terça-feira, 21 de junho de 2011

Afinal não era "os finalmente" ainda!



Gosto muito de passear por aqui! Trata-se, verdadeiramente, de um excelente blogue e foi de lá que veio esta opinião sobre a Gincana do Onofre 2011. Esta gincana marca o encerramento das actividades do Clube do Património da nossa escola (o clube mais antigo da escola).
O Rui é um concorrente assíduo da gincana, tem participado sempre, é um professor muito disputado pelos alunos (todos gostariam de ter um professor Rui na sua equipa!) e a sua opinião conta e muito, pois ele diz sempre o que pensa, não tem papas na língua... Mas, atenção, as suas críticas são sempre construtivas, pois até com os erros se aprende e muito!
Obrigada, Rui, por seres como és e pelas tuas gentis palavras em relação à gincana e ao meu blogue. Tu mereces tudo de bom!
Ah, o nosso dicionário está cheio de palavras lindas e "voltejar" é uma delas! Também gosto, por isso utilizo! Ainda agora fui levar a minha filha à escola, foi fazer exame de História de Arte, e, ao sairmos, no jardim, apareceram umas quantas borboletas brancas a voltejar, a voltear, em seu redor. Bom sinal, disse-lhe, o exame vai correr bem, as borboletas trazem novidades boas!

Aqui fica, então, o que disse o professor Rui:


Gincanalização

First things first. Participei, como sempre faço, na Gincana do Onofre. Desde muito cedo, os meus alunos me convidaram para os acompanhar e como qualquer professor sabe, com essas coisas não se brinca. Uns meses depois recordaram-me que a coisa estava para breve e que era preciso arranjar um nome para a equipa. Dei-lhes a latitude toda. Escolheram leite derramado, que é um nome suficientemente parvo para que ninguém se esqueça dele.

Quanto a motivação, disse-lhes aquilo que digo sempre em matéria de competição: Entramos sempre para ganhar. Mal acaba a prova só conta termos participado. Se ganharmos ficamos em dívida para com os vencidos. Isto é especialmente verdade se for a feijões. Então aí é que a coisa é mesmo para levar a sério. Foi o caso.

Este ano a prova foi muito bem escrita. A palavra “voltejar” apareceu e só por isso já valia ter participado. Os lugares a descobrir foram muito bem escolhidos e muito verdinhos, o que a somar a um dia belíssimo fez desta manhã um tempo muitíssimo bem passado.

Esteve quem quis estar e não esteve quem não quis estar.

Claro que o staff (vem de “estafa” que isto dá trabalho) tudo fez para nos fazer passar figuras de urso, mas este ano, devo confessar, até esteve bem moderado. Limitámo-nos a jogar à macaca.

Pois a minha equipa venceu o torneio e – diga-se - com toda a justificação porque estiveram sempre com o modo vencedor ligado. Sem pressas e sempre a rir, foi um prazer passear a pé com eles. Nunca copiámos, como é agora moda, mas ainda tentámos uma boa série de vezes. Só que o pessoal já me nos conhece e esconde os papéis mal nos aproximamos. É uma coisa…

Fiquei impressionado com a minha equipa que fez uma interpretação de uma canção dos xutos e pontapés que arrancou palmas e palmas da assistência. Foi essa prova que fez a diferença, já que saltar à macaca nunca foi o meu forte.

Agora é preciso dizer que a roubalheira foi mais que muita, com as professoras do staff, pertencentes ao lobby das menhéres, a tentar dar abébeas às suas congéneres e a tentar o bota abaixo para os homens. O Carlos Vasconcelos chegou para elas, arrancando um primeiríssimo lugar que foi o orgulho de toda a homenzarrada macacã presente.

Parabéns a todos pelos entusiasmo e por uma manhã de serenidade divertida e - porque não? – culta.

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Para saber mais é consultar o excelente blog da Filomena Ruivo - a única incorruptível juíza do certame.

1 comentário:

Rui Correia disse...

És uma querida. Tenho, temos todos, orgulho no que és.

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