terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Um grande 2014


Passagem de Ano: tradições


O mais comum é comer 12 passas, uma por cada mês do ano (mas há quem diga que são 13!) e pedir desejos, usar roupa interior azul que se vista “a subir, nunca a descer” (cuecas, boxers; camisolas interiores, nem pensar!), subir a uma cadeira, ter dinheiro no bolso ou dentro do sapato ou mergulhar no mar frio no primeiro dia de Janeiro são tradições que se cumprem anualmente na Passagem de Ano!

Mas, vamos explicar mais detalhadamente:

À noite, há pequenas coisas que não deve deixar de fazer, quando soarem as 12 badaladas: Comer 12 passas e pedir os correspondentes 12 desejos, subir a uma cadeira, ter uma nota no bolso (mas, como já disse, há quem defenda que é melhor no sapato) e brindar com espumante ou champanhe ao Ano Novo são pequenos gestos que podem (ou não!) fazer a diferença e atrair boa sorte para 2014. Se conseguir, faça ainda barulho com as panelas. Esta tradição, mais comum no sul do país, consiste em bater as tampas de panelas à janela, para afugentar tudo o que de mau houve no ano anterior. Pela mesma razão, é costume fazer-se muito barulho, com apitos, buzinas e outros objectos, à entrada do novo Ano. E para se entrar mesmo com o pé direito no Ano Novo, não se pode esquecer o tradicional fogo de artifício e foguetes, a cor, o brilho, o barulho servem para afastar tudo o que é mau. O fogo de artifício junta o fogo e a luz dos antigos rituais pagãos de passagem, símbolos de purificação e de afastamento do mal. Não se esqueça de fazer tudo isto, claro, com a devida roupa interior nova e de cor azul vestida! (Há, no entanto, quem defenda que deve ser branca ou amarela!). Em relação à roupa interior azul e à roupa que se deve vestir no primeiro dia do Ano, há quem afirme convictamente que não se deve estrear nada que se vista “a descer”. Se tiver um vestido novo, enfie-o pelos pés. Se for vestir algo que não se vista “a subir”, estreie antes. Tudo o que se enfia pela cabeça não deverá ser novo! Mas, há mais! Em relação à comida, nada de degustar animais que andam para trás se não queremos também que a nossa vida ande para trás.
Há, ainda, outros rituais, alguns um pouco bizarros, que muitos consideram indispensáveis para atrair boas energias para o Ano que se inicia: contar as doze badaladas com o pé direito no chão, atirar dinheiro para dentro de casa pela porta ou pela janela, beijar a pessoa amada, acender todas as luzes de casa e do jardim, abrir todas as portas, sair do local onde estiver e voltar a entrar com o pé direito e ainda pular com o pé direito à meia-noite, três vezes e com uma taça de champanhe na mão sem entornar o precioso néctar, dançar ao ar livre em torno de uma árvore para ter prosperidade.
Está bem de ver que muito dificilmente se conseguem cumprir simultaneamente todas as tradições, por isso, escolha as suas preferidas e divirta-se!

Outras Tradições

É em Trás-os-Montes que permanecem mais enraizadas as tradições ancestrais no que respeita às celebrações típicas da época. A Festa dos Rapazes levada a cabo no Nordeste Transmontano é uma delas, com diversos desfiles de mascarados nas várias aldeias: “caretos”, “máscaras”, “carochos”, “chocalheiros” ou “mascarados”. Os jovens percorrem os caminhos da terra, vestidos com fatos de serapilheira, máscaras de latão ou madeira e chocalhos à cintura. A sua missão neste ritual de passagem para a idade adulta passa por louvar os mortos, castigar os males sociais e purificar os habitantes. Noutro local da mesma região, Vale Salgueiro, em Mirandela, acontece outro ritual de passagem, este um pouco polémico, pois incentivam-se os adolescentes a fumar. Em diversas povoações de Trás-os-Montes permanece o culto do fogo, acendem-se várias fogueiras para celebrar o Ano Novo. Em Réfega, Bragança, todos os anos se constrói um boneco feito de trapos e palha, representando o ano velho, que é queimado na noite de 31 de Dezembro. Os habitantes desta localidade preparam também um ramo composto por doces, frutos e cigarros o que, segundo a crença, o transforma numa árvore fértil, objecto que é leiloado no dia de Ano Novo. Em Rio de Onor, que também cultiva a tradição do ramo, são as jovens da terra que recolhem géneros para encher o ramo. Aqui, a base da prosperidade que se espera deste ritual é a chouriça e o salpicão, mas também lá cabem guloseimas, chocolates e bolos. Este ramo é igualmente leiloado.
No Dia de Ano Novo, a tradição mais comum consiste em tomar banho (de água claramente gelada nesta época!) no mar. Há diversos locais onde este é um ritual obrigatório e dizem, os que estão habituados, que este costume retempera as energias e dá saúde para todo o ano! Carcavelos, Nazaré, Figueira da Foz e Matosinhos ou Vila Nova de Gaia são alguns dos locais que mantêm viva esta tradição.
Com ou sem rituais, seguindo ou não esta ou aquela tradição, Para Português Ler deseja a todos um feliz Ano Novo.

Trazido de Para Português Ler - Tenham um grande 2014.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Alves Redol



A 29 de Dezembro 1911, nasce em Vila Franca de Xira, o escritor Alves Redol (1911-1969), considerado um dos expoentes máximos do neo-realismo português. A sua obra distribui-se por romances, teatro, contos, literatura infantil e estudos.


terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Feliz Natal!



A Ceia de Natal

Fazem parte dos pratos tradicionais da ceia de Natal inúmeras receitas. 
O termo consoada refere-se não só à ceia de Natal em família, mas também à troca de presentes na época natalícia, como modo de demonstrar carinho e amizade pela pessoa a quem se oferece a prenda.

A tradição da consoada surgiu na Roma antiga e tem na sua origem costumes pré-cristãos. No início, ramos vindos do bosque consagrados à deusa Estrénia, eram enviados aos magistrados como demonstração de respeito. Mais tarde, passou a oferecer-se mel, passas, figos, medalhas de ouro, entre outras coisas, e o acto tornou-se tão generalizado, que o povo passou a levar ao imperador da época uma oferenda em dinheiro. 
Também em Dezembro, durante as festas de homenagem ao deus Saturno, em Roma, as pessoas trocavam entre si oferendas: estatuetas ou velas de cera.
Foi a partir do séc. VII, com o papa Bonifácio, que a consoada ou entrega de presentes se transformou numa tradição cristã. Na época de Natal, o próprio papa distribuía pão entre o povo e recebia deste presentes variados.

Falando nos pratos tradicionais da ceia de Natal, é a partir do séc. XVI, que o peru se torna rei dos pratos tradicionais, principalmente na Europa.

O bacalhau com batatas e couves é o prato tradicional português mais confeccionado para a ceia de Natal, fazendo também parte da nossa tradição o peru assado ou o polvo à lagareiro. 
No Brasil é tradição, no jantar de Natal, a confecção de pernil de porco e do "chester" (frango seleccionado), além dos pratos tradicionais de Natal de origem portuguesa, como o bacalhau, os bolinhos/patéis de bacalhau, as rabanadas e os tradicionais frutos secos. 
Na Alemanha, é tradição comer-se carne de porco, ganso, javali ou veado, além das tradicionais salsichas.
Na Rússia, no Natal, que é celebrado a 7 de Janeiro, deliciam-se com uma refeição à base de grãos variados, fruta e mel, evitando-se a carne.
Na Jamaica, um dos elementos fundamentais, na ceia de Natal, é a ervilha, acompanhada por uma grande variedade de carnes.
Em França, a ceia de Natal é mais sofisticada. Além do tradicional peru assado, os franceses juntam outras iguarias como a lagosta, as ostras, os caracóis e o "fois gras". 
Na África do Sul, a ceia de Natal tradicional é composta por legumes, arroz com passas, tarte de carne moída, peru assado e pudim. 
Na Austrália, como o Natal é celebrado no Verão, a ceia de Natal faz-se num piquenique, onde é comum comer peru, carne de porco e pudim de ameixa caramelizado. 
Em Espanha, a grande festa realiza-se no dia de Reis, e não pode faltar na mesa o tradicional presunto serrano, o "roscón de Reyes" (bolo semelhante ao nosso bolo-rei), marisco e borrego ou peru assado.

A ceia de Natal ou consoada, apesar de estar associada a uma tradição cristã, é realizada, hoje, em quase todo o mundo, e por muita gente não cristã. Os pratos nela confeccionados são variadíssimos, dependendo da região onde se celebra, mas o seu objectivo principal é igual em toda a parte: unir a família à volta da mesa de jantar para confraternizar e celebrar um tempo de paz e de amor.




domingo, 22 de dezembro de 2013

A Mena na cozinha


Receita 1
1 ou 2 pães de forma
2 ovos
1 lata de leite condensado
3 dl de leite
Açúcar misturado com canela a gosto
1.            Corte os pães em fatias, com cerca de 1,5cm. 
2.            Numa tigela, misture o leite condensado e o leite. Vá adicionando leite até ficar uma mistura líquida, mas um pouco mais grosso que o leite normal.
3.            Noutra tigela bata os ovos.
4.            Mergulhe as fatias de pãos primeiro na tigela de leite condensado e leite; e logo em seguida passe-as por ovo. 
5.            Coloque as fatias de pão molhadas num tabuleiro untado com margarina ou manteiga e levemente polvilhado com açúcar e canela. Leve ao forno médio pré-aquecido a 180 °C, 30 minutos. Vire as rabanadas e deixe no forno mais 10 minutos. Retire do forno e polvilhe as rabanadas com açúcar e canela.  

   Receita 2
   7 fatias de pão de forma 
    1 chávena de chá de leite 
   1 colher de chá de essência de baunilha 
   3 colheres de sopa de açúcar 
   3 colheres de sopa de água 
   1 colher de sopa de margarina 
   1 ovo 
   1 clara 
   Açúcar e canela para polvilhar


Misture o leite, o açúcar e a baunilha. Bata ligeiramente o ovo e a clara. Adicione 3 colheres de água e misture bem. Reserve. Unte uma forma com margarina. Passe cada fatia de pão no leite e em seguida pelo ovo batido. Coloque as fatias na forma untada e leve ao forno bem quente, pré-aquecido, por aproximadamente 5 minutos. Vire as rabanadas e deixe dourar por mais 5 minutos.

Ps. : Também pode fritar as rabanadas.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Jantar de Natal do AERP


O chefe e a 1.ª dama da nossa escolinha.


Lina, estás a assobiar?


Tantos oh, oh...


O vinho não é nada mau!


A olhar contra o governo, Ana!


Sorrisos Pepsodent!


Ainda não comeste nada e já estás a lamber o dente!


Ai uma barata, um rato, uma coisa que mexe...


Hum, quem te viu e quem te vê! Assim é que é!


Não sei se hei-de rir...
Eu rio, pronto!


Não rio, não rio, não rio!


Não insistam, não rio... só com os olhos!


Está quase, quase, quase...


Ui, Lina, vais matar quem?


Falso alarme! Ninguém vai morrer, por ora!


Isabel imbuida do espírito natalício!


O espírito natalício andou de cabeça em cabeça...


Pronto, não me querem aqui, mas daqui não saio, daqui ninguém me tira...


Muito riso, pouco siso! Vai lá vai...


É melhor conter-me...


Quem canta, seus males espanta!


Aqui canta tudo, quem sabe cantar e quem não sabe!


Com uma maestrina destas, não precisamos de voz nem nada. Tudo corre sobre rodas...


Que lindas! Tão afinadinhas!


As pimponetes... Os Pastelinhos de Belém...


Cantou-se, riu-se, brincou-se...


Fizemos a festa, deitámos foguetes, mas deixámos as canas para quem quiser apanhar...


1, 2, 3, vamos lá outra vez...


Há muito tempo que não me divertia tanto, ser onofrina é outra coisa!...


Perderam o quê?


O lado de lá é bem mais divertido, é só gente gira...


O 8 é um número bom, o 1 também não é mau... O 5 persegue-me... O 9 não é muito bom ou é? Já não sei...


Os onofrinos são muito mais felizes, fartam-se de trabalhar, vestem a camisola de todas as maneiras, até do avesso se for preciso...


Olha, para o ano há mais!

Festa de Natal Onofrina VI