quinta-feira, 24 de maio de 2012

És o meu dia de Outono




És o meu dia de Outono, de calor
Ameno, o pôr-do-sol, o entardecer.
O Tempo espalha as folhas pelo chão
O vento sopra, varre-as ferozmente.

O sol ora cintila e queima tudo
Ora exala num arrepio de frio.
Num só dia o que é belo nasce e morre
Num êxtase de cor, a mutação

Mas tu, ó meu amor, serás eterno
O teu brilho e calor perdurará
E a chama viva, a paixão ardente

Que, sucessivamente, arde em nós
É o sol que concede e mantém a vida
Contigo o Inverno não chegará.


Mena



5 comentários:

Mona Lisa disse...

Belíssimo, terno, sensual!

O amor é a única flor que desabrocha sem a ajuda das estações...

Beijos.

Anónimo disse...

Eu prefiro a primavera!

Sofia disse...

Lembro-me dos poemas que a professora nos punha a fazer. Eram aulas tão giras, as de poesia! Ainda me lembro de algumas frases que a professora dizia: "Vamos lá saborear as palavras!"

Rita disse...

Olá Sofia, como vai esse 11.º ano. Bem, claro! Tenho perguntado por ti e pelos teus colegas e sei como vão as vossas notas. Fiquei feliz ao saber do teu 18 a português. Continuas a ser a minha pequena Sofia! Lembras-te? Tenho a certeza que sim!


Bj para ti (dá beijinhos aos outros colegas também)

Nilson Barcelli disse...

"Contigo o Inverno não chegará".
Adorei o soneto, todo ele, mas o último versos é das declarações mais bonitas que já li. E surpreendeu-me completamente, não pensei que fosses terminar dessa maneira.
Gostei mesmo muito, achei o teu poema excelente.
Beijo, querida amiga.