terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Ainda sobre o (des)Acordo ortográfico


As dúvidas persistem e avolumam-se quanto ao AO de 1990: enquanto alguns reclamam uma alegada facilidade fonética e defendem uma necessária evolução da língua, outros sustentam que a plasticidade e história da língua, como organismo vivo em constante auto-criação, não pode erradicar levianamente o que a une às origens latinas.

Por outro lado, a ausência de ratificação pela maioria dos países lusófonos e as diferenças gramaticais que persistem com as outras variantes do português põem em causa a eficácia de uma reforma que pode revelar-se uma porta aberta a todos os atropelos e arbitrariedades, desembocando numa perda estrutural de identidade linguística que, afastando-nos da Europa sem com isso nos aproximar mais do Brasil, poderão causar uma segunda jangada de pedra, muito mais reduzida…

Saiba tudo aqui sobre o encontro promovido pelo Goethe Institut sobre o “acordo ortográfico”.


2 comentários:

Vera Lúcia disse...

Olá Mena,

Muito bem colocado. Ainda não "digeri" a questão e continuo rechaçando a proposta.

Vi você no Nilson e vim deixar-lhe um abraço.

Beijos.

Rita disse...

Olá!

Obrigada pela visita!

Bj

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