quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Ai flores, ai flores do verde pino

Flores de feltro em castanho e laranja com botões em fimo.
Bonequinhas em fimo para colocar em porta-chaves, flor em feltro, coração em tecido às riscas debruado a rosa e outras peças em fimo.

Vou propor-vos um desafio: estas flores de feltro foram confeccionadas com que fim? Dêem uma resposta, deixando um comentário e o contacto. Quem acertar, receberá um presente mym. Boa sorte! Participem.
Na próxima sessão eu darei a resposta correcta e revelarei o vencedor do desafio.
Colar para menina com várias peças em fimo, cordão branco e corrente prateada.
Porta-chaves


Olá!
Cá estou outra vez!

Hoje não vos vou propor qualquer passeio. O dia não está nada agradável! Está muito vento, pelo menos por aqui.

Então, decidi escrever sobre o dia-a-dia, algo do tipo "ficar por casa!…”

Eu costumo dizer, às vezes, que os meus dias deveriam ter pelo menos mais umas seis horas. Para quê? Perguntam. Para fazer tudo aquilo de que gosto: dar aulas, ler, conversar com os alunos sobre outras coisas, ler, cuidar das plantas, ler, bordar, ler, moldar, ler, cozinhar, ler, passear, ler, estar com os amigos, ler, passar mais tempo com a família, ler… De facto, não tenho tido muito tempo para ler e é por isso que o repeti uma centena de vezes.

Hoje, quando cheguei da escola, estava a pensar no que havia de fazer para o jantar, tinha de ser algo do agrado de todos. Eu gosto de cozinhar, às vezes, mas não pratos simples e sem graça, gosto de enriquecer os meus cozinhados, de inventar, de misturar ingredientes e cada prato é, muitas vezes ou quase sempre, uma surpresa para todos. Até já perguntam “O que é que inventaste desta vez para o jantar”. Hoje, porém, não inventei nada de novo, porque vou fazer um coelho que fiz outro dia, quando convidei uma amiga. E imaginem o que ela disse! “Já te conheço há uns anitos e nunca pensei que fosses tão boa cozinheira!”. Claro que o meu marido replicou logo que eu era uma caixinha de surpresas, que a maior parte das pessoas desconhecia os meus dotes, bla-bla-bla.

Ora bem, decidi dar-vos a receita do coelho à minha moda, é fácil e muitíssimo apetitoso. Depois, digam se é ou não como eu digo.


Ingredientes:

1 coelho

4 dentes de alho

2,5 dl de azeite

Batatas pequenas

200 g de cogumelos inteiros

Tomilho

Sal

Pimenta em grão

Louro

Corte o coelho em pedaços e tempere-o com sal, pimenta em grão, dentes de alhos às rodelas finas e folhas de louro.

Na panela de pressão ou numa caçarola, coloque o azeite e leve a lume brando. Quando estiver quente, adicione o coelho, os alhos laminados e os grãos de pimenta (não junte aquele molho que o coelho costuma ganhar). Tape a panela e deixe estufar, lentamente, durante 20 minutos. De vez em quando, agite a panela.

Entretanto, descasque as batatinhas e passado o tempo indicado, junte-as ao coelho, salpicando-as com o sal e o tomilho. Adicione também os cogumelos, volte a tapar a panela e deixe cozinhar por mais 15 minutos. Não esqueça de agitar de vez em quando a panela para não se pegar. Sirva com uma boa salada mista e delicie-se.


E como “nem só de comer vive o homem”, vou mostrar-vos as plantas e flores que tenho no meu jardim. Noutra altura, mostrar-vos-ei as plantas de interior. E na Primavera, voltarei ao tema, porque há flores que só nessa época florescem. Espero que gostem!






Bem, não imaginam onde está esta planta: junto ao poste da luz, dentro do espaço que deixaram no passeio para a colocação do candeeiro.

O meu alecrim está carregadinho de flores brancas. Lindo!



A minha oliveira está a ficar cada vez mais bonita!

A cameleira veio da outra casa, estava num local abrigado e estava linda, trouxe-a comigo e uma outra de flores brancas que não resistiu ao vento que se sente por aqui. Esta esteve muito feia, completamente depenada, mas este ano já deu flor, já se habituou ao nosso amigo vento.

Como o tema foram as flores e as plantas do meu jardim, aqui fica um poema de D. Dinis, uma cantiga de amigo.

-Ai flores, ai flores do verde pino,
se sabedes novas do meu amigo!
Ai Deus, e u é?

Ai, flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado!
Ai Deus, e u é?

Se sabedes novas do meu amigo,
aquel que mentiu do que pos comigo!
Ai Deus, e u é?

Se sabedes novas do meu amado
aquel que mentiu do que mi ha jurado!
Ai Deus, e u é?

-Vós me preguntades polo voss'amigo,
e eu ben vos digo que é san'e vivo.
Ai Deus, e u é?

Vós me preguntades polo voss'amado,
e eu ben vos digo que é viv'e sano.
Ai Deus, e u é?

E eu ben vos digo que é san'e vivo
e seerá vosc'ant'o prazo saído.
Ai Deus, e u é?

E eu ben vos digo que é viv'e sano
e seerá vosc'ant'o prazo passado.
Ai Deus, e u é?

pino: pinheiro

novas: notícias

e u é?: e onde ele está?

do que pôs comigo: sobre aquilo que combinou comigo (isto é, o encontro sob os pinheiros)

preguntades: perguntais

polo: pelo

que é san’e vivo: que está são (com saúde e vivo)

e seera vosc’ant’o prazo saído (passado): e estará convosco antes de terminar o prazo combinado

Este tipo de cantiga teve origem na Península Ibérica. Nela, o sujeito poético é uma donzela (mas o autor era um homem, devido à sociedade feudal e ao restrito acesso ao conhecimento na época), que canta seu amor pelo amigo (amigo = namorado), muitas vezes em ambiente natural. A figura feminina que as cantigas de amigo desenham é, pois, a da jovem que se inicia no universo do amor, lamentando, por vezes, a ausência do amado, outras vezes cantando a sua alegria pelo próximo encontro. Aqui, nesta cantiga, a donzela pergunta às flores dos pinheiros (elementos personificados) notícias do seu amado, por onde andará ele? Ele ter-lhe-á mentido, isto é, teria marcado um encontro, ao qual ainda não compareceu. Os pinheiros respondem à donzela que o seu amado está bem de saúde e vivo e que se encontrará com ela antes de terminar o prazo combinado.


domingo, 27 de janeiro de 2008

O mar enrola na areia...




Porta-chaves com coração em feltro bordado de um lado com missangas, bolas em madeira, fimo e metal prateado.

Porta-chaves com flor em feltro, peças de formatos diversos em fimo, madeira e acrílico.

Brincos com cristais e peças de metal prateado.


Nazaré

















Uma praia linda, o bonito casario branco dos pescadores e os enormes penhascos que se debruçam sobre o mar de um azul intenso fazem desta vila piscatória um destino turístico de eleição. Ainda podemos ver pescadores vestidos com camisas de xadrez e calças pretas a remendar as redes de pesca e as suas mulheres com sete saias rodadas a secar o peixe sobre o areal, perto dos seus barquinhos coloridos.

Para os apreciadores de peixe e marisco, a Nazaré oferece peixe e marisco fresquíssimos cozinhados de diferentes maneiras: Caldeirada à Nazarena, as típicas sardinhas assadas, cherne e robalo grelhados, lavagantes, lagosta e santola.

O Sítio da Nazaré é uma localidade visitada por muitos peregrinos. Aqui, encontramos a linda Igreja da Nossa Senhora da Nazaré e, em seu redor, encontra-se o Terreiro da Romaria e o Hospital. Esta Igreja antiga tem traços típicos do barroco. O seu interior é de uma beleza única. O seu tecto de madeira e o altar-mor trabalhado são prova viva dos séculos passados. No altar encontra-se a imagem da Virgem e do Menino oferecidos por D. João V. Nas traseiras deste santuário situa-se o Hospital. Ao fundo da rua D. Fuas situa-se o Museu Etnográfico e Arqueológico Dr. Joaquim Manso. O lugar mais bonito do Sítio da Nazaré é o Miradouro do Suberco que nos mostra uma bela vista da praia. Na outra ponta do Suberco, encontra-se o Forte de S. Miguel Arcanjo, datado do séc. XVII, onde está instalado o farol.

A ligação da praia e do Sítio faz-se através do Ascensor da Nazaré, conhecido como Elevador. Este meio de transporte, que permite a ligação das duas localidades, é visitado anualmente por milhares de pessoas que aproveitam para ver a magnífica vista da praia da Nazaré.

No outro extremo da praia, encontra-se a Pederneira. A Pederneira foi durante muitos anos, entre os sécs. XII e XIV, um porto de mar, onde existiu um dos estaleiros mais activos de Portugal.




D. Fuas Roupinho

D. Fuas Roupinho, cavaleiro destemido e almirante da armada portuguesa no tempo de D. Afonso Henriques, era um grande devoto de Nossa Senhora de Nazaré. Talvez porque fosse sensível ao facto daquela imagem ter vindo da terra onde viveu Jesus e em circunstâncias misteriosas.

Um dia, quando D. Fuas ia em perseguição de um veado numa manhã de forte nevoeiro, sucedeu que, com o entusiasmo de alcançar o animal, não se apercebeu que por trás duns rochedos altaneiros se ocultava o mar impetuoso.

E avançou sempre até que deixou de ver o veado e sentiu que ia precipitar-se também no abismo.

Naquele instante de aflição, cheio de fé, pediu à Virgem Nossa Senhora que lhe valesse. Então o cavalo estancou, e com as patas dianteiras levantadas, já fora da penedia, conseguiu equilibrar-se e não cair no enorme precipício.

E ainda hoje, se vêem marcadas nas rochas as ferraduras do cavalo de D. Fuas Roupinho e na capelinha, lá está nossa Senhora de Nazaré a receber a veneração dos que crêem e não esquecem o milagre.


É tempo de poesia...

Aqui estão os poemas que conquistaram o 1.º e 2.º lugares do Lions clube concurso de poesia da EBI de S. Onofre, o Rafael é meu aluno e a Ana é a minha filhota querida.


Paz no mundo

Oiço o choro da criança,
Vejo o seu olhar triste,
Vive mal a sua infância,
Porque é que o sofrimento existe?

Diga-me porquê, professora,
Tanta guerra se faz?
Porque no mundo não há paz?

Não sei o motivo das guerras,
Não compreendo porque o homem destrói,
Será que esqueceu a bondade?
Não sente que a violência dói?

Diz-me como, professora,
Se pode criar paz no mundo?
Como se pode viver
Sem esse terror vagabundo?

O mundo precisa de paz!
Paz é ter bom coração
Paz é o que a bondade nos traz,
Amor, tranquilidade e união.

Rafael Saldanha, 7.º A, 11 anos


A Paz

Sonhei
Que havia paz.

Desse sonho recordo
O calor de uma mão amiga
O sorriso aberto do meu irmão
O vento forte beijando meu rosto.

Um dia sonhei
Com a paz no mundo.
E o sol brilhava
O povo cantava
Abriam-se sorrisos de boca em boca
E olhares firmes, sem medo.
E na terra inculta
Brotaram flores frágeis
Flores de esperança
À procura do calor do sol.

Um dia sonhei...
Acordei de repente
E chorei...
Pois vi que tinha sonhado.

Ana Margarida, 8.ºA, 13 anos


Lindos poemas!

Até à próxima!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Quem passa por Alcobaça

Colar de duas voltas, com as peças colocadas em dois fios: bolas e outras peças em fimo com missangas e canudinhos, pérolas, bolas em vidro, cristais, cascalho, pedras semi-preciosas, bolas em acrílico brancas e pretas, correntinha fininha, peças em metal prateado...
Pulseiras de penduricalhos, uma com peças em vidro castanhas de vários tipos e feitios e argolas em fimo preto sobre corrente dourada envelhecida, com duas voltas. A segunda pulseira com corrente grossa e pingentes diversos, alguns decorados com tinta de esmalte lilás, outros enfeitados com strass da mesma cor.


Alcobaça cresceu nos vales do Alcoa e do Baça, rios que deram o nome à cidade.

Alcobaça foi habitada pelos Romanos, mas a denominação ficou-lhe dos Árabes, cuja ocupação denota uma época de progresso a julgar pelas numerosas terras adjacentes que os recordam, tais como, Alfeizerão, Aljubarrota, Alpedriz e outras.

Quando Alcobaça foi reconquistada, a localidade tinha acesso ao mar que perto formava um grande lago que atingia Cós. Através dele, as embarcações transportavam para o resto do País os deliciosos frutos produzidos na região graças à técnica introduzida pelos monges de Cister, a quem D. Afonso Henriques doou as Terras de Alcobaça, com a obrigação de as arrotearem. As doações feitas ao longo dos diversos reinados vieram a constituir um vastíssimo território, os Coutos de Alcobaça (desde São Pedro de Muel a São Martinho do Porto e de Aljubarrota a Alvorninha).

Os monges de Alcobaça, além da sua actividade religiosa e cultural, davam aulas e ensinavam, além de Humanidades, Lógica e Teologia, técnicas agrícolas - desenvolveram uma acção colonizadora notável e perdurável, pondo em prática as inovações agrícolas experimentadas além- Pirinéus e graças às quais arrotearam as terras, secaram pauis, introduziram culturas adequadas a cada terreno e organizaram explorações ou quintas, criando praticamente a partir do nada uma região agrícola que se manteve até aos nossos dias como uma das mais produtivas de Portugal.

A área dos concelhos de Alcobaça e Nazaré, bem como parte da dos concelhos das Caldas da Rainha e da Marinha Grande, foi arroteada e administrada pelos monges.


Quem não se lembra de ouvir...

QUEM PASSA POR ALCOBAÇA...


Quem passa por Alcobaça
Não passa sem lá voltar.
Por mais que tente e que faça,
É lembrança que não passa.
Porque não pode passar.

Não se esquece facilmente
Dos seus mercados a graça.
E o seu mosteiro imponente
Recorda constantemente,
É lembrança que não passa.

Por mais que tente e que faça,
Ninguém se pode esquecer
Das margens do rio Baça,
Nem do Alcoa que passa
Por ser mais lindo de ver.

Sua lembrança não passa
Porque não pode passar.
Por mais que tente e que faça,
Quem passa por Alcobaça
Tem de por força voltar.









A morte de Inês de Castro

D. Inês de Castro era uma fidalga galega, que fazia parte da comitiva da infanta D. Constança de Castela, quando esta se deslocou a Portugal para casar com o príncipe D. Pedro.

A beleza singular de D. Inês despertou desde logo a atenção do príncipe, que veio a apaixonar-se profundamente por ela e a tornar-se seu amante. Esta ligação amorosa provocou um escândalo na Corte portuguesa e o rei D. Afonso IV, pai de D. Pedro, interveio expulsando D. Inês.

D. Constança morreu de parto em 1345 e D. Pedro mandou que D. Inês regressasse a Portugal e instalou-a na sua própria casa, onde passaram a viver uma vida de marido e mulher. Deste relacionamento nasceram quatro filhos.

D. Afonso IV e os seus conselheiros aperceberam-se que a ligação do futuro monarca com D. Inês poderia trazer graves consequências para a coroa portuguesa pela forte influência castelhana. Por isso, ouvido o Conselho, D. Afonso condenou D. Inês à morte: era necessário eliminá-la para salvar o Estado. Quando D. Inês teve conhecimento da decisão do rei, implorou-lhe misericórdia, apresentando como argumento os seus quatro filhos, netos do monarca. O rei apiedou-se de D. Inês, mas o interesse do Estado foi mais forte e D. Inês foi assassinada em 1355. Só depois do assassinato é que D. Pedro soube do sucedido, jurando vingança aos homens que mataram D. Inês.

Este episódio é considerado um episódio lírico pela importância dada ao tema do amor, pela forma como esse sentimento é vivido, e tornou-se num dos casos mais conhecidos no mundo e numa das histórias mais celebradas. Trata-se de uma das mais belas histórias de amor.


A VERDADE HISTÓRICA


. 0 casamento do Infante D. Pedro com D. Constança de Castela, em 1340.

· Inês de Castro, o “colo de garça", pertencia a uma das famílias mais nobres e poderosas de Castela e era uma das damas que integravam o séquito de D. Constança.

· D. Pedro apaixona-se por Inês.

· Inês torna-se madrinha do príncipe D. Fernando, estabelecendo-se, assim laços de parentesco moral (compadrio) entre ela e D. Pedro, se bem que fossem já primos em 2º grau.

· D. Inês é expulsa de Portugal mas regressa depois da morte de D. Constança, em 1345.

· Inês e Pedro passam a viver juntos nos Paços de Santa Clara, em Coimbra.

· 0 Príncipe é aconselhado por sua mãe e alguns fidalgos a desposar Inês, mas recusa.

· Nascem bastardos e D. Pedro imiscui-se na política castelhana e os fidalgos portugueses temem a ambição e influência da família Castro que podia levar ao trono português um dos filhos da ligação ilegítima de Pedro, em detrimento do herdeiro legítimo, D. Fernando, o filho de D. Pedro e D. Constança.

· 0 Rei D Afonso IV e seus conselheiros analisam a situação e concluem da necessidade de matar Inês.

· Num dia em que D. Pedro anda à caça, D. Afonso IV chega a Coimbra com alguns fidalgos.

· Sabedora das intenções do Rei, Inês vai ao seu encontro, rodeada dos filhos, e, banhada em lágrimas, implora misericórdia e perdão.

· D. Afonso IV comove-se e hesita. Pressionado pelos conselheiros Álvaro Gonçalves, Pêro Coelho e Diogo Lopes Pacheco, autoriza a execução de Inês.

· Inês é decapitada em 7 de Janeiro de 1355.


Como Camões "viu" a morte de Inês de Castro
ALTERAÇÕES RESULTANTES DA POETIZAÇÃO


· A morte de Inês é apresentada como o “assassinato” de uma inocente, um crime hediondo.

· Não há referências à expulsão do país e à tensão das relações com D. Afonso IV.

· Inês é apresentada, sobretudo, como vítima do amor e não das razões de Estado.

· Os cavaleiros arrancam das suas espadas e trespassam-lhe o peito.

· Dir-se-ia que o coração, como grande culpado, é o primeiro a sentir o castigo. Pretende Camões, também vítima do amor, dar a Inês uma “morte nobre”, isto é, à espada e de frente para os algozes.

· Camões segue de perto a tradição oral e popular, que já havia inspirado as “Trovas à Morte de Inês de Castro”, de Garcia de Resende e cuja grandeza poética, tipicamente portuguesa, saberá aproveitar.

Que tal um passeio por Alcobaça! É uma cidade que visito frequentemente e... não me canso de contemplar o imponente Mosteiro, um dos mais belos de Portugal.