Aqui nesta praia onde
Não há nenhum vestígio de impureza,
Aqui onde há somente
Ondas tombando ininterruptamente,
Puro espaço e lúcida unidade,
Aqui o tempo apaixonadamente
Encontra a própria liberdade.
Sophia de Mello Breyner
- pela sucessão de metáforas, de tal modo que se depreende facilmente que todo o poema se refere a uma pessoa e não a um pássaro ("perdigão"): perdigão = pessoa; "a pena de voar" e as asas = o sonho e / ou o meio de o realizar; "um alto lugar" / "uma alta torre" = o objectivo, o ideal sonhado; "desasado" / "depenado" = manietado; "Lança no fogo mais lenha" - (sucessão de metáforas - imagem): o fogo é o sofrimento do amante frustrado; "lançar lenha" nesse "fogo" é agravar esse sofrimento.
- pelo recurso à antítese que melhor traduz a contradição entre a altura do sonho e a dor da queda: "Perde a pena de voar, / Ganha a pena do tormento."
- pela aliteração frequente: em p: "Perdigão perdeu a pena"; "Perde a pena do voar"; "De puro penado morre".
"Perdigão perdeu a pena" é um Vilancete em redondilha maior (sete sílabas), com mote de dois versos e duas voltas de sete, segundo o esquema rimático AB CDDCCBB. Nos dois versos do mote poderá considerar-se a existência de rima toante ou vocálica (só a vogal tónica das palavras "pena" e "venha" é que coincidem). Nas voltas a rima é interpolada e emparelhada. Cada uma das voltas é decomponível nas duas partes tradicionais, cabeça e cauda, rimando o último verso da cabeça (o 4.º) com o primeiro da cauda (o 5.º). O último verso do mote repete-se no fim de cada uma das voltas.
Batatinhas salteadas com milho e cogumelos
batatas cozidas (sobras)
1 lata de cogumelos laminados
1 lata de milho
1 dente de alho
azeite
salsa
sal
pimenta
Leve o azeite ao lume com o alho cortado às rodelas, junte os cogumelos e deixe cozinhar um pouco, Adicione as batatas e deixe que ganhem uma corzinha. Acrescente o milho e tempere com sal e pimenta. Pique a salsa e envolva-a no preparado anterior.
Sirva com entrecosto assado ou bifanas e salada.
Bom apetite!
Trabalhinho:
5 comentários:
Olá Mena
É o mal da nossa costa. Estamos a ficar sem praias.
Umas desaparecem, enquanto algumas aumentam o areal.
Gostei imenso do poema de Sophia de Mello Breyner.
Hoje jantei.
Como sempre uma delícia.
Bjs.
Lisa
olá amiga!
vim desejar-te um belo fim-de-semana deixar-te um bjinho. :)
Oi Mena!!!!
Deixei um selinho nomblog de mimos.
bjks
Sonia
boa tarde,td bem?
gostei das novidades;)
fica bem,jinhos***
Olá, amiga!
Que saudades do seu cantinho!
Mesmo com sacos de areia e barreira para o mar, você ainda tem praia!
Meu estado não tem praia...
Boa semana!
Beijinhos.
Itabira - Minas
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