sábado, 15 de setembro de 2012

Para escutar a tua voz




Ouvi num lamento lento o meu nome.
Julguei ouvir a tua voz. Seria o vento
A passar, a agitar o caniçal?
Um soluço abafado, num sussurro

Quente, brando... Terei ouvido a tua voz?
A chuva cai lenta e sufoca tudo...
Imaginação minha, certamente,
Ouvir meu nome doce na tua voz.

Tudo se silencia à minha volta:
Murmurinhos, rumores e lamentos...
Para ouvir a tua voz, para te ouvir.

Para te ouvir, emudeceu o vento
E a chuva suas lágrimas melancólicas
Afogou, só para escutar tua voz


Mena


4 comentários:

Nilson Barcelli disse...

E eu escutei a tua voz neste magnífico soneto.
E gostei, porque és brilhante com as tuas palavras.
Mena, minha querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.

rosa-branca disse...

Maravilhoso soneto minha amiga que adorei. Beijos com carinho

Anónimo disse...

Gostei muito, professora!


Joana

Rui disse...

Mais, mais. Lentamente depressa.