Dormia. Um anjo acercou-se,
sussurrou
O teu nome. Acordei. Olhei para o
céu
Nuvens brancas e mansas passavam
E a tua imagem surgiu leve e alva
Como uma manhã branda e azul.
Vou ao teu encontro, diáfana
Estendo os braços para te envolver
Mas desfazes-te nas minhas mãos
Escorres-me por entre os dedos
És água, nuvem, vapor, fumo...
Deito-me. Rezo. E numa prece peço
Tempo para te ter, tempo para te
amar
Fecho os olhos. E sonho. E percebo
Que amalgamado, atado a mim
Tenho mais do que resquícios de ti
1 comentário:
Há resquícios que ficam para sempre...
Adorei o teu poema. Excelente.
Beijo, querida amiga.
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