Chega o terceiro período e as paredes da escola deixam de ter o ar de hospital. Os azulejos de cores deslavadas são quase completamente revestidos com os muitos trabalhos realizados pelos alunos durante o ano lectivo. A escola fica bem mais bonita!
Estes perfis pertencem aos alunos do oitavo ano e é só olharmos com um pouco de atenção para descobrirmos a Catarina, a Beatriz, o José, a Francisca, a Rita…
O engraçado é que até os padrões escolhidos para a decoração dos perfis dizem muito acerca da personalidade de cada aluno retratado! Nada surgiu por acaso!
Este retrato colectivo foi realizado na disciplina de Educação Visual com as professoras Dulce e Ana. São trabalhos lindíssimos e vão dar, temporariamente, cor e vivacidade a uma escola sombria, uma escola igual a tantas outras!
Em tempos esta escola era a “nossa escola”, de alunos, funcionários, professores… Hoje, como diz um grande colega e amigo: “Esta já não é a nossa escola, é mais uma escola entre outras...”
A fermosura desta fresca serra
O soneto pode dividir-se em duas partes, desempenhando o advérbio "enfim" a função de palavra- charneira:
- a primeira parte corresponde às duas quadras em que se descreve uma natureza harmoniosa, propícia ao amor (A harmonia Eu lírico / Natureza - presença da mulher amada);
- a segunda parte, os dois tercetos, refere a irrelevância da beleza da natureza sem a presença da mulher amada (O conflito Sujeito poético / Natureza - ausência da mulher amada "Sem ti, tudo me enoja e me aborrece").
A primeira parte do soneto é, portanto, constituída por uma descrição que se estrutura numa enumeração de elementos que constituem a paisagem e que são qualificados (e até personificados), ora por adjectivos ora por substantivos ou orações relativas:
- Elementos da paisagem (enumeração) - serra, castanheiros, o caminhar dos ribeiros, o som do mar, a terra, o esconder do sol pelos outeiros, o recolher dos gados, as nuvens.
- Adjectivos - fresca (serra), verdes (castanheiros), manso (o caminhar dos ribeiros), rouco (o som do mar), estranha (a terra), derradeiros (o recolher dos gados), branda (as nuvens).
- Substantivos - fermosura (serra), sombra (castanheiros), guerra (nuvens).
- Orações relativas - donde toda a tristeza se desterra (o caminhar dos ribeiros).
Enquanto a descrição da primeira parte tendia para a objectividade (exterioridade /terceira pessoa), na segunda parte, com a introdução da primeira e segunda pessoas do singular (instituindo-se uma relação eu - tu - Natureza), o texto assume um certo dramatismo e uma grande subjectividade.
O dramatismo e a subjectividade da segunda parte devem a sua intensidade à utilização de alguns recursos estilísticos:
- elementos fónicos expressivos, sobretudo sons nasais (tanta, não, magoando, sem, perpetuamente, passando) e sons fechados (Natureza, tristeza);
- a conjugação perifrástica com o verbo estar ("está magoando", "estou passando") para sugerir uma continuidade que o advérbio de modo "perpetuamente" vem acentuar;
- a anáfora "Sem ti... Sem ti..." (verso 12 e 13) que revela a importância da mulher amada na relação eu / tu;
- a antítese: "Nas mores alegrias, mor tristeza".
Este soneto em verso decassilábico heróico tem rima interpolada e emparelhada nas quadras e interpolada e cruzada nos tercetos, segundo o esquema rimático ABBA ABBA CDE DEC.
Sugestão da Regina:
A Mena na cozinha
Carne assada no forno
Lombo de porco
1 cebola grande
pimento verde e laranja
1 malagueta grande
4 tomates grandes
2 dentes de alho
salsa
1 dl de vinho branco
sal
pimenta
azeite
Bom apetite!
2 comentários:
Olá Mena
A escola parece um museu com uma exposição.
Está FANTÁSTICA!
Gosto da t-shirt.
Ahhhh...hoje não jantei.É tarde!
Mas o cheirinho era um regalo.
Bjs.
boa tarde,td bem?
gostei imenso dessa 'exposição' de trabalhos.
é verdade dá muita mais vida á escola;)
parabéns a todos (professores e alunos).
gostei da t-shirt!!!
e das restantes novidades.
bom fdsemana, fica bem.
jinhos***
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