quarta-feira, 18 de julho de 2018

Padre António Vieira



Neste poema, o sujeito poético afirma que António Vieira é o maior orador do seu tempo, notável estilista da prosa portuguesa “imperador da língua portuguesa”.
Quando o sujeito lírico diz “surge, prenúncio claro do luar, El-rei D. Sebastião", refere-se aos escritos do Padre António Vieira em relação às esperanças dos portugueses: um grande rei conduziria Portugal a um futuro Quinto Império do Mundo. As profecias de Bandarra também anunciavam o regresso do rei D. Sebastião.
O sujeito poético, em “foi-nos um céu também”, designa António Vieira como um céu estrelado dos portugueses, um céu grandioso, trazendo, assim, grandiosidade à Língua Portuguesa.
No verso “Mas não, não é luar: é luz do etéreo”, o sujeito lírico diz que não é o luar, ou seja, o final do dia, referindo-se ao Império Material das Índias, mas a luz celeste, o começo de um novo dia, um Império Espiritual, o Quinto Império.

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