domingo, 30 de setembro de 2007

Praia de Vale dos Homens e Carriagem





A Praia de Vale dos Homens é muito tranquila e espaçosa. Para chegarmos à praia, tivemos de descer uma escadaria enorme em madeira e, depois, seguir por um passadiço também em madeira. O cheiro agradável a esteva acompanhou-nos até ao areal. A praia é rodeada por altas arribas de xisto e a disposição das rochas no mar proporciona deliciosos banhos, na baixa-mar.
A Praia da Carriagem é pequena, pouco concorrida e bastante calma. O caminho para a praia faz-se através de pinhais e das dunas, por estrada de terra batida. Para chegarmos ao areal, tivemos de seguir um trilho que desce a arriba (Não foi nada fácil descê-lo!). A praia tem uma faixa de areia muito estreita, é visível o desprendimento de rochas e de terra da arriba, que tem como vegetação enormes piteiras, não sendo, por isso, aconselhável permanecer junto à arriba. Quando a maré está vazia é possível ver um original anfiteatro natural, talhado em xisto.
Estas praias são lindas e vale mesmo a pena passar um bom bocado a olhar para aquele mar azul, de águas límpidas, que convidam a um mergulho e para os rochedos de xisto (lindíssimos!) que compõem as falésias.
Foi mais um dia, em que as praias foram as personagens principais, que passou. Era hora do jantar, no Grupo Desportivo Renascente de S. Teotónio, esperavam-nos, o Sr. Fernando e a sua família, para um ensopado de javali.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Praia de Odeceixe













Praia de Odeceixe

Odeceixe é uma vila desenhada ao longo de um vale, na foz da Ribeira de Seixe, ocupando uma colina. As casas brancas, as calçadas, o moinho de vento convidam-nos a um passeio. No vale predomina o verde das culturas e o azul da ribeira que vai correndo por caminhos sinuosos ao encontro do Atlântico.
A estrada para a praia serpenteia ao longo de um vale verdejante, acompanhando a ribeira de Ceixe e campos agrícolas que vão sendo progressivamente substituídos pelo sapal.
A praia é uma larga língua de areia entre o mar e a ribeira, onde se formam várias lagoas de águas baixas, apetecíveis para os mais pequenos. É também possível alugar canoas e passear pela ribeira, morada de animais como a lontra, a garça-cinzenta ou o colorido guarda-rios. As escarpas que ladeiam a praia são negras, de xisto, com veios de quartzo pérola.
A praia é banhada de um lado pela ribeira e do outro pelo Atlântico. Na baixa-mar pode passear-se à beira mar e encontrar a sul uma enseada, a Praia da Adega (praia oficial de naturismo), passando os enormes rochedos de recorte curioso que a delimitam. Na maré alta, o único acesso é através de um trilho que desce a falésia. Esta praia é muito procurada por estrangeiros, principalmente alemães.
É uma praia grande, tem espaço para jogar, brincar e descansar.
Quando o mar se apresenta revolto, podemos tomar banho na ribeira. Na vazante formam-se correntes perigosas.

domingo, 23 de setembro de 2007

Azenha do Mar, Praia da Amália...








Amanhece, o sol espreita-nos já quente e luminoso. É bom acordar com a natureza. Lá em baixo, a charca brilha como um espelho encantado. Aqui acorda-se ao sabor do tempo que corre lentamente, sem pressa. São horas de ir para perto do mar, porque o calor é já abrasador.

Azenha do Mar

Azenha do Mar, porto esquecido, possui meia dúzia de casas, alguns barcos de pesca e uma “população” envelhecida.
“Aqui, o tempo parou há muito tempo já”, disse o Sr. José. “Continua tudo na mesma: as mesmas casas… mais velhas, mais degradadas; as mesmas pessoas… mais velhas, mais cansadas, mais tristes”, acrescentou, olhando à volta sem esperança.
A sua cara cavada pelas rugas e os seus olhos tristes e sem brilho ensaiavam um sorriso que teimava em esconder-se debaixo daqueles sulcos deixados pelo tempo e pelo desânimo.
“Quem nos procura são os turistas, alguns vêm enganados… procuram uma praia, mas encontram um portinho. Outros sabem que aqui há bom peixe e chegam para almoçar ou jantar. Alguns ouviram falar que aqui perto fica a Praia da Amália e é por isso que aparecem”, dizia o ti Zé, com voz pausada, sem ânimo. “A Amália tinha uma casa aqui perto e frequentava esta praia, passaram a chamar-lhe a Praia da Amália, era quase uma praia privativa”, explicou-nos. “Para lá chegarem têm de ir a pé, deixar aqui o carro, é um bocado longe, mas a praia é bonita, é por aqui”, apontava-nos o caminho. “Seguem este carreiro, não há que enganar”.
E lá fomos…

Praia da Amália

Também chamada Praia do Brejão, ficou conhecida como Praia da Amália, por aqui se situar a casa onde a saudosa fadista Amália Rodrigues passava grandes temporadas.
Iniciámos a descida através da vegetação entre um riacho e a propriedade que pertenceu à grande fadista. Através da vegetação vislumbrava-se a casa abandonada. Um pouco mais adiante, junto à falésia, a azenha, onde ela se sentava para apreciar a linda paisagem circundante. Depois, a partir dali, a descida fez-se através de degraus mandados construir por ela e que nos levaram até às areias douradas, onde nos deitámos a apanhar sol.
Antes de partirmos, pois eram quase horas de almoço, demos uns bons mergulhos naquelas águas límpidas e secámos. O sol beijava-nos a pele carinhosamente. Não nos apetecia nada partir!
Então, subimos o mesmo carreiro tortuoso no meio da vegetação selvagem e sentámo-nos um pouco a descansar no alto da falésia a admirar o mar azul que se estende até ao infinito.
No restaurante “Azenha do Mar”, onde almoçámos (marcámos logo de manhã, antes de irmos para a praia, porque é muito concorrido), começámos por pedir como entrada uns percebes (tão deliciosos!) e, depois, um arroz de marisco magnífico! Tudo muito fresquinho, tudo apanhado no próprio dia, ali mesmo ao lado. Para sobremesa uvas do Alentejo e melão, uma maravilha!
Após esta faustosa refeição, encaminhámo-nos um pouco mais para sul à procura da Praia de Odeceixe.

(Continua)

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

S. Teotónio







Depois de uma pausa no relato das minhas férias para vos desejar as maiores felicidades para o novo ano lectivo que agora começa, aproveito, então, para vos falar um pouco da vila que nos acolheu tão carinhosamente: S. Teotónio.

É bom quando nos lembramos tão vivamente dos bons momentos que passámos, nas pessoas que conhecemos e sobretudo dos lugares maravilhosos e completamente intocados pela mão humana que ainda existem por esse Portugal fora.


S. Teotónio é uma vila muito calma, situada no litoral alentejano, distrito de Beja, no termo do concelho de Odemira.
A Serra de S. Teotónio tem a altitude de 221m e não é mais do que uma ramificação da Serra de Monchique.
É uma freguesia virada sobretudo para o turismo. Aqui perto encontram-se uma série de praias muito procuradas pela sua beleza, como a Praia do Carvalhal, da Amália ou a de Odeceixe, a Praia do Almograve, também muito apreciada, é um local onde se respira tranquilidade. Não podemos deixar de visitar o miradouro do Cabo Sardão e aí olharmos a imensidão azul do Oceano Atlântico. Para os amantes do campismo, existe o parque de campismo de S. Miguel com condições excelentes, sendo considerado um dos dez melhores a nível nacional.
S. Teotónio é uma freguesia muito antiga, a maior do país em área, a sua fundação é anterior a 1483.
A feira anual decorre nos dias 18 e 19 de Setembro e nos primeiros Domingos do mês têm lugar os mercados mensais.
Encontramos aqui também alguns serviços como Bancos, Caixas Multibanco, Estação de Correios.
Ao nível da saúde, há uma Farmácia, uma Policlínica, um Centro de Saúde, várias Clínicas Dentárias, Consultórios e Analistas.
A vila tem várias escolas do Ensino Básico espalhadas pelos vários aglomerados populacionais da freguesia e uma Escola C+S.
Encontram-se aqui algumas casas comerciais. Lembro-me de uma, que fica na mesma rua da colectividade do Grupo Desportivo Renascente de S. Teotónio, onde comprei um presente para a minha mãe, que tinha objectos de decoração muito bonitos (esta casa fez-me lembrar a loja “Objectivo”). Há também um bom supermercado, restaurantes, uma pequena praça, bomba de gasolina e oficinas.
Além dos chamados agricultores de subsistência, ao nível da agricultura, estão aqui implantadas várias empresas, vacarias e criadores de gado, não faltando também as casas comerciais com os produtos necessárias à agricultura e as clínicas veterinárias.
A missa ao Domingo, na Paróquia, é ao Meio-Dia.
S. Teotónio é uma terra muito procurada por turistas, pois tem campo, praia, óptimo clima, lindas paisagens e sobretudo o sorriso afectuoso e franco sempre a iluminar os rostos dos seus simpáticos habitantes.


«S.Teotónio nã drome»
A frase «S.Teotónio nã drome» é muito utilizada aqui na vila. Esta deve-se ao facto de Frei Teotónio ter passado a noite anterior à Batalha de Ourique a rezar, implorando a Nossa Senhora que dela saísse vitorioso o rei D. Afonso Henriques, fundador da nacionalidade Portuguesa.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Começar as aulas com um cheirinho a mar!








Pois é!
As aulas estão aí, não é verdade?

Novos alunos, novos professores, outras caras, outros desafios (para alunos e professores).
Desejo um bom ano de trabalho para a todos!

E como o sucesso dos meus alunos é o meu sucesso, desejo a todos os meus alunos e ex-alunos muito sucesso nos seus estudos.
Beijinhos

Bem, nada melhor do que um cheirinho a mar, não é?
Por isso, aqui vos deixei mais umas fotos do mar alentejano, de Zambujeira do Mar e não só...

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Praia da Zambujeira, Alteirinhos, Nossa Senhora e Tonel







Acabado o grande festival do Sudoeste que trouxe a Zambujeira do Mar milhares de pessoas, já podíamos percorrer, sem atropelos, as praias dos arredores.

Descobrimos em Zambujeira do Mar, aldeia debruçada sobre o mar, as praias da Zambujeira, Alteirinhos, Nossa Senhora e Tonel, onde o mar modelou falésias e as ondas atraem os surfistas e os amantes do bodyboard.
A Praia da Zambujeira do Mar está rodeada por falésias altas, de onde se pode apreciar um deslumbrante panorama sobre o oceano. Banhada por um mar de ondulação forte, a praia está situada junto à sossegada povoação da Zambujeira do Mar, com acesso directo. Muito frequentada durante o Verão, esta região regista uma enorme afluência de jovens que no primeiro fim-de-semana de Agosto vem assistir ao já referido Festival do Sudoeste, quebrando assim a sua pacatez habitual.
Esta praia é grande e está bem vigiada por nadadores-salvadores.
A Praia dos Alteirinhos fica do lado esquerdo da praia da Zambujeira e é muito apreciada por nudistas (praia autorizada para esta prática). A praia possui um extenso areal, é muito concorrida, mas bastante tranquila, é de uma beleza ímpar, contornada pela alta falésia e, para delírio da criançada (a minha filha adorou esta praia), na maré baixa, forma várias lagoazinhas. Tem um grande parque de estacionamento no alto da falésia.
Do lado direito da Praia da Zambujeira fica a Praia da Nossa Senhora, é uma praia pequena de cascalho, pouco frequentada, talvez por não ser vigiada. É composta por dois recantos: a Praia da Arquinha e a da Bica da Pedra.
Tonel, praia de difícil acesso, parece ter sido recortada nas rochas por um deus qualquer amante da tranquilidade, da beleza, enfim da natureza pura e selvagem.
Depois de estarmos nestas lindas praias, onde a areia é suave, o sol nos beija a pele e o mar nos convida a banhos, regressámos a S. Teotónio. O Sr. Fernando esperava-nos com as suas Migas Alentejanas. Trata-se de um prato muito apreciado por todos nós, já habituados às migas da minha mãe. Estas, porém, tinham um gosto diferente, o pão alentejano e os coentros emprestam-lhe um sabor único. Uma delícia! O senhor Fernando, ao ver com que prazer a minha filha se deleitava com este prato, decidiu dar-me a receita.

Aqui está a receita:

Migas Alentejanas do “Ti Fernando”

Ingredientes:

pão alentejano duro (na falta deste, o mais caseiro que conseguirem encontrar)
dentes de alho
água
azeite
coentros

Corta-se o pão às fatias e coloca-se de molho em água fria, durante 30 minutos.
Escorre-se a água e aperta-se o pão entre as mãos até ficar bem sequinho.
Num tacho deite o azeite e os alhos esmagados, deixe alourar um pouco. Seguidamente junte o pão bem escorridinho e deixe refogar em lume brando. Pique os coentros e adicione-os ao preparado. Deixe cozinhar mais 10 minutos. Faça rebolar as migas no tacho até ficar um rolo, uma torta.
Numa frigideira bem quente, coloque um fiozinho de azeite e leve o rolo das migas a alourar, vá apertando as migas com uma colher de pau e virando até ficarem bem douradinhas.
Sirva as migas com tiras de entremeada, rojões ou peixe frito.
Há quem goste de as borrifar com sumo de limão.
Uma boa salada de tomate temperada com orégãos também cai bem.

Bom apetite!

domingo, 9 de setembro de 2007

Zambujeira do Mar







Finalmente, conseguimos visitar Zambujeira do mar.

Zambujeira do Mar é a freguesia mais pequena do concelho de Odemira. A sua costa está integrada no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. A beleza selvagem das falésias e as pequenas praias aconchegantes fazem-nos sentir no paraíso.
A sua principal actividade é o turismo, mas há também a agricultura, a pecuária e a pesca. Encontramos também aqui, em redor da aldeia, alguns empreendimentos de qualidade destinados ao turismo rural.
Em Agosto realizam-se os três maiores eventos de Zambujeira do Mar: o Festival do Sudoeste, considerado já, por muitos, o maior dos festivais de música de Verão do país; a 15 de Agosto decorrem as festas religiosas e a procissão de Nossa Senhora do Mar, padroeira da aldeia; a 29 de Agosto, a feira anual.
A colectividade da terra é a Associação Cultural e Recreativa Zambujeirense. Esta colectividade organiza ao longo do ano diversas actividades lúdicas, culturais e desportivas.

O festival

O festival é realmente o grande acontecimento de Zambujeira do mar. Vêm pessoas de todos os cantos do país e também do estrangeiro. Encontrámos “jovens” de todas as idades. Havia carros estacionados e tendas montadas por todo o lado. Os carros eram todos da mesma cor, apresentavam-se cobertos de um pó avermelhado, a única parte do carro que estava mais ou menos limpa era o pára-brisas e não adiantava lavá-los, nos minutos seguintes voltavam ao mesmo, porque o acesso a algumas praias era através de estradas de terra batida e o local do festival, a Herdade da Casa Branca, também tinha pó com fartura.
O calor intenso que se fazia sentir, levava os jovens a tomarem banho não só na praia, mas também nas estações de serviço, nas lavagens de automóveis (Só visto!).
Dormiam por todo o lado, nos parques de campismo, nos pinhais, na praia, na relva de alguns jardins, em tendas, em sacos camas ou apenas com a roupa com que estavam vestidos.
Alguns habitantes daquelas redondezas, principalmente os mais idosos, olhavam toda aquela juventude com alguma desconfiança: eram as roupas, eram os penteados (cabelos que já não viam o pente há muitos dias), era o à vontade daqueles seres para fazerem coisas, como tomar banho num local onde se lavam os carros, sem se incomodarem com o que cada um pudesse pensar. “Já conseguimos lidar melhor com estas modernices”, dizia o Sr. Manuel. “No princípio, custou-nos, não estávamos habituados, nós somos mais pacatos e isto é tudo uma grande confusão, muita gente, muito barulho, muito lixo.”
O Festival Sudoeste aconteceu pela primeira vez em 1997 e é um dos mais relevantes festivais de Verão, a par dos nortenhos Vilar de Mouros e Paredes de Coura. Este decorre sempre no primeiro fim-de-semana de Agosto. Zambujeira do Mar tornou-se assim, desde logo, na capital da música e é literalmente invadida por milhares de pessoas.

Bem, já chega de falar do festival, vou continuar a descrever-vos as lindas praias que encontrámos no sudoeste alentejano, mas não agora.


Até breve!

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Praia do Carvalhal, Almograve e o Cabo Sardão







Outro dia começa, o sol desponta bem quente mais uma vez. É hora de conhecermos outras praias.
Depois de um bom pequeno-almoço, partimos de S. Teotónio e rumámos à Praia do Carvalhal.
A praia é lindíssima e única, fica situada num vale, sendo, por isso, muito abrigada. Não possui qualquer tipo de construção, completamente intocada pelo homem. Ali, reina a natureza que se encontra no seu estado mais puro. Estivemos algum tempo a admirar a paisagem e a apanhar sol.
Seguidamente, encaminhámo-nos para a Praia de Almograve. Esta é, certamente, uma das praias mais bonitas da costa alentejana. Divide-se em duas partes muito distintas: de um lado, a praia apresenta rochas e arribas de xisto; do outro, um areal louro encostado às dunas.
A praia é vigiada por nadadores-salvadores e tem parque de estacionamento, restaurante, bar, sanitários. No restaurante podem saborear-se umas sardinhas assadas ou umas lulas grelhadas, arroz de marisco, de lingueirão ou de polvo, uma feijoada de camarão (foi o nosso almoço, hum… saborosíssimo!), ou somente petiscar umas amêijoas, uns mexilhões ou uns búzios.
Após o almoço, passeámos à beira mar, com as ondas a beijar-nos os pés e o sol a acariciar-nos a pele docemente. Tomámos banho (“Vir à praia e não tomar banho é o mesmo que não vir”, diz a minha filha.), secámo-nos e encaminhámo-nos para o Cabo Sardão (uma bela costa rochosa).
Entre a Praia de Almograve e a Zambujeira do Mar fica o ponto mais ocidental da costa alentejana, o Cabo Sardão, guardado por um farol.
Caminhámos até ao farol, construído em 1915, contornámos a sua torre, de dezassete metros de altura. Soubemos, ali, que se quiséssemos obter mais informações sobre o interior do farol, da casa anexa e da vida dos faroleiros, poderíamos ligar para a Capitania de Sines a solicitar uma visita guiada.
Depois dirigimo-nos para a falésia e ficámos, ali, durante algum tempo a admirar os veios cavados nas paredes rochosas e as ilhotas semeadas aqui e ali ao longo da costa. A paisagem é simplesmente deslumbrante.
E mais um dia chegou ao fim, era necessário voltar a casa, tomar banho, jantar e ir para a cama sonhar com o mar azul, as falésias de xisto, as areias douradas, as dunas onduladas, o sol quente e sempre a brilhar…