quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O Acordo Tortográfico



Como os filólogos da República da Guiné-Bissau não puderam estar presentes na recente reunião para o Novo Acordo Ortográfico, estamos todos à espera da sua ratificação para saber como é que nós, os Portugueses, vamos escrever a nossa própria língua. E esta? De qualquer modo, os grandes peritos de São Tomé e Princípe, de Angola, do Brasil, e dos outros países de «expressão oficial portuguesa» já se pronuciaram. A República da Guiné-Bissau, porém, também terá a sua palavra a dizer. Muito provavelmente, uma palavra escrita à maneira deles; mas não faz mal. Nas palavras de Fernando Cristovão, 1986 é o ano que marca a nascença da lusofonia. A grandiosa lusofonia está, obviamente, acima da mera língua portuguesa.

A lusofonia é uma espécie de estereofonia, só que é melhor. A estereofonia funciona com dois altifalantes, enquanto a a lusofonia funciona com mais de 100 milhões.” Para mais, os falantes da lusofonia têm a vantagem de ser feitos em África e na América do Sul, o que lhes confere uma sonoridade nova e exótica. Para instalar uma aparelhagem lusofónica devidamente apetrechada, são necessários complicados componentes tupis, quimhmoguenses, umbandinos e macuas, Enfim, coisas que não se fabricam na nossa terra. A partir de 1986, todos os povos a quem uma vez chegou a língua portuguesa podem contar com um lusofone em casa. Um lusofone é um aparelho que permite a qualquer indígena falar e escrever perfeitamente esta nova e
excitante língua, que passará a chamar-se o brutoguês.

Para haver lusofonia, nada pode ser como dantes. Os Lusíadas passarão a conhecer-se por Os Lusofoníadas. Se dantes havia língua portuguesa e a sua particular ortográfica, agora passa a haver a língua brotuguesa e a sua ainda mais particular tortografia. A tortografia, conforme se estabeleceu no Acordo Lusofónico de 1986, consiste em escrever tudo torto.

As bases da tortografia assentam numa visão bruta da fonética. Por outras palavras, se a lusofonia é uma cacofonia de expressão oficial brutoguesa, a tortografia consiste fundamentalmente no conceito de cacografia”. Dantes cada país exercia o direito inalienável de escrever a língua portuguesa como queria. As variações ortográficas tinham graça e ajudavam a estabelecer a identidade cultural de cada país. Agora, com o Acordo Tortográfico, a diferença está em serem os Portugueses a escreverem como todos os outros países querem. Como todos os países passam a escrever como todos querem, nenhum país pode escrever como ele, sozinho, quer.

As ortografias tupis e crioulas, macumbenses e fanchôlas passarão a escrever-se direito por linhas tortas. O Prontuário passa a escrever-se «Prontuario», rimando com «desvario» e «Cuf-Rio». O Abecedário passa a escrever-se «Abecedario», em homenagem a dario, grande Imperador da Pérsia, que, por sua vez, se vai escrever «Persia» para rimar com «aprecia», já que qualquer persa aprecia uma homenagem, mesmo que seja só uma simples omenagem. Já dizia acentuadamente Fernando Pessoa que «a minha pátria é a língua portuguesa». Agora passa a dizer «a minha patria é a lingua portuguesa», em que «patria» deixa de ser anomalia e «lingua» assim, nua e crua.

Será possível imaginar os ilustres filólogos de Cabo Verde a discutir minúcias de etimologia grega com os seus congéneres de Moçambique? Imagine-se o seguinte texto, em que as palavras sublinhadas serão obrigatoriamente (para não falar nas grafias facultativas) escritas pelos portugueses, caso o acordo seja aprovado:”A adoção exata deste acordo agora batizado é um ato otimo de coonestação afrolusobrasileira, com a ajuda entristorica dos diretores linguisticos sãotomenses e espiritossantenses. Alguns atores e contraalmirantes malumorados, que não sabem distinguir uma reta de uma semirrecta, dizem que as bases adotadas são antiistoricas, contraarmonicas e ultraumanas, ou, pelo menos, extraumanas. No entanto, qualquer superomem aceita sem magoa que o nosso espirito hiperumano, parelenico e interelenico é de grande retidão e traduz uma arquiirmandade antiimperialista. Se a eliminação dos acentos parece arquiiperbolica e ultraoceanica, ameaçando a prosodia da poesia portuguesa e dificultando a aprendizagem da lingua, valha-nos santo Antonio, mas sem mais maiúscula. A escrever »O mano, que é contraalmirante, não se sabe mais nada, mas não é sobreumano«? O que é que deu nos gramáticos de além-mar (ou escrever-se-á alemar)? A tortografia será uma doença tropical assim tão contagiosa?”

Os portugueses no fundo assinaram um Pacto ortográfico que sabe a pato. Ninguém imagina os espanhóis, os Franceses, ou os Ingleses a lançarem-se em acordos tortográficos, a torto e a direito, como os Portugueses. Cada país – Seja Timor, seja o Brasil, seja Portugal – tem o direito e o dever de deixar desenvolver um idioma próprio, Portugal já tem uma língua e uma ortografia próprias. Há já bastante tempo. O Brasil, por sua vez, tem conseguido criar um idioma de base portuguesa que é riquíssimo e que se acrescenta ao nosso. Os países africanos que foram colónias nossas avançam pelo mesmo caminho. Tentar «uniformizar» a ortografia, em culturas tão diversas, por decretos aleatórios que ousam passar por cima de misteriosos mecanismos da língua, traduz um insuportável colonialismo às avessas, um imperialismo envergonhado e bajulador que não dignifica nenhuma das várias pátrias envolvidas. É uma subtracção totalitária.

A ortografia brasileira tem a sua razão de ser, e a sua identidade. Quando lemos um livro brasileiro, desde um «Pato Donald» ao Guimarães Rosa, essas variações são perfeitamente compreensíveis. Até achamos graça. Como os Brasileiros acham graça à nossa. Tentar «uniformizar» artificialmente a ortografia, para além das bases mínimas da Convenção de 1945, é da mesma ordem da estupidez que pretender que todos os que falam português falem com a pronúncia de Celorico ou de Salvador da Bahia. é ridículo, é anticultural, é humilhante para todos nós. Se não tivessem já gozado, era caso para mandá-los gozar com o Camões.

Imaginem-se os biliões de cruzeiros, escudos, meticais, patacas e outras moedas que vai custar a revisão ortográfica de todos os livros já existentes. Imagine-se o distanciamento escusado que se vai causar junto das gerações futuras, quando tentarem ler escorreitamente os livros do nosso tempo. Sobretudo, imagine-se a desautorização e a relativização que o acordo implica. Amanhã, uma criança há-de escrever esperanssa e quando for chamada a atenção, dirá «tanto faz, que estão sempre a mudar, e qualquer dia desaparecem as cês cedilhados». Ou responderá, muito simplesmente: «Pai, mas é assim que se escreve em Cabo Verde!»

“A língua portuguesa nasceu do latim – toda a gente sabe. Um dia, a língua brasileira, e a língua são-tomense, e a língua angolana serão também línguas novas e fresquinhas que nasceram da língua portuguesa. Ninguém há-de respeitar menos a língua por causa disso. (Nós também não desrepeitamos o latim.) As línguas são indissociáveis das culturas e das histórias nacionais, e elas são diferentes em todos os países que hoje falam português à maneira deles. A maneira é a maneira deles, e a nossa é a nossa. A única diferença é que Portugal já há muito que achou a sua própria maneira, tanto mais que a pôde ensinar a outros povos, e é um ultraje e um desrespeito pretender que passemos a escrever como os Moçambicanos ou como os brasileiros. Eles são países novinhos. Nós somos velhinhos, e não faz sentido ensinar os velhinhos a dizer gugudadá, só para que possam «falar a mesma língua» que as criancinhas.

Sem império, Portugal tem ainda a dignidade de ter sido Império. Mas há um feitio mesquinho que se encontra em muitos portuguesinhos de meia-tijela, que consiste em ter medinho que as ex-colónias se esqueçam de nós. Estes acordos absurdos são sempre «ideia» dos Portugueses armados em donos da língua. A verdadeira dignidade não é essa – é soltar a língua portuguesa pelo mundo fora, já que a sua flexibilidade é uma das suas maiores riquezas. Aquilo que já aconteceu – haver um português brasileiro, um português angolano, um português indiano – é prova gloriosa disso. Mas quando os Portugueses desejam meter-se na vida linguística dos outros, é natural que os outros também se metam na nossa. Os próprios participantes deste último Acordo parecem ter perdido completamente a cabeça, aceitando normas ortográficas disparatadas para a língua portuguesa de Portugal. Sem ingerências da nossa parte, seriam inaceitáveis as ingerências dos outros. O Acordo agora proposto – que o Governo deveria ler muito cuidadosamente, antes de consigná-lo, entre saudáveis gargalhadas, ao caixote do lixo da história – é uma mistura diabólica e patética de extremo relaxamento ortográfico («tudo vale, seja na Guiné, seja em Loulé) e de inadmissível sobranceria cultural («tudo vale, mas nós é que temos o aval»). Faz lembrar aqueles miúdos que dizem «Eu faço o que vocês disserem, desde que eu possa ser o chefe»).

Dizem que é «mais conveniente». Mais conveniente ainda era falarmos todos inglês, que dá muito mais jeito. Ou esperanto. Dizem que a informática não tem acentos. É mentira. Basta um esforçozinho de nada, como já provaram os Franceses e já vão provando alguns programadores portugueses. Dizem que é mais racional. Mas não é racional andar a brincar com coisas sérias. A nossa língua e a nossa ortografia são das poucas coisas sérias que Portugal ainda tem. É irracional querer misturar política da língua com a língua da política.
O que vale é que, neste momento, muitos portugueses – escritores, jornalistas e outros utentes da nossa língua – estão a organizar-se para combater a inestética monstruosidade. Que graça tinha se se fizesse um Acordo Ortográfico e nenhum português, brasileiro ou cabo-verdiano o obedecesse. Isso sim, seria um acordo inteligente. Concordar em discordar é a verdadeira prova de civilização”.

Miguel Esteves Cardoso

PS e Governo disputam 80% dos Aposentados e Reformados?‏

Adiantam os media e os comentadores políticos que, neste fim-de-semana, PS e Governo se encontrarão para continuarem a negociação sobre os ditos 80% de Aposentados e Reformados que ganham abaixo de 1000?, no sentido de lhes garantirem os 13º e 14º meses (ou pelo menos um deles) em 2012, deixando assim, aos 20% dos Aposentados e Reformados restantes, o total da factura dos desvarios de quem nos desgovernou e desgoverna.

Nunca será de mais relembrar que nesses 80% se encontra muita gente que nunca teve qualquer carreira contributiva, por vontade própria, e muita outra que apenas a teve, de forma artificial, nos últimos anos de trabalho ou mesmo sem nunca ter trabalhado. Assim, os 20% que arcarão com todo o peso da factura são aqueles - os únicos! - que tiveram carreiras contributivas extensas e pesadas, pagando os seus impostos ao cêntimo, quer eles quer os seus empregadores. Não incluímos aqui a pequeníssima franja dos que quereriam contribuir e não tiveram oportunidade.

Quando numa sociedade 20% dos cidadãos pagam por todos, não se pode considerar que essa sociedade seja justa e equitativa, nem económica nem socialmente falando. Não é justo. Não é moral. Não há ética. É extorsão repugnante, sob a capa de um discurso político pretensamente humanizado e de consciência social, a fim de transferir o peso dessa consciência social para os 20% pagantes, inibindo-os da sua capacidade crítica.

O mundo/país actuais pretendem substituir os salários/reformas devidos aos trabalhadores por esmolas e isso não é tolerável. Nunca o foi.

É curioso verificar que PS e Governo disputam, entre si, neste fim-de-semana, os eleitores que por natureza e na sua maioria serão votantes do PCP e da Extrema-Esquerda, num afã que lembra o período eleitoral, como se o vivêssemos permanentemente. Os 20% dos reformados/aposentados pagantes são, neste momento, descartáveis e espero que, em próximas eleições, se lembrem de que foram descartados.

Infelizmente, os 20% permanecerão como dizia o outro "orgulhosamente sós" e, como outros dizem actualmente, "a bem da Nação" (de qual?).

A democracia existe porque e enquanto existe classe média. Os ricos gostam das ditaduras e os pobres também.

O Luís e a Vió na cozinha


Sopa de ovos

batatas
cenouras
sal
calda de tomate
azeite
1 caldo de galinha (knorr)
ovos
pimenta

Coza as batatas e as cenouras em água temperada com sal, um pouco de calda de tomate e um fio de azeite.
Coza um ovo para cada pessoa.
Triture as batatas e as cenouras e adicione um caldo de galinha. Deixe ferver.
Parta os ovos aos cubinhos e junte à sopa.
Tempere com pimenta, rectificando.


Bom apetite!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

A "Mensagem" e o sebastianismo de Fernando Pessoa


"O mito é o nada que é tudo"

Esta frase de Fernando Pessoa explica e sintetiza todo o espírito da Mensagem. Numa época de descrédito nacional, só a recuperação de um mito pode fazer ressurgir das cinzas uma nação. No próprio ano em que publicou a Mensagem (1934), declara o poeta: "Temos, felizmente, o mito sebastianista, com raízes profundas no passado e na alma portuguesa. Nosso trabalho é pois mais fácil; não temos que criar um mito, senão que renová-lo. Comecemos por nos embebedar desse sonho, por o integrar em nós, por o incarnar. Feito isso, por cada um de nós independentemente e a sós consigo, o sonho se derramará sem esforço em tudo que dissermos ou escrevermos, e a atmosfera estará criada, em que todos os outros, como nós, o respirem. Então se dará na alma da nação o fenómeno imprevisível de onde nascerão as Novas Descobertas, a Criação do Mundo Novo, o Quinto Império." (Entrevista a Augusto da Costa).
Mas já em 1912, em artigos publicados na revista "Águia", Pessoa se revela sebastianista, prevendo o aparecimento de um Super-Camões que seria o cantor do Quinto Império, de índole cultural. Por outras palavras, a grandeza desse império seria inseparável da grandeza literária: não se compreendia um Super-Portugal sem um Super-Poeta. Daí o facto do poeta muitas vezes pensar em Camões, que ele apreciava mais como épico do que como lírico. Mas como o Quinto Império seria um Super-Portugal, maior do que o próprio Portugal dos descobrimentos, o cantor desse império seria um Super-Camões. As citações
poéticas mais arrojadas de Pessoa, o Interseccionismo, o Sensacionismo, a criação dos heterónimos, projectando o poeta para uma super-modernidade, a própria publicação da Mensagem (poema épico-lírico), são acontecimentos que não podem desligar-se desta intenção de Pessoa: ser ele próprio esse Super-Camões. Gaspar Simões considera mesmo a Mensagem como a justificação da profecia do Super-Camões. Talvez por isso, surgem em Pessoa por vezes, certas expressões depreciativas em relação ao nosso épico. Apesar disso, e talvez por isso, como veremos em alguns textos da Mensagem, a sombra tutelar de Camões projecta-se claramente nesta admirável obra de Pessoa. Ao fim e ao cabo, foram os dois únicos poetas portugueses que souberam e puderam criar, à luz de uma super-inteligência, um universo artístico próprio porque genial, acomodado à época de cada um.
A Mensagem, publicada em 1934, é uma colectânea de poemas nacionalistas e sebastianistas, no geral mais breves do que as outras produções poéticas do autor, mas de grande densidade sintética,
alguns dos quais muita gente já retém na memória, tal a sua sedução proveniente não só das metáforas e imagens inéditas, mas também de uma admirável musicalidade e da frequência de sugestivas expressões aforísticas.
A estruturação da Mensagem revela, como o seu conteúdo, a sua índole sebastianista. Divide-se em três partes - Brasão, Mar Português, O Encoberto - , o que corresponde a: os fundadores (a origem), a realização (a vida), a morte (fim das energias). Esta estrutura tripartida é simbólica. Com efeito, desenha-se aqui a história cíclica de um povo: o nascimento, o apogeu e a morte. Simplesmente a morte permite o ressurgimento das cinzas. Anuncia-se, pois, um novo ciclo. Na dramática crise de um povo, desabrocham já os germens do Quinto Império. Atentemos nos títulos dos últimos poemas da terceira parte da Mensagem: Noite, Tormenta, Calma, Antemanhã, Nevoeiro. A noite e a tormenta apontam para a pátria em destruição; a calma, a antemanhã e o nevoeiro apontam já para um ressurgir de energias e sugerem presságios positivos. Note-se que manhã e nevoeiro são palavras ligadas à vinda de D. Sebastião.
De notar também que todos os heróis que desfilam ao longo da Mensagem perseguem uma missão que os transcende. Assim o fundador da nacionalidade, o conde D. Henrique, é visto como um instrumento nas mãos de Deus: "Deus é o agente. / O herói a si assiste, vário / E inconsciente". É sempre uma missão vinda do Alto que se move os heróis da Mensagem: "Aqui ao leme sou mais do que eu" - diz o navegador ao Mostrengo.
Mas à era dos heróis sucede a era da decadência nacional que atinge o auge com a morte de D. Sebastião, em Alcácer Quibir. É então que o malogrado rei se transforma, como diz Dalila da Costa, "num super eu nacional - o Desejado".
E a vinda do encoberto iniciará um novo ciclo, o mais glorioso da nossa história - o Quinto Império. E quanto mais as coisas se degradam em Portugal, mais perto Fernando Pessoa vê a chegada do Salvador, conforme o último poema da Mensagem:





segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Gosto, gosto, gosto...

Lindos, lindos! Estes abajours são um espanto! Adoro!

Com papel de jornal, reciclando! Digam lá que não está o máximo!

Os bastidores com tecidinhos lindos viram bonitos quadros. Viva a criatividade!
E estes torrõezinhos de açúcar para adoçar o chá ou o café? Um mimo!
Para fazer os corações e flores, basta juntar água ao açúcar mascavado ou ao branco e colocar em forminhas.

Por falar em chá, esta chávena não está muito bem apanhada!? E, à saída do banho, a menina tem os chinelos no pires e as calcinhas na colher...

E esta árvore de Natal comestível? Fácil de fazer: suspiros, um cone de esferovite, "glacé" para bolos, que servirá de cola e, para finalizar, um laçarote. Além de bem decorativa, come-se!


Anéis em cota dourada e prateada, brilham e ficam lindos nas nossas mãozinhas...

Arrumar os sapatinhos nunca foi tão fácil! Olhem só esta ideia! Fácil, barata e dá um jeitão...

Quando era pequena brincava com legos, fazia casinhas, animais... máquinas fotográficas nunca... E esta parece que funciona mesmo!

Tapetes com bolinhas de feltro... quentinho e bem colorido...

Trapilho, trapilho, trapilho...





Fica muito bem!

E para adornar as nossas cabecinhas, lindos penteados!

Ó que sapatinho tão lindinho!

O filme que vi este fim-de-semana!