Os sermões de Padre António Vieira
Padre António Vieira deixou-nos uma herança literária vasta e variada: escreveu inúmeros tratados messiânicos, mais de 700 cartas e cerca de 200 sermões, os quais constituem a maior preciosidade literária da sua obra, fazendo dele o maior orador sacro português.
Para este jesuíta, o sermão não devia estar apenas ao serviço da moralização, mas também da intervenção na vida política e social. Os seus sermões foram muitas vezes polémicos por denunciarem as injustiças e a hipocrisia do mundo.
Os sermões de António Vieira tinham como ponto de partida um texto bíblico, normalmente escrito em latim, que era desenvolvido de acordo com a intenção e objectivos do sermão, a que se dá o nome de conceito predicável. Este texto fundamentava e reforçava os argumentos do orador pois, por ser extraído da Escritura, era considerado irrefutável.
A estrutura do Sermão
Para este jesuíta, o sermão não devia estar apenas ao serviço da moralização, mas também da intervenção na vida política e social. Os seus sermões foram muitas vezes polémicos por denunciarem as injustiças e a hipocrisia do mundo.
Os sermões de António Vieira tinham como ponto de partida um texto bíblico, normalmente escrito em latim, que era desenvolvido de acordo com a intenção e objectivos do sermão, a que se dá o nome de conceito predicável. Este texto fundamentava e reforçava os argumentos do orador pois, por ser extraído da Escritura, era considerado irrefutável.
A estrutura do Sermão
O sermão é um texto religioso que se integra na oratória, ou seja, na arte de discursar em público. O exórdio constitui o momento em que o orador expõe o plano do sermão e o assunto que pretende defender a partir de um conceito predicável (passo das Escrituras que serve de tema e que irá ser desenvolvido de acordo com a intenção e objectivos do autor). É neste momento que se pretende alcançar a benevolência, a simpatia e a atenção dos ouvintes. Geralmente, o exórdio termina com uma invocação a Deus ou à Virgem.
A exposição faz parte do desenvolvimento do sermão e constitui um momento de contextualização do assunto do sermão.
A confirmação também faz parte do desenvolvimento do sermão e constitui o momento de comprovação ou demonstração das afirmações do orador. O desenvolvimento do pensamento apresentado faz-se por meio de argumentos, geralmente de dois tipos: os argumentos de autoridade (citações em latim do Velho e do Novo Testamento, dos Santos Padres, entre outros moralistas latinos) e os argumentos baseados em exemplos (pequenas histórias que comprovam a doutrina que se defende).
A peroração, última parte do sermão, é destinada à recapitulação da essência do que se disse, e é última oportunidade que o orador tem para impressionar, convencer e influenciar o auditório, recorrendo aos melhores argumentos.
Os objectivos do sermão
A exposição faz parte do desenvolvimento do sermão e constitui um momento de contextualização do assunto do sermão.
A confirmação também faz parte do desenvolvimento do sermão e constitui o momento de comprovação ou demonstração das afirmações do orador. O desenvolvimento do pensamento apresentado faz-se por meio de argumentos, geralmente de dois tipos: os argumentos de autoridade (citações em latim do Velho e do Novo Testamento, dos Santos Padres, entre outros moralistas latinos) e os argumentos baseados em exemplos (pequenas histórias que comprovam a doutrina que se defende).
A peroração, última parte do sermão, é destinada à recapitulação da essência do que se disse, e é última oportunidade que o orador tem para impressionar, convencer e influenciar o auditório, recorrendo aos melhores argumentos.
Os objectivos do sermão
No tempo do Padre António Vieira, o sermão era um discurso proferido em público em que se explicava a palavra de Deus e se incitava à prática da virtude e da moral. A pregação era um espectáculo que tinha como objectivos deleitar, ensinar e influenciar o auditório, com o propósito de o catequizar. Relativamente a estes objectivos, António Vieira, apesar de ter vivido durante o período áureo do barroco, sempre considerou que o uso exagerado de artifícios literários prejudicavam o ensino, por isso o Sermão da sexagésima onde codificou as regras do sermão refere que o pregador deve centrar-se no essencial e afastar-se da linguagem hermética dos pregadores barrocos. Normalmente, o orador proferia o sermão a partir do púlpito, procurando sempre adptar e ajustar os gestos e as modelações da voz aos efeitos que pretendia atingir junto do auditório. Assim, para além do texto, também o espaço cénico, os gestos teatrais e as entoações se revelavam muito importantes para o sucesso do sermão.
Trabalhinho:
A Mena na cozinha
Lombo com pimentão e leite de coco
1 lombo de porco
2 colheres de sopa de polpa de pimento
3 dentes de alho
1 dl de leite de coco
2 colheres de azeite
2 colheres de sopa de polpa de tomate
1 colher de chá de orégãos
Sal
Pimenta
Piripiri
1 dl de Vinho branco
Amasse os alhos com o sal. A esta pasta junte os restantes ingredientes (menos o vinho) e barre o lombo com o creme obtido. Deixe de um dia para o outro ou, pelo menos, durante uma hora.
Leve ao forno a 180º. Ao creme que sobrar junte o vinho para ir regando o lombo durante a cozedura.
Bom apetite!
1 comentário:
Olá Mena
As tuas fotos estão fantásticas.
Sentei-me a ouvir The Verve e jantei.
Bjs.
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