As dúvidas persistem e avolumam-se quanto ao AO de 1990: enquanto alguns reclamam uma alegada facilidade fonética e defendem uma necessária evolução da língua, outros sustentam que a plasticidade e história da língua, como organismo vivo em constante auto-criação, não pode erradicar levianamente o que a une às origens latinas.
Por outro lado, a ausência de ratificação pela maioria dos países lusófonos e as diferenças gramaticais que persistem com as outras variantes do português põem em causa a eficácia de uma reforma que pode revelar-se uma porta aberta a todos os atropelos e arbitrariedades, desembocando numa perda estrutural de identidade linguística que, afastando-nos da Europa sem com isso nos aproximar mais do Brasil, poderão causar uma segunda jangada de pedra, muito mais reduzida…
Saiba tudo aqui sobre o encontro promovido pelo Goethe Institut sobre o “acordo ortográfico”.
2 comentários:
Olá Mena,
Muito bem colocado. Ainda não "digeri" a questão e continuo rechaçando a proposta.
Vi você no Nilson e vim deixar-lhe um abraço.
Beijos.
Olá!
Obrigada pela visita!
Bj
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