Bem-Vindos a este espaço! Aqui encontrarão retalhos da vida de uma mulher... Retalhos, porque a minha vida é isso mesmo... é composta por mil pedacinhos que se vão tecendo e juntando para construir uma teia, umas vezes mais colorida... outras mais sombria... Mas no fim, tudo se conjuga harmoniosamente...
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
A caminho de Moura, uma voltinha por Serpa
Estas fotos apresentadas acima e outras de igual beleza encontram-se aqui.
A localização deste concelho, próximo da fronteira espanhola, acarretou graves problemas para o seu desenvolvimento.
Na gastronomia, é de realçar o sabor inconfundível do queijo de Serpa, além de muitas outras iguarias.
domingo, 14 de outubro de 2007
A caminho de Moura, um passeio por Beja
Retomo, então, o relato das minhas férias.
Parámos para almoçar umas sardinhas assadas num restaurante à beira da estrada, no “D. Garfo”, seguindo depois para Beja.
Um passeio por Beja
Beja foi fundada cerca de 400 a.C., pelos Celtas ou mais provavelmente pelos Cónios, que a terão denominado Conistorgis.
As primeiras referências a esta cidade apareceram no séc. II a.C., em relatos de Políbio e de Ptolomeu.
Antes do domínio romano diz-se que esteve controlada pelos Cartagineses. Mas foi na época romana que começou a desempenhar um papel mais importante na região, recebendo, nessa altura, o nome "Pax Julia", em honra da pacificação da terra da Lusitânia.
Os Alanos, Suevos e os Visigodos dominaram esta cidade depois da queda do Império Romano, tornando-a sede de bispado.
Do século VIII (ano de 715) ao ano de 1162, esteve sobre a posse dos Mouros, passando a chamar-se Baju, tendo, neste mesmo ano, os cristãos (no reinado de D. Afonso Henriques, Gonçalo Mendes da Maia, o "Lidador") reconquistado definitivamente a cidade. Foi repovoada por D. Afonso III, que reedificou a muralha romana que tinha quarenta torres. Nessa muralha, o rei mandou abrir sete portas, que foram chamadas: Évora, Avis, Moura, Mértola, Aljustrel, Nossa Senhora dos Prazeres e Nova ou de S. Sezinando; destas portas saíam as estradas que conduziam às povoações assim denominadas.
Beja foi elevada a cidade em 1517 e recebeu o foral em 1524.
As principais fontes de rendimento da cidade são os serviços, o comércio e a agricultura, antes destacava-se a cultura do trigo, actualmente desenvolve-se a do olival e da vinha. A cidade está pouco industrializada.
Lenda de Beja
Beja era uma pequena localidade e os seus habitantes viviam em cabanas, rodeadas de um denso matagal. O maior problema da população era uma serpente assassina que por ali aparecia muitas vezes e que a todos amedrontava e matava. A população tentou em vão livrar-se da serpente, mas esta resistia a tudo. Então a solução foi envenenar um touro e deitá-lo para a floresta onde habitava a serpente. Esta devorou-o logo, acabando por morrer envenenada. É devido a esta lenda que um touro está representado no brasão de Beja.
E agora, vamos às novidades!