terça-feira, 6 de agosto de 2013

Ontem foi dia de cinema!


Ontem foi dia de cinema, de pipocas e de cocacola! 
O filme não podia ter sido melhor!   
A Gaiola Dourada, filme de estreia de Rúben Alves, conta com leveza e humor a história de um casal de emigrantes. E é Rúben Alves  que nos diz "este filme conta a realidade dos portugueses em França, não a dos que vivem em Portugal. Mas senti que o público percebeu o filme e recebeu-o exactamente como eu queria. Pelo menos riram-se." 
E é verdade, rimo-nos a bom rir! Rimo-nos não só por ser uma comédia, mas porque está ali a "alma portuguesa". É que nós, portugueses, somos mesmo assim. Quem é que não se vê ali retratado? Desenganem-se se pensam ou respondem à pergunta: os emigrantes, claro! Não, estamos todos lá, nas pequenas subtilezas, no sentido de humor tão nosso... É uma caricatura que tem muito a ver com a realidade, rimo-nos e comovemo-nos logo a seguir. O que vemos ali retratado é a vida de muitos emigrantes e as pessoas revêem-se, riem e choram. Mas não só, não sou emigrante, não sou filha de emigrantes, mas revi-me ali, porque os portugueses são genuínos, são subtis, gentis, desenrascados, gostam de ajudar... mas, atenção, nada de lhes/nos pisarem os calos...

Vão ver, vale mesmo muito a pena ver! Eu vi e não me importava de voltar a ver! As interpretações são fabulosas: Rita Blanco, Joaquim de Almeida... O elenco não podia ser melhor!  

Em França, este filme já foi visto por um milhão de pessoas. Rita Blanco diz "toda a gente sai com um brilhozinho nos olhos". 

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