Ouvi num lamento lento o meu nome.
Julguei ouvir a tua voz. Seria o vento
A passar, a agitar o caniçal?
Um soluço abafado, num sussurro
Quente, brando... Terei ouvido a tua voz?
A chuva cai lenta e sufoca tudo...
Imaginação minha, certamente,
Ouvir meu nome doce na tua voz.
Tudo se silencia à minha volta:
Murmurinhos, rumores e lamentos...
Para ouvir a tua voz, para te ouvir.
Para te ouvir, emudeceu o vento
E a chuva suas lágrimas melancólicas
Afogou, só para escutar tua voz
Mena
4 comentários:
E eu escutei a tua voz neste magnífico soneto.
E gostei, porque és brilhante com as tuas palavras.
Mena, minha querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.
Maravilhoso soneto minha amiga que adorei. Beijos com carinho
Gostei muito, professora!
Joana
Mais, mais. Lentamente depressa.
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