Como vos prometi, cá estou para vos contar como decorreram as minhas férias.
No Sudoeste alentejano
Dia 3 de Agosto, por volta das 8.30h, depois de termos programado o GPS rumo a S. Teotónio, concelho de Odemira, escolhendo o percurso mais curto e evitando estradas com portagens, lá fomos nós no nosso VW Golf 1.5 Turbo Diesel de 1991, viatura com 16 anos, um “todo o terreno” que conhece bem as maluquices do dono e que as suporta de bom grado (Que remédio!). Optámos por levar este carro, devido ao seu baixo consumo e se sucedesse alguma coisa, não ficaríamos com muita pena. Trata-se de um carro para todo o serviço, que nos serviu muito bem para calcorrearmos caminhos não muito aconselháveis a carros “normais”.
A menina do GPS, a Carolina (a voz que nos guia), lá nos indicou o melhor caminho, tendo apontado também a hora de chegada ao nosso destino. A viagem decorreu sem sobressaltos, não houve enganos, porque cada vez que não seguíamos as suas indicações, ela tratava logo de arranjar um percurso alternativo e se tal não fosse possível, a Carolina simplesmente nos aconselhava, repetindo insistentemente “Volte atrás, assim que for possível” até cumprirmos a sua ordem.
Chegámos a S. Teotónio antes do meio-dia e tratámos de procurar um restaurante para almoçarmos, escusado será dizer que estavam todos cheios, é que estava a decorrer o Festival do Sudoeste em Zambujeira do Mar e estava tudo lotado na vila e nos arredores. Pensámos em ir ao supermercado, mas quando perguntámos onde ficava, logo nos disseram que as bichas eram longas e que talvez arranjássemos comida para o jantar, ou, com um bocadinho de sorte, para o lanche.
Desistimos do supermercado e decidimos dar uma volta pela vila, podia ser que surgisse alguma coisa. Íamos numa das ruas mais largas, quando o meu marido avistou o Areco lá do sítio, uma colectividade (Grupo Desportivo Renascente de S. Teotónio), parou o carro dizendo que ali nos desenrascaríamos e foi lá dentro falar com o dirigente. Havia uma longa mesa, fora do edifício, cheia de gente que comia, bebia e cantava (Era grande a festa!).
Eu não estava muito convencida e a minha filha torcia o nariz, por isso, não entrámos, deixámo-nos ficar ali junto ao carro. Apareceu, passados alguns minutos, o meu marido a perguntar o que estávamos a fazer especadas a olhar, se já não tínhamos fome e que entrássemos. Assim foi, havia uma mesa vaga, mesmo por baixo do ar condicionado. Vinha mesmo a calhar, com o calor que estava!
O senhor Fernando Simão serviu-nos umas bifanas no pão. Era o que podia arranjar, porque com o festival não tinha mãos a medir. Eu fiquei a olhar para a quantidade de carne e de pão que estava em cima da mesa. Claro que estava à espera de um pãozinho pequeno, como os que servem aqui nos nossos cafés e aquilo dava para mais três pessoas. O meu marido gozava connosco, dizendo que era almoço e lanche. As fatias eram enormes e o pão alentejano é mais consistente e pesado do que o nosso, enche mais.
O senhor Fernando veio à mesa perguntar se estava tudo bem, pediu desculpa por não nos poder servir condignamente e informou que para o jantar ia fazer jardineira de vaca, se estivéssemos interessados, que aparecêssemos. A minha filha não gostou nada da ideia e disse logo que não gostava de jardineira, mas, mesmo assim, nós concordámos em voltar.
Eram três horas. Telefonámos ao Sr. José Inácio, o dono da casa que alugámos, marcámos um encontro e quando ele chegou, levou-nos ao Monte Sol e Vento.
A menina do GPS, a Carolina (a voz que nos guia), lá nos indicou o melhor caminho, tendo apontado também a hora de chegada ao nosso destino. A viagem decorreu sem sobressaltos, não houve enganos, porque cada vez que não seguíamos as suas indicações, ela tratava logo de arranjar um percurso alternativo e se tal não fosse possível, a Carolina simplesmente nos aconselhava, repetindo insistentemente “Volte atrás, assim que for possível” até cumprirmos a sua ordem.
Chegámos a S. Teotónio antes do meio-dia e tratámos de procurar um restaurante para almoçarmos, escusado será dizer que estavam todos cheios, é que estava a decorrer o Festival do Sudoeste em Zambujeira do Mar e estava tudo lotado na vila e nos arredores. Pensámos em ir ao supermercado, mas quando perguntámos onde ficava, logo nos disseram que as bichas eram longas e que talvez arranjássemos comida para o jantar, ou, com um bocadinho de sorte, para o lanche.
Desistimos do supermercado e decidimos dar uma volta pela vila, podia ser que surgisse alguma coisa. Íamos numa das ruas mais largas, quando o meu marido avistou o Areco lá do sítio, uma colectividade (Grupo Desportivo Renascente de S. Teotónio), parou o carro dizendo que ali nos desenrascaríamos e foi lá dentro falar com o dirigente. Havia uma longa mesa, fora do edifício, cheia de gente que comia, bebia e cantava (Era grande a festa!).
Eu não estava muito convencida e a minha filha torcia o nariz, por isso, não entrámos, deixámo-nos ficar ali junto ao carro. Apareceu, passados alguns minutos, o meu marido a perguntar o que estávamos a fazer especadas a olhar, se já não tínhamos fome e que entrássemos. Assim foi, havia uma mesa vaga, mesmo por baixo do ar condicionado. Vinha mesmo a calhar, com o calor que estava!
O senhor Fernando Simão serviu-nos umas bifanas no pão. Era o que podia arranjar, porque com o festival não tinha mãos a medir. Eu fiquei a olhar para a quantidade de carne e de pão que estava em cima da mesa. Claro que estava à espera de um pãozinho pequeno, como os que servem aqui nos nossos cafés e aquilo dava para mais três pessoas. O meu marido gozava connosco, dizendo que era almoço e lanche. As fatias eram enormes e o pão alentejano é mais consistente e pesado do que o nosso, enche mais.
O senhor Fernando veio à mesa perguntar se estava tudo bem, pediu desculpa por não nos poder servir condignamente e informou que para o jantar ia fazer jardineira de vaca, se estivéssemos interessados, que aparecêssemos. A minha filha não gostou nada da ideia e disse logo que não gostava de jardineira, mas, mesmo assim, nós concordámos em voltar.
Eram três horas. Telefonámos ao Sr. José Inácio, o dono da casa que alugámos, marcámos um encontro e quando ele chegou, levou-nos ao Monte Sol e Vento.
O local é encantador. É um monte alentejano, com uma casinha branca delineada a azul, típica, com árvores e plantas bem tratadas (regadas duas vezes por dia pelo Sr. José, de manhã e ao entardecer) e uma charca. Instalámo-nos e fomos dar uma volta pelo monte, passeio muito agradável, embora estivesse muito calor. Depois, metemo-nos no carro e fomos a Zambujeira do Mar para ver a praia, não conseguimos lá chegar, eram bichas enormes de carros, uma confusão descomunal, voltámos atrás e dirigimo-nos para as praias mais a norte – Porto Covo e as suas belas praias, praia dos Aivados, praia do Malhão, praias de Vila Nova de Mil Fontes, praia das Furnas e praia Grande de Almograve.
Ficou logo decidido que, no dia seguinte, iríamos de manhã para Porto Covo e de tarde para a praia dos Aivados, porque enquanto não acabasse o festival, seria de todo impossível ficar em Zambujeira do Mar.
Ficou logo decidido que, no dia seguinte, iríamos de manhã para Porto Covo e de tarde para a praia dos Aivados, porque enquanto não acabasse o festival, seria de todo impossível ficar em Zambujeira do Mar.
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