a você e sua família um maravilhoso 2011.
beijos
Olá Amiga
Que as realizações alcançadas este ano, sejam apenas sementes plantadas, que serão colhidas com maior sucesso no ano que está prestes a chegar.
Feliz 2011
Beijinhos
Linda
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