Hoje. O ontem acabou, faleceu
Foi areia que se escapou de entre
os dedos,
Amanhã surgirá de madrugada
Verdes passos abrindo o horizonte.
Ninguém deixa de caminhar, amor
O rio correrá a alcançar o mar
Os teus olhos correrão para os meus
As tuas mãos e as minhas apertadas
Fecham-se como asas, ergue-se o céu
E vais e vens entre os meus braços
nus
Regular, como um cântico ritmado
Então, alteio a voz e canto ao dia
Que surge, ao tempo que passa e à
lua,
Ao teu corpo de mar que me cobre e
eleva...
Mena
1 comentário:
Excelente poema de amor.
Gostei muito do teu soneto. Brilhante, como sempre.
Rita, querida amiga, tem uma boa semana.
Beijo.
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