quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Natal - paz, amor, amizade, presentes...

Pelo Natal comemora-se o aniversário do nascimento de Jesus Cristo, Filho de Deus, sendo actualmente uma das festas católicas mais importantes.Inicialmente, a Igreja Católica não comemorava o Natal. Foi em meados do século IV d.C. que se começou a festejar o nascimento do Menino Jesus, tendo o Papa Júlio I escolhido o dia 25 de Dezembro, já que se desconhece a verdadeira data do nascimento de Jesus.
Uma das explicações para a escolha do dia 25 de Dezembro, como sendo o dia de Natal, prende-se com o facto de esta data coincidir com a Saturnália dos romanos e com as festas germânicas e célticas do Solstício de Inverno, sendo todas estas festividades pagãs, a Igreja viu aqui uma oportunidade de cristianizar a data, colocando em segundo plano a sua conotação pagã. Algumas zonas optaram por festejar o acontecimento em 6 de Janeiro, contudo, gradualmente esta data foi sendo associada à chegada dos Reis Magos e não ao nascimento de Jesus Cristo.
O Natal é, assim, dedicado pelos cristãos a Cristo e transformou-se numa das festividades centrais da Igreja, equiparada desde cedo à Páscoa.
Apesar de ser uma festa cristã, o Natal, com o passar do tempo, converteu-se numa festa familiar com tradições pagãs, em parte germânicas e em parte romanas.
Sob influência franciscana, espalhou-se, a partir de 1233, o costume de se construírem presépios, já que estes reconstituíam a cena do nascimento de Jesus. A árvore de natal surge no século XVI, sendo enfeitada com luzes símbolo de Cristo, Luz do Mundo. Uma outra tradição de Natal é a troca de presentes entre familiares e amigos. As crianças crêem que são dados pelo Pai Natal ou colocados no sapatinho pelo Menino Jesus.
Apesar de todas estas tradições serem importantes e bonitas, a verdade é que não nos podemos esquecer do verdadeiro significado do Natal: o nascimento de Cristo, que veio ao Mundo com o propósito de perdoar os nossos pecados através da sua própria morte. Nesses tempos, sempre que alguém pecava e desejava obter o perdão divino, oferecia um cordeiro em forma de sacrifício. Então, Deus enviou Jesus Cristo que, como um cordeiro sem pecados, veio ao mundo para limpar os pecados de toda a Humanidade através da Sua morte, para que um dia possamos alcançar a vida eterna, por intermédio Dele, Cristo, Filho de Deus.

Assim, não se esqueçam que o Natal não se resume a bonitas decorações e a presentes, pois a sua essência é o festejo do nascimento Daquele que deu a Sua vida por nós - JESUS CRISTO.

Uma pregadeira com uma bonequinha de trapos.

Estamos, agora, na fase dos presentes de natal. Pois é! Este ano, vamos presentear os nossos amigos com peças totalmente decoradas por nós e como o tempo é pouco, já começámos. Eis a minha filha, no nosso "gabinete de artes", de mangas arregaçadas totalmente entregue ao trabalho. Está a decorar castiçais para ficarem com um ar mais natalício.



Cá estão os castiçais com nova "roupagem"! Ficaram lindos!
Agora, toca a decorar uma caixa para colocar... o que for preciso guardar.


Até breve!

domingo, 25 de novembro de 2007

Natal, tempo de paz

Mais um presente mym: colar com peças em fimo com ouro, bolas de vidro, acrílico e latão, flor em metal dourado, fita dourada e preta e fecho dourado, a corrente cor de ouro envelhecido. Um colar muito bonito.
Colar, pulseira, brincos e a caixinha onde tudo será acondicionado.
Pulseira de dois fios com bolas brancas e pretas em acrílico, em vidro e em metal dourado, cristais brancos e pretos, cascalho branco, bola ovalada em porcelana pintada, missangas e outras peças pretas e brancas.

Bem, depois das novidades, que tal mais umas decorações de Natal! Que tal decorarem o vosso corrimão! As escadas ficam outras, lindíssimas, não acham? Aqui ficam mais umas ideias.















Depois do corrimão, ao sabor da imaginação, enfeita-se a casa. Há sempre um canto ou outro à espera de um jeitinho, é só darmos asas à imaginação, as ideias vão surgindo...









Natal é tempo de paz, de amor, de solidariedade. Deixo-vos um poema sobre a paz da autoria da minha filha.

Paz


Paz
Um enigma por descobrir!
Uma vitória por alcançar!
Uma luta sem fim!

Paz
Três letrinhas pequenas,
Um significado
Do tamanho do Universo!

Paz
Amor, amizade, esperança
Um coração a pulsar
Uma visão
Uma onda de alegria
Crianças a brincar
Um sonho desejado
Uma mão amiga
Um sorriso aberto
Um dia de sol
Um gesto sincero
Um milhão de amigos
Uma grande tarefa
Um trabalho sem fim
Para te alcançar
Para chegar até ti
PAZ!


Ana Margarida Ferreira Santos, nº2, 8ºA


quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Natal, luz, brilho e sobretudo muito amor


Um alfinete para a Anabela M. . No Outono, temos de ir buscar agasalhos, roupa quentinha: camisolas, casacos, camisolões... E um bonito alfinete torna especial qualquer casaco por mais simples que seja ou, então, confere aquele toque especial àquela peça já de si lindíssima.
Este alfinete tem vários cristais em vários tons de azul, uma bola de veludo com terminais prateados, uma peça bege e outra azul bebé em porcelana, missangas, uma fita azul escura e uma flor feita em fita azul turquesa com uma pérola no olho da flor.

Está a chegar a época mais bonita do ano, o Natal, e com ele tudo se enche de luz, de brilho e de cor.
Já cheira a Natal, as ruas começam a estar enfeitadas e até já se ouve música natalícia nas lojas.
Há uns anitos, por esta altura, andava a ler o conto "O Cavaleiro da Dinamarca" à minha filha, ela ainda não sabia ler e todas as noites, seguíamos um ritual que acabava sempre com uma história antes de dormir. Ela inventava as histórias que tinha que me contar, tendo como ponto de partida as imagens dos livros. Eram histórias engraçadas onde reinava a imaginação e o mundo encantado das crianças, onde não cabia nunca a injustiça, a malícia, o medo... onde havia paz, comida, amor para todos, independentemente da cor, da religião, do sexo, da idade. "Deus não quer que as pessoas sofram, muito menos as crianças e os velhinhos", dizia ela para me explicar a razão pela qual nas suas histórias não havia maus nem guerra.
No dia seguinte, lia eu um conto e, como estava a dizer, tratava-se de mais uma história de Sophia de Mello Breyner, esta sobre o Natal. É um conto lindíssimo que começa com os preparativos da maior festa do ano - "a noite comprida e fria de Natal" - em casa do Cavaleiro. Ali, tudo era enfeitado, decorado com motivos da época: grandes coroas de azevinho, a árvore coberta de luzes; a comida começava a ser confeccionada muitos dias antes: grandes peças de carne assada, vinho quente e cerveja com mel, bolos de mel e trigo. A ceia decorria perto da grande lareira, numa mesa enorme muito comprida que era armada para o efeito...
E, a minha filha, de repente, interrompeu-me e perguntou "Porque não enfeitamos também a nossa casa como faz a família do Cavaleiro?" Até aí, nós limitávamo-nos a enfeitar um pinheiro e a fazer o presépio. Eu respondi-lhe que ia pensar e ela disse logo "Eu ajudo-te."
Pois bem, a partir daí, quando chega o mês de Novembro, começamos a enfeitar a casa e só terminamos já muito perto do Natal. A verdade é que nos dá um imenso prazer fazer os enfeites de Natal e o presépio. Este é feito na rua e temos sempre muitos espectadores. O ano passado, atrasámo-nos e puseram-nos recados na caixa do correio a pedir que fizéssemos o presépio.
Na noite de Natal, junta-se toda a família e é uma alegria.

Então, como podem ver pelas imagens, nós já começámos a pôr as decorações de Natal, mas ainda falta muito, isto é só um cheirinho, porque todos nós temos muito trabalho: uns estudam, outros trabalham fora da cidade e eu sou mãe a tempo inteiro, esposa, filha, irmã, professora, amiga, dona de casa, cozinheira... não me sobra, por vezes, muito tempo para mim, mas dou todo o apoio que posso aos que me rodeiam.
Enquanto professora, fora as aulas, apoio os meus alunos e ex-alunos através do messenger, tirando dúvidas e dando algumas "dicas" para os seus trabalhos, faço os meus próprios textos informativos e as propostas de leitura, guiões de leitura, análises de obras, resumos da matéria... Neste momento, terminei uma proposta de análise do conto "A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho" de Mário de Carvalho que vou brevemente dar no 8º ano.






















Até breve! Que tal um cheirinho a Natal também nas vossas casas! Viva a imaginação e o amor!