A divagar…
Na praia, sentada na areia, com os pés na água, olho o mar azul e profundo que se estende a perder de vista e dou comigo a pensar, a sonhar…
Quantas vidas, quantos sonhos, quantas lágrimas se desfizeram neste mar?
E as ondas vêm calmamente beijar-me os pés e divago…
Estou numa nau, qual grande navegador, e parto à aventura da descoberta. Tudo é desconhecido, tudo é enorme à minha volta: o céu, o mar. A imensidão do mar enche-me o peito. Estou perdida, o mar alonga-se até ao infinito e toca o céu e abraça o sol. Terra? Árvores? Gente? Será que voltarei a ver a minha mãe? Será…? Será…? Só dúvidas, anseios e medo…
Olho em volta à procura de certezas. Os marinheiros, meus companheiros, perscrutam o horizonte, o mar sem fim e os seus olhos, por fim, pousam nos meus. Não estão serenos, não estão confiantes, vejo até uma pontinha de receio naqueles olhos cheios de mar, mas a vontade de conhecer, de ir mais além, de conquistar o mar revolto é maior e logo florescem sorrisos, como que a dizer: O mar será nosso! Estamos a viver a grande aventura do Homem!
O mar é imenso, mas a coragem também. E a nau abre caminhos, desbrava o desconhecido e dá ao mundo outros mundos, outras civilizações, outras gentes, outras crenças…
Onde estão os nossos bravos marinheiros? Os nossos “reis” heróicos para onde foram? Em que porto ficou ancorada a coragem?
De repente, acordo. Sou uma ilha perdida neste imenso azul. A maré subiu e encontro-me rodeada de mar, água de esperança…
Precisamos de uma nova aventura, de um novo rumo, uma nova vida. Precisamos de amor, amizade e acima de tudo de coragem para mudar, para abraçar a justiça e seguir em frente, de cabeça erguida (como os nossos nautas), à procura de um «novo mundo» …
Não desistam…
1 comentário:
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