Covarde!

Tu és covarde. Tens uma pedra no lugar do coração. Mas pensas que tens um coração grande. Não. A pedra é que é grande, tão grande, que esmagou os poucos sentimentos que poderiam existir. Tu és  covarde, no entanto, achas que tens coragem... Mas, o amargo de boca vem e sente-lo latente, acre... Não é coragem, é covardia tudo o que fizeste e fazes. A coragem é outra coisa, a coragem não pede que faças mal às pessoas, que calunies quem não conheces, que exijas algo de quem nada tem para te dar. A coragem vem do coração e esse não mora no teu peito...

No teu peito mora a loucura, a demência...

Que te faz agir assim? A falta de esperança? Queres um conselho? Não tenhas saudades do que não é teu nem nunca foi. As saudades ficam violentas, ficam insuportáveis, quando não têm sentido. Confundes tudo! É só covardia. Não compreendes que não podes obrigar ninguém a amar-te, ninguém pode. Há quem confunda amor com loucura. Cada um tem as suas razões, as suas convicções, cada um acha sempre que está a agir da melhor maneira. E será que está? Não. Não podes invadir o espaço dos outros, não deves impor os teus quereres. Achas o quê? Que tens escolha? Que chantageando, caluniando, vais atingir o Sol e ser feliz? Não há escolha, não podes escolher. Que educação te deu a vida, pediste licença para entrares na casa dos outros, na vida dos demais?

Tu és covarde. Só aprendeste a mentir. Nunca aprendeste a dizer a verdade, por isso, metes os pés pelas mãos e tudo que dizes são colagens mal feitas, sem nexo... E para quê tanta mentira, tão pouco amor-próprio? Porque rastejas? É tão pouca a tua auto-estima? 
É tudo isto e também pura covardia!

O dia será sempre escuro para ti e não haverá luz ao teu lado, enquanto quiseres manobrar os sentimentos das pessoas, enquanto caluniares e te quiseres imiscuir na vida de quem não conheces, de quem mal nenhum te fez. O dia continuará lento e não verás movimento nas ruas, só porque és  covarde.