sábado, 20 de julho de 2013

Os teus dedos


Surpreendentemente
Os teus dedos deslizam suaves
Pelo veludo da minha pele

Contornam-me os ombros nus
Afastam-me o cabelo
O ouro espalhado

Descem até ao peito
Param no cume do seio esquerdo
botão de rosa a desabrochar

Depois, deslizam pelo ventre liso
Já inquietos, ansiosos
E, em seguida,

As coxas mansas, as pernas erguidas
Fecham-se lentamente...

Mena

1 comentário:

Nilson Barcelli disse...

Um poema pleno de sensualidade.
Gostei muito, é mahgnífico.
Um beijo, querida amiga Rita.