sábado, 17 de novembro de 2012

De volta ao paraíso perdido





O teu coração bate no meu peito
Excessivo, forte, livre como asas
Nos meus braços alcançarás o céu
Depois com o vento, descerás à terra

És o relento que me orvalha as flores
Que alindam o oiro do meu cabelo!
És o mar que dá cor ao meu olhar
Do verdume furtado dos sargaços.

És a onda excelsa e és escuma nívea
Que me cerca,  me abraça, me perpassa
E me tomba e me beija e me levanta

És o céu e a lua, as estrelas e o sol
Que me serenam, me alegram, me aquecem...
E Eis–nos de volta ao paraíso perdido

                                                                                       Mena


2 comentários:

Anónimo disse...

Que lindo meu amor.

JS

Nilson Barcelli disse...

Fabuloso soneto.
Estás a ultrapassar as minhas expectativas iniciais, que já eram elevadas...
Beijos, querida Rita.