sábado, 30 de dezembro de 2017

A Mena na cozinha

Óptima receita para aproveitarem as sobras da ceia de Natal.

Bacalhau à Mena

Sobras de bacalhau
Sobras de batatas, cenouras, couve portuguesa, couve-flor, brócolos
Azeite
Ovos cozidos
Molho béchamel
Natas três pimentas
Queijo ralado
Alho picado
Cebola cortada às meias luas

Corte as batatas e as cenouras em pedaços pequenos e leve a saltear em azeite e alho.
Lasque o bacalhau e leve ao lume com cebola alourada com alho e azeite. Junte as natas e envolva. Reserve.
Num Pirex, coloque no fundo as batatas salteadas, depois o bacalhau e, por fim, as couves e os brócolos. Cubra com o molho béchamel. Enfeite com os ovos e salpique com queijo ralado. Leve ao forno.

De mar em mar

A malta do petisco foi petiscar ao De Mar em Mar em Salir do Porto.
Os pratos escolhidos estão acima.
O restaurante tem muito bom ar, é acolhedor.

O meu/nosso parecer:

Nada de especial. E, por isso, achámos caro.
A cataplana: as batatas estavam saborosas, o marisco estava duro e seco. Faço melhor!
Os mexilhões e as amêijoas estavam salgadas, não as consegui comer. Costuma-se dizer que se abusa do sal quando o marisco não é fresco!!!
Salvou-se a tábua de queijos, o pão e o vinho.

Não recomendo/recomendamos!!

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

A Mena na cozinha


Bacalhau à Cristina


Bacalhau cozido e feito em lascas
Farinheira
Cebola à rodelas
Azeite
Dentes de alho às rodelas
Natas três pimentas
Molho Béchamel
Espinafres salteados em azeite e alho
Batatas fritas palha
Broa de milho

Leve ao lume a cebola e o alho com azeite e deixe que a cebola fique transparente. Junte o bacalhau  e deixe refogar um bocadinho. Junte as batatas fritas e envolva. Adicione as natas e o molho béchamel e misture bem. Reserve.
Salteie os espinafres em azeite e alhos picados. Reserve.
Esmague a farinheira.
Esfarele a broa.
Leve a farinheira ao lume a fritar um bocadinho com azeite, esfarelando-a bem. Junte a broa e envolva bem.
Coloque num tabuleiro metade do bacalhau, os espinafres e a outra metade do bacalhau. Termine com a broa e a farinheira. Leve ao forno.





sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Restaurante Maratona

Olh'ó petisco!

O grupo do petisco encontra-se todas as sextas-feiras  e parte à descoberta de restaurantes que ofereçam experiências diversas no campo da gastronomia.
A verdade é que temos encontrado surpresas muito agradáveis, um conjunto de sabores que nos despertam os sentidos. A nossa gastronomia é realmente rica, por isso decidi dar-vos conta das nossas deambulações gastronómicas. Hoje o restaurante escolhido foi...

O Maratona

Eis a ementa escolhida:

Estava tudo muito bom!
Os vários pratos apresentaram uma mistura de sabores bem agradáveis. Houve alguns que nos pareceram estranhos à primeira vista, mas foram uma boa surpresa. A qualidade dos ingredientes, a apresentação... Tudo 5*****
O restaurante é muito acolhedor.
Os funcionários muito simpáticos e sempre prontos a dar uma ajudinha na escolha dos pratos.
Não achámos caro!
Recomendamos e vamos voltar para saborearmos outros pratos.

Nota: É preciso marcar com alguma antecedência se pretenderem degustar o que de melhor temos na região, neste simpático restaurante, principalmente às sextas e ao fim-de-semana.



Feliz Natal



Falavam-me de Amor


Quando um ramo de doze badaladas
se espalhava nos móveis e tu vinhas
solstício de mel pelas escadas
de um sentimento com nozes e com pinhas,

menino eras de lenha e crepitavas
porque do fogo o nome antigo tinhas
e em sua eternidade colocavas
o que a infância pedia às andorinhas.

Depois nas folhas secas te envolvias
de trezentos e muitos lerdos dias
e eras um sol na sombra flagelado.

O fel que por nós bebes te liberta
e no manso natal que te conserta
só tu ficaste a ti acostumado.

Natália Correia, in 'O Dilúvio e a Pomba' 

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

A prenda


A PRENDA
O menino
recebeu a dádiva.
Era o seu dia, assim disseram.
Estranhou:
os outros dias não eram seus?
Se achegou.
Espreitou.
A oferenda,
era coisa nenhuma
que nem parecia existir.
– O que é isso?, perguntou.
– É uma prenda, responderam.
Que prenda poderia ser
se tinha forma de nada.
– Abre.
Abrir como
se não tinha fora nem dentro?
– Prova.
Como provar
o que não tem onde se pegar?
Olhou melhor.
Fixou não a prenda,
mas os olhos de quem a dava.
Foi, então:
o que era nada
lhe pareceu tudo.
Grato,
retribuiu com palavra e beijo.
O que lhe ofereciam
era a divina graça do inventar.
Um talento
para não ter nada.
Mas um dom
para ser tudo.