A cigarra e a formiga
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Cia Ti Biri Bão Teatro de Bonecos
Fábula da Fábula
Era uma vez
uma fábula famosa,
Alimentícia
E moralizadora,
Que, em verso e prosa,
Toda a gente
Inteligente
Prudente
E sabedora
Repetia
Aos filhos,
Aos netos
E aos bisnetos.
À base duns insectos
De que não vale a pena fixar o nome,
A fábula garantia
Que quem cantava
Morria
De fome.
E, realmente…
Simplesmente,
Enquanto a fábula contava,
Um demónio secreto segredava
Ao ouvido secreto
De cada criatura
Que quem não cantava
Morria de fartura.
Miguel Torga
A palavra fábula é latina, e vem do verbo fabulare, que significa conversar, narrar. É dela que vem o verbo "falar".
A fábula é um género narrativo que surgiu no Oriente, mas foi particularmente desenvolvido por um escravo chamado Esopo, que viveu no século VI A.C., na Grécia antiga. Esopo inventava histórias em que os animais eram as personagens. Através dos diálogos que estabeleciam os bichos e das situações criadas, ele procurava transmitir valores de carácter moral.
Assim, os animais, nas fábulas, tornam-se exemplos para o ser humano. Cada bicho simboliza algum aspecto ou qualidade como, por exemplo, o leão representa a força; a raposa, a astúcia; a formiga, o trabalho...
La Fontaine (1621-1695) foi um dos maiores divulgadores dos textos de Esopo. Ele recriava essas fábulas com o objectivo de "educar" os homens da sua época: "Acho que deveríamos colocar Esopo entre os grandes sábios de que a Grécia se orgulha, ele que ensinava a verdadeira sabedoria, e que a ensinava com muito mais arte do que os que usam regras e definições".
A frase que La Fontaine mais dizia era: "sirvo-me de animais para instruir os homens." Ao ler as suas fábulas podemos tirar algumas conclusões e descobrir o que cada animal representa na verdade. Em "A cigarra e a formiga" o autor coloca o trabalho, o esforço pessoal em oposição à descontracção e à preguiça.
A fábula faz parte da tradição da literatura oral e, apesar de ter surgido há quase 2 mil anos, continua um género desenvolvido actualmente, na literatura escrita. Muitos escritores recriaram velhas fábulas dando-lhes novos finais ou novos significados.
chispe
carne de porco limpa
0,5 dl de azeite
120 g de toucinho entremeado
1 dente de alho picado
1 cebola picada
salsa
1 cenoura
1 dl de vinho branco
2 colheres de polpa de tomate
80 g de chouriço de carne
80 g de chouriço de sangue
300 g de jeijão branco
1 couve portuguesa pequena
1 molinho de grelos pequeno
1/4 de couve lombarda ou repolho
sal
pimenta
1 malagueta grande ou piripiri
No dia anterior, raspe muito bem e lave o chispe. Tempere com sal o chispe e a carne de porco e reserve. Ponha o feijão de molho.
No próprio dia, ferva o chispe numa primeira água e ponha-o a cozer depois noutra. Coza também a carne limpa.
Coza o feijão com a cenoura cortada aos bocadinhos e o chouriço de sangue. Quando o chouriço estiver cozido, retire-o.
Faça um refogado com o azeite, o alho, a cebola e o ramo de salsa.
Logo que comece a querer alourar, junte o pedaço do toucinho entremeado e o chouriço de carne. Mexa tudo com cuidado e pouco depois regue com o vinho branco e junte a polpa de tomate. Tempere com sal e pimenta e a malagueta. Junte também um pouco da água de cozer as carnes, tape e deixe cozinhar.
Entretanto, tire os principais ossos ao chispe e corte-o em pedaços. Corte também a carne aos quadrados.
Logo que o toucinho e o chouriço estiverem cozidos, tire-os para fora. Deite as hortaliças, previamente escolhidas e lavadas: primeiro a couve portuguesa e o repolho e, passado algum tempo, os grelos. Deixe estufar assim, acrescentando um pouco de caldo, se for preciso.
Quando as hortaliças estiverem quase cozidas, junte o feijão e, por fim, as carnes.
Deixe apurar bem e rectifique os temperos. Se gostar, acresecente um pouco de cominhos.
Sirva quente.
Bom apetite.
Eu coloco um pouco de carne limpa, porque os meus filhos não gostam muito de chispe. A receita original não leva esta carne, apenas o chispe, os chouriços e o toucinho entremeado. Mas é o chispe que dá aquele gostinho especial à chispalhada!
Ah, se quiserem ainda podem concorrer aqui!
Os meus trabalhinhos:
Colcha feita em parceria com a minha mãe: a autoria dos desenhos e a arte aplicada ficou a meu cargo, a minha mãe bordou todos os motivos: passarinhos, cordeirinhos, borboletas e o pastor sentado num rochedo. Esta colchinha é a do meu filhote, quando era bebé. A da minha filhota podem ver aqui.
Anel
Que tal dar um pulinho aqui!
Agora vou responder ao desafio do celular, que a Rita me ofereceu!
As regras são:
1- Indicar de quem recebeu e colocar o link para o blogue dessa pessoa - artesromao.blogspot.com
2- Dizer qual o toque do seu celular - toque da Nokia
3- Dizer porque você tem esse toque no seu celular - já o tenho há muito tempo e apesar de ter mudado de telemóvel duas ou três vezes, é com este toque que me identifico. Já tentei pôr uma música, mas não ligo e acabo por não atender o telemóvel…
4- Passar para 7 pessoas que costumam visitar o seu blogue todos os dias ou sempre que podem...
Vou nomear... todas as meninas que me visitam e que ainda não responderam a este desafio.
11 comentários:
olá amiga!!!
já cá estou! chamaste? :)))
adorei a colcha!!! e o anel estao está um deslumbre! as fábulas tb me encantam e acho que já li ou vi umas mil versoes da cigarra e a formiga! :)
amanha devo por lá no blog mais um anel vintage, desta vez em vermelho! :)
um bjo gigante para ti!
já agora: quando sai o resultado do desafio do nome do prato?
Oi Mena
Sensacional essa fábula, tão antiga e tão presente.
Adorei ver o desenho Disney, voltei a tempos idos.
Qando estou passando pelo sei blog, meu marido não pode estar por perto, ele sempre quer saber da receita.
Bjks
Sonia
ola querida... é sempre bom rever fabulas tao lindas!
Os teus trabalhinhos ficaram muito bonitos, em especial o anel!
Beijinhos
Olá Mena,
Não podia ter escolhido melhor, pois sou uma apaixonada por fábulas e sempre que tenho um livro de fábulas à mão, não descanso enquanto não o leio e releio. É um regresso à infância que me faz muito bem à alma.
Quanto à chispalhada, hoje não vou mesmo aceitar o seu convite para o almoço...
A colcha do seu filhote é uma delícia. Parabéns a si e à sua prendada mamã, pois juntas, fizeram um trabalho magnífico.
Adorei o anel e os vídeos, aos quais hoje, o meu filho de 7 anos, fez questão de assistir também.
Um grande beijinho para si e resto de bom fim de semana,
Lia.
oi querida!
adoro ler fábulas, fazem sempre regressar à infancia! :)
adorei os trabalhos, lindos como sempre!! e aproveito para te perguntar como se chama o prato do desafio do post anterior. fiquei curiosa!
beijinhos e bom domingo!
Olá Amiga
Adorei a postagem maravilhosa...e a Chispalhada á Portuguesa deu agua na boca humm
E a Colcha feita em parceria com a sua mãe que encanto o Anel que Lindo
PARABENS
BOM DOMINGO
Bjs
Andrea
Olá cá estou eu,
passei já na tua lojinha, tem coisas lindas claro, e por aqui também. Os teus cozinhados, Menaaaaaaaaaaaaaaa têm muitas calorias, não me comas isto ihihihih..., as colchas são lindas, mas a minha preferida é a da tua filha, sabes sou mais menineira, mas esta também gosto. se o mundo dependesse de mim, coitado só tínhamos meninas.
Boa semana linda.
Beijinhos
Dulce
bem que novidades fantásticas!
Gostei muito... a colcha deve ter dado muito trabalho mas realmente ficou lindissima!
bjinhs
Boa tarde,td bem?
passei p espreitar as novidades...
k como ja e costume, estao um espectaculo...adorei tudo.
passei tb p te desejar uma semana maravilhosa.
fika bem,jinhos***
Oi Mena!
Muito legal as fábulas, hehe, é sempre bom relembrar os velhos tempos!
Suas artes na cozinha sempre apetitosas!
Bjinhos e tenha uma ótima semana! ;D
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