sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Restaurante António Padeiro


O restaurante António Padeiro, em Alcobaça, começou por, em 1938, ser uma simples tasca, onde era comum cozer-se pão. Conserva ainda os traços de uma típica casa portuguesa dos anos 50/60, com várias televisões e outros equipamentos antigos, que nos fazem recuar a esses tempos. A comida segue-lhe o exemplo, sendo tradicional e caseira. O frango e a perdiz na púcara são dois dos pratos mais emblemáticos da casa e também da região, mas o polvo assado com batata doce, as açordas (de bacalhau e de camarão) e o cabrito no forno são alternativas a considerar. Isto depois de uma travessa de entradas, farta e cheia de sabores regionais. Para sobremesa, os doces conventuais são os destaques: trouxas de Alcobaça, sopa dourada, barrigas de freira, fidalgos e muitos mais, não fosse vizinho do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça.

























quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Pangeia - Nazaré



Tal como o continente Pangeia, que existiu há milhões de anos e unia os actuais cinco continentes, o restaurante Pangeia, na Pederneira, também pretende ser um encontro de vários sabores do mundo. 
O projecto é de um casal luso-polaco, que contou com a ajuda de um investidor daquele país do norte da Europa que se apaixonou pela Nazaré. O espaço, que passou em seis meses de uma vivenda a um restaurante, é constituído por bar, um restaurante com dois pisos e um terraço, com capacidade para sentar 120 pessoas. 
“Os portugueses já têm o hábito de ir comer fora. Mas a experiência é sempre a mesma: come-se, paga-se e vai embora“, considera Janete Ferreira, para quem “se perdeu a celebração de uma refeição fora de casa”. É aí que o casal de empreendedores quer marcar a diferença e, por isso, não se admire se for recebido com um copo de champanhe enquanto ouve jazz e bossa nova e aprecia o pôr-do-sol...
A não perder! 
























quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Museu do Azeite - Bobadela


Um edifício construído de raiz, onde facilmente se mergulha no tempo enquanto se percorrem azeitonas e folhas de oliveira gigantes.




O Museu do Azeite surge numa pequena elevação sobre as milenares ruínas romanas de Bobadela (Oliveira do Hospital). À sua frente ergue-se, imponente, a Serra da Estrela, ícone do território beirão.




Através da recriação de contextos históricos que não se ficam pelo património material, o espólio do Museu do Azeite dá destaque às máquinas e processos criados ao longo dos tempos pelos homens para a extracção de azeite. Um óleo vegetal precioso – até sagrado – que, nas suas múltiplas utilizações, como sejam, a alimentação, a iluminação, a medicina e a higiene, se tornou num dos produtos agrícolas mais importantes de cada período histórico e do qual Portugal é ainda hoje o quarto produtor a nível mundial.