domingo, 6 de julho de 2008

Máquinas


Aqui ficam mais umas fotos dos popós que eu vi na FIL.



















Ode triunfal

À dolorosa luz das grandes lâmpadas eléctricas da fábrica
Tenho febre e escrevo.
Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto,
Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos.


Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r-r eterno!
Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria!
Em fúria fora e dentro de mim,
Por todos os meus nervos dissecados fora,
Por todas as papilas fora de tudo com que eu sinto!
Tenho os lábios secos, ó grandes ruídos modernos,
De vos ouvir demasiadamente de perto,
E arde-me a cabeça de vos querer cantar com um excesso
De expressão de todas as minhas sensações,
Com um excesso contemporâneo de vós, ó máquinas!


Em febre e olhando os motores como a uma Natureza tropical -
Grandes trópicos humanos de ferro e fogo e força -
Canto, e canto o presente, e também o passado e o futuro,
Porque o presente é todo o passado e todo o futuro
E há Platão e Virgílio dentro das máquinas e das luzes eléctricas
Só porque houve outrora e foram humanos Virgílio e Platão,
E pedaços do Alexandre Magno do século talvez cinquenta,
Átomos que hão-de ir ter febre para o cérebro do Ésquilo do século cem,
Andam por estas correias de transmissão e por estes êmbolos e por estes volantes,
Rugindo, rangendo, ciciando, estrugindo, ferreando,
Fazendo-me um acesso de carícias ao corpo numa só carícia à alma.


Ah, poder exprimir-me todo como um motor se exprime!
Ser completo como uma máquina!
Poder ir na vida triunfante como um automóvel último-modelo!
Poder ao menos penetrar-me fisicamente de tudo isto,
Rasgar-me todo, abrir-me completamente, tornar-me passento
A todos os perfumes de óleos e calores e carvões
Desta flora estupenda, negra, artificial e insaciável!


Fraternidade com todas as dinâmicas!
Promíscua fúria de ser parte-agente
Do rodar férreo e cosmopolita
Dos comboios estrénuos,
Da faina transportadora-de-cargas dos navios,
Do giro lúbrico e lento dos guindastes,
Do tumulto disciplinado das fábricas,
E do quase-silêncio ciciante e monótono das correias de transmissão!


Horas europeias, produtoras, entaladas
Entre maquinismos e afazeres úteis!
Grandes cidades paradas nos cafés,
Nos cafés - oásis de inutilidades ruidosas
Onde se cristalizam e se precipitam
Os rumores e os gestos do Útil
E as rodas, e as rodas-dentadas e as chumaceiras do Progressivo!
Nova Minerva sem-alma dos cais e das gares!
Novos entusiasmos de estatura do Momento!
Quilhas de chapas de ferro sorrindo encostadas às docas,
Ou a seco, erguidas, nos planos-inclinados dos portos!
Actividade internacional, transatlântica, Canadian-Pacific!
Luzes e febris perdas de tempo nos bares, nos hotéis,
Nos Longchamps e nos Derbies e nos Ascots,
E Piccadillies e Avenues de L'Opéra que entram
Pela minh'alma dentro!


Hé-lá as ruas, hé-lá as praças, hé-lá-hô la foule!
Tudo o que passa, tudo o que pára às montras!
Comerciantes; vários; escrocs exageradamente bem-vestidos;
Membros evidentes de clubes aristocráticos;
Esquálidas figuras dúbias; chefes de família vagamente felizes
E paternais até na corrente de oiro que atravessa o colete
De algibeira a algibeira!
Tudo o que passa, tudo o que passa e nunca passa!
Presença demasiadamente acentuada das cocotes
Banalidade interessante (e quem sabe o quê por dentro?)
Das burguesinhas, mãe e filha geralmente,
Que andam na rua com um fim qualquer;
A graça feminil e falsa dos pederastas que passam, lentos;
E toda a gente simplesmente elegante que passeia e se mostra
E afinal tem alma lá dentro!


(Ah, como eu desejaria ser o souteneur disto tudo!)

A maravilhosa beleza das corrupções políticas,
Deliciosos escândalos financeiros e diplomáticos,
Agressões políticas nas ruas,
E de vez em quando o cometa dum regicídio
Que ilumina de Prodígio e Fanfarra os céus
Usuais e lúcidos da Civilização quotidiana!


Notícias desmentidas dos jornais,
Artigos políticos insinceramente sinceros,
Notícias passez à-la-caisse, grandes crimes -
Duas colunas deles passando para a segunda página!
O cheiro fresco a tinta de tipografia!
Os cartazes postos há pouco, molhados!
Vients-de-paraître amarelos como uma cinta branca!
Como eu vos amo a todos, a todos, a todos,
Como eu vos amo de todas as maneiras,
Com os olhos e com os ouvidos e com o olfacto
E com o tacto (o que palpar-vos representa para mim!)
E com a inteligência como uma antena que fazeis vibrar!
Ah, como todos os meus sentidos têm cio de vós!


Adubos, debulhadoras a vapor, progressos da agricultura!
Química agrícola, e o comércio quase uma ciência!
Ó mostruários dos caixeiros-viajantes,
Dos caixeiros-viajantes, cavaleiros-andantes da Indústria,
Prolongamentos humanos das fábricas e dos calmos escritórios!


Ó fazendas nas montras! Ó manequins! Ó últimos figurinos!
Ó artigos inúteis que toda a gente quer comprar!
Olá grandes armazéns com várias secções!
Olá anúncios eléctricos que vêm e estão e desaparecem!
Olá tudo com que hoje se constrói, com que hoje se é diferente de ontem!
Eh, cimento armado, beton de cimento, novos processos!
Progressos dos armamentos gloriosamente mortíferos!
Couraças, canhões, metralhadoras, submarinos, aeroplanos!
Amo-vos a todos, a tudo, como uma fera.
Amo-vos carnivoramente.
Pervertidamente e enroscando a minha vista
Em vós, ó coisas grandes, banais, úteis, inúteis,
Ó coisas todas modernas,
Ó minhas contemporâneas, forma actual e próxima
Do sistema imediato do Universo!
Nova Revelação metálica e dinâmica de Deus!


Ó fábricas, ó laboratórios, ó music-halls, ó Luna-Parks,
Ó couraçados, ó pontes, ó docas flutuantes -
Na minha mente turbulenta e encandescida
Possuo-vos como a uma mulher bela,
Completamente vos possuo como a uma mulher bela que não se ama,
Que se encontra casualmente e se acha interessantíssima.


Eh-lá-hô fachadas das grandes lojas!
Eh-lá-hô elevadores dos grandes edifícios!
Eh-lá-hô recomposições ministeriais!
Parlamentos, políticas, relatores de orçamentos,
Orçamentos falsificados!
(Um orçamento é tão natural como uma árvore
E um parlamento tão belo como uma borboleta).


Eh-lá o interesse por tudo na vida,
Porque tudo é a vida, desde os brilhantes nas montras
Até à noite ponte misteriosa entre os astros
E o mar antigo e solene, lavando as costas
E sendo misericordiosamente o mesmo
Que era quando Platão era realmente Platão
Na sua presença real e na sua carne com a alma dentro,
E falava com Aristóteles, que havia de não ser discípulo dele.


Eu podia morrer triturado por um motor
Com o sentimento de deliciosa entrega duma mulher possuída.
Atirem-me para dentro das fornalhas!
Metam-me debaixo dos comboios!
Espanquem-me a bordo de navios!
Masoquismo através de maquinismos!
Sadismo de não sei quê moderno e eu e barulho!


Up-lá hô jockey que ganhaste o Derby,
Morder entre dentes o teu cap de duas cores!


(Ser tão alto que não pudesse entrar por nenhuma porta!
Ah, olhar é em mim uma perversão sexual!)


Eh-lá, eh-lá, eh-lá, catedrais!
Deixai-me partir a cabeça de encontro às vossas esquinas.


E ser levado da rua cheio de sangue
Sem ninguém saber quem eu sou!


Ó tramways, funiculares, metropolitanos,
Roçai-vos por mim até ao espasmo!
Hilla! hilla! hilla-hô!
Dai-me gargalhadas em plena cara,
Ó automóveis apinhados de pândegos e de...,
Ó multidões quotidianas nem alegres nem tristes das ruas,
Rio multicolor anónimo e onde eu me posso banhar como quereria!
Ah, que vidas complexas, que coisas lá pelas casas de tudo isto!
Ah, saber-lhes as vidas a todos, as dificuldades de dinheiro,
As dissensões domésticas, os deboches que não se suspeitam,
Os pensamentos que cada um tem a sós consigo no seu quarto
E os gestos que faz quando ninguém pode ver!
Não saber tudo isto é ignorar tudo, ó raiva,
Ó raiva que como uma febre e um cio e uma fome
Me põe a magro o rosto e me agita às vezes as mãos
Em crispações absurdas em pleno meio das turbas
Nas ruas cheias de encontrões!


Ah, e a gente ordinária e suja, que parece sempre a mesma,
Que emprega palavrões como palavras usuais,
Cujos filhos roubam às portas das mercearias
E cujas filhas aos oito anos - e eu acho isto belo e amo-o! -
Masturbam homens de aspecto decente nos vãos de escada.
A gentalha que anda pelos andaimes e que vai para casa
Por vielas quase irreais de estreiteza e podridão.
Maravilhosamente gente humana que vive como os cães
Que está abaixo de todos os sistemas morais,
Para quem nenhuma religião foi feita,
Nenhuma arte criada,
Nenhuma política destinada para eles!
Como eu vos amo a todos, porque sois assim,
Nem imorais de tão baixos que sois, nem bons nem maus,
Inatingíveis por todos os progressos,
Fauna maravilhosa do fundo do mar da vida!


(Na nora do quintal da minha casa
O burro anda à roda, anda à roda,
E o mistério do mundo é do tamanho disto.
Limpa o suor com o braço, trabalhador descontente.
A luz do sol abafa o silêncio das esferas
E havemos todos de morrer,
Ó pinheirais sombrios ao crepúsculo,
Pinheirais onde a minha infância era outra coisa
Do que eu sou hoje...)


Mas, ah outra vez a raiva mecânica constante!
Outra vez a obsessão movimentada dos ónibus.
E outra vez a fúria de estar indo ao mesmo tempo dentro de todos os comboios
De todas as partes do mundo,
De estar dizendo adeus de bordo de todos os navios,
Que a estas horas estão levantando ferro ou afastando-se das docas.
Ó ferro, ó aço, ó alumínio, ó chapas de ferro ondulado!
Ó cais, ó portos, ó comboios, ó guindastes, ó rebocadores!


Eh-lá grandes desastres de comboios!
Eh-lá desabamentos de galerias de minas!
Eh-lá naufrágios deliciosos dos grandes transatlânticos!
Eh-lá-hô revoluções aqui, ali, acolá,
Alterações de constituições, guerras, tratados, invasões,
Ruído, injustiças, violências, e talvez para breve o fim,
A grande invasão dos bárbaros amarelos pela Europa,
E outro Sol no novo Horizonte!


Que importa tudo isto, mas que importa tudo isto
Ao fúlgido e rubro ruído contemporâneo,
Ao ruído cruel e delicioso da civilização de hoje?
Tudo isso apaga tudo, salvo o Momento,
O Momento de tronco nu e quente como um fogueiro,
O Momento estridentemente ruidoso e mecânico,
O Momento dinâmico passagem de todas as bacantes
Do ferro e do bronze e da bebedeira dos metais.


Eia comboios, eia pontes, eia hotéis à hora do jantar,
Eia aparelhos de todas as espécies, férreos, brutos, mínimos,
Instrumentos de precisão, aparelhos de triturar, de cavar,
Engenhos brocas, máquinas rotativas!


Eia! eia! eia!
Eia electricidade, nervos doentes da Matéria!
Eia telegrafia-sem-fios, simpatia metálica do Inconsciente!
Eia túneis, eia canais, Panamá, Kiel, Suez!
Eia todo o passado dentro do presente!
Eia todo o futuro já dentro de nós! eia!
Eia! eia! eia!
Frutos de ferro e útil da árvore-fábrica cosmopolita!
Eia! eia! eia! eia-hô-ô-ô!
Nem sei que existo para dentro. Giro, rodeio, engenho-me.
Engatam-me em todos os comboios.
Içam-me em todos os cais.
Giro dentro das hélices de todos os navios.
Eia! eia-hô! eia!
Eia! sou o calor mecânico e a electricidade!


Eia! e os rails e as casas de máquinas e a Europa!
Eia e hurrah por mim-tudo e tudo, máquinas a trabalhar, eia!


Galgar com tudo por cima de tudo! Hup-lá!

Hup-lá, hup-lá, hup-lá-hô, hup-lá!
Hé-la! He-hô! H-o-o-o-o!
Z-z-z-z-z-z-z-z-z-z-z-z!


Ah não ser eu toda a gente e toda a parte!

Fernando Pessoa


Miminhos

Recebi um desafio bem saboroso da Daniela. Obrigada! Adorei e encheu-me de vontade de comer estas iguarias!
Alimento que não gosto: Hamburgers
Três pratos que gosto: Cozido à Portuguesa, Carne de porco à Alentejana, a maior parte dos pratos de bacalhau
Bebida favorita:
chá
Prato que sonho fazer:
Melhor recordação de culinária: Todas são boas, recuso-me a confeccionar pratos de que não gosto.
Feijoada à brasileira


Minhas amigas, sou blogueira assumida! Todas as que também se consideram assim, podem levar este selo.


Também recebi este prémio da Silvana . Obrigada, amiga!
Aqui ficam estes miminhos para todas as que os quiserem levar.


Feijoada de marisco

600g de feijão-manteiga
1 cebola pequena
2 dentes de alho
0,5 dl de azeite
1/2 pimento vermelho
1/2 pimento verde
2 colheres de sopa de concentrado de tomate
1 dl de vinho branco
1 ramo de coentros
1 folha de louro
300 g de delícias do mar congeladas
1 embalagem de cocktail de marisco (camarão, berbigão, mexilhão, amêijoa...)
1 malagueta grande
Àgua, sal e pimenta


De véspera, demolhe o feijão-manteiga em água. No dia seguinte, coza-o em água temperada de sal e, no final, escorra-o, tendo o cuidado de reservar a água da cozedura.
Pique a cebola e os dentes de alho e refogue-os no azeite. Junte os pimentos e a malagueta, cortados aos cubinhos e o concentrado de tomate. Mexa bem e regue com o vinho.
Depois de ferver, acrescente a água da cozedura do feijão e o marisco. Deixe cozer.

Tempere com sal e pimenta. Junte os coentros picadinhos. Aguarde que levante fervura, de novo.

Corte as delícias em pedaços. Junte o feijão cozido, misture bem e deixe apurar um pouco. Junte as delícias e envolve-as no preparado.

Rectifique os temperos e sirva de imediato, acompanhado com uma fatia de pão de milho torrado.

Trabalhinho:
Colar com penduricalhos e bonequinha.


16 comentários:

Feltro em casa disse...

Oi Mena!! Que coisa mais amadinha esta bonequinha do colar!!!Adorei!!Além de colar dá para fazer broches com ela!!!Muito lindinha!!
Beijo e um bom começo de semana para você amanhã!!!
Malú

artes_romao disse...

Boa noite,td bem?
venho agradecer a visita e os respectivos miminhos....
es uma querida,sempre a mimar-me,hehe...
quanto a este post esta como sempre sensacional,em todos os aspectos.parabens!!!
o colar tb esta um encanto.
fika bem,jinhos***

Sonia Facion disse...

Mena do céu, quero comer essa feijoada. Isso deve ser um escandalo de gostoso.
Obrigada pelos mimos.
Bjks
Um bom inicio de semana.
Sonia

εïз Andrea Cris εïз disse...

Olá Amiga
Adorei a postagem a sugestão culinária humm deu agua na boca a Feijoada de Marisco e o Colar um encanto a bonequinha um Mimo.. Obrigada pelos mimos eu fiquei muito feliz estou levando com muito Carinho
PARABENS
TENHA UMA LINDA SEMANA
Bjs
Andrea

soledad1991@gmai.com disse...

Hola Mena!
muero por el oso de peluche de la ultima foto!!! jejee y el collar es re canchero!!! con el detalle de la muñequita.
Los mimos me los llevo!
Besotes y buen comienzo de semana!!!!

as artes da xana disse...

Oi andei a procura dos bonecos e não encontro nada...
jinhos
xana

Bijuterias D'encantar disse...

Olá amiga...
bem... nunca vi postagens tão ricas como as tuas... completamente recheadas de coisas boas e bonitas :)
Gostei muito :)

Beijinhos e uma óptima semana**

Daniela Tavares disse...

Oi!!

Hum... São mesmo umas grandes máquinas!! UAU!

Ainda bem que os exames não estão maus!! =) Eu, sexta feira, vou ver as notinhas à escola!!

Obrigado pelos mimos!! Já postei... também postei o da «blogueira assumida», porque eu acho que o sou!!

Essa feijoada de marisco tem bom aspecto, só pena ter feijão, mas é feijoada, não é?? =']

E esse teu último trabalho???!! Que fofura... Adorei!! Amei mesmo!!! Tens cá um jeito e uma imaginação!!

Beijos grandes para ti, amiga!!

='D

Lydia disse...

obrigada amiga pela visita ao meu blog,parabens pelas tuas publicaçoes e deixa ke te diga esses popós são uma maravilha é pena é n serem para tds os pobres,bjs e boa semana lydia

Dulce disse...

Olá Mena,
O tempo é reduzido, mas deixei-te uns desafios no meu cantinho, passa por lá.

Beijinhos

artes_romao disse...

Boa tarde,td bem?
passei p te desejar uma fantastica semana.
fika bem,jinhos***

Néa Souza disse...

oi minha querida, vim buscar o mimo que está me dedicando mas não encontrei,peço que me diga qual é. adorei os carros,nossa já pensou um desses na minha garagem?/bjs

maiu :) manchinha da vaca disse...

Olá Mena querida,
que lindo seu trabalho, adorei, parabéns!!!

E que receita é esta hein,
deu agua na boca,

beijinhos e otima semana para voce!!!

Meus Netos...Minha Fortuna!!! disse...

Amiga
Fabulosos os teus textos as tuas "reportagens e "deliciosas" as tuas receitas::.
Como é natural os teus trabalhinhos não podem fugir á regra...lindos...lindosssssss!
Um beijinho
Cassilda

mafgonbot@gmail.com disse...

Olá querida,

mais um magnifico post!!
Adorei o colar dos penduricalhos!!
Quanto á receita deixa ficar água na boca, mas eu dispensava os feijões:):):):):):)
Tenho novidades no blog.
Bjs
Mafalda

Anónimo disse...

Não gostas de hamburgueres? Estranho... lol

Ai bacalhau, como de quase todas as maneiras... Mas o bacalhau com natas da minha mãe... Que perdição!!! :*