Pois é, acabada a Feira do Chocolate, já podemos circular sem atropelos pela bonita Vila de Óbidos. Este e outros eventos descaracterizam completamente a Vila. A Feira Medieval ou Mercado Medieval é, para mim, o único acontecimento que se enquadra verdadeiramente com o espaço onde é realizado. Nessa altura, parece mesmo que recuamos uns quantos séculos, tudo condiz com o castelo, com o ambiente envolvente: trajos, jogos, tasquinhas, música, teatro, malabaristas, duelos e lutas, danças, bruxarias, diabruras e temos até de comer com as mãos a carne servida em cima de diminutas tábuas de madeira e beber a água ou o vinho em pequenos vasos de barro vermelho...
O nome Óbidos deriva do termo latino oppidum, que significa «cidadela» ou «cidade fortificada». Nas proximidades desta Vila ergue-se a povoação romana de Eburobrittium.
Óbidos terá sido tomada aos Mouros em 1148, e recebido a primeira carta de foral em 1195, sob o reinado de D. Sancho I. Óbidos fez parte do dote de inúmeras rainhas de Portugal, designadamente Urraca de Castela (esposa de D. Afonso II), Rainha Santa Isabel (esposa de D. Dinis), Filipa de Lencastre (esposa de D. João I), Leonor de Aragão (esposa de D. Duarte), Leonor de Portugal (esposa de D. João II), entre outras.
Foi de Óbidos que nasceu o concelho das Caldas da Rainha, anteriormente chamado de Caldas de Óbidos (a mudança do complemento determinativo ficou a dever-se às temporadas que aí passou a rainha D. Leonor).
Caixa decorada com um coelhinho, alusivo à Páscoa. Esta levará amêndoas ou bombons, logo se vê!
Porta-chaves em feltro vermelho e amarelo com flores em fimo e pequeno coração em acrílico, peça de encastre, corrente fininha e corrente mais grossa.
Eburobrittium
Em 1994, as obras para a construção das estradas IC1 e IP6 na freguesia das Gaeiras em Óbidos, muito perto da Igreja do Senhor da Pedra, puseram a descoberto vestígios arqueológicos da época do Império Romano. Em 1995, descobriu-se um Fórum. Até hoje, ainda se desconhece a dimensão absoluta das áreas habitacionais.
A cidade terá sido construída no tempo de Augusto, no final do século I a.C., e sobreviveu até à segunda metade do século V d.C.. Alguns dos espaços foram posteriormente reocupados, como se verifica pela existência de dois edifícios medievais.
Lembram-se da frase para pontuar?
Maria toma banho porque sua. Mãe, disse ela, pegue a toalha.
A dificuldade está no uso do verbo suar, confundindo-nos, porque pensamos logo que se trata de um determinante possessivo (sua).
A Língua Portuguesa é mesmo muito traiçoeira!
A grande vencedora deste desafio foi a Raquel. Parabéns!
Obrigada pela Visita, voltem sempre.