Trouxe este poema daqui! Dêem uma espreitadela ao blogue do Nilson que vale a pena!
Ondulante e insinuante
[mesmo recortada de sombras],
posso ver-te como um violino
a encantar a minha noite.
Ou como folhas vivas e perenes
de uma planta que cresce em nós
a cada passagem do sol.
Em qualquer caso,
beijo os teus seios
[de mulher nada e criada com uma tez
que não estranho]
com o poder escorregadio da boca,
pronta a esquecê-los
em troca de outros segredos de céu.
Mas é com o instinto desperto na luz
que me doas,
transposto pelo meu brado marujo
às ondas do teu corpo,
que te deito numa cama
onde te vejo
semeada de folhas e sons de violino.
Poema: Nilson Barcelli © Fevereiro 2013
Fotografia: Alexander Kharlamov
Fotografia: Alexander Kharlamov
1 comentário:
Mas que surpresa boa.
Não me disseste nada...!!!
Obrigado pelo destaque que deste ao meu poema.
Beijinhos, querida amiga.
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