quinta-feira, 3 de maio de 2012

A roupa pelo chão em desalinho




A roupa pelo chão em desalinho
O lençol de amor branco amarrotado
O ouro do meu cabelo no teu peito
As nossas mãos de cera entrelaçadas

Fecho os olhos e respiro a ternura
É fresca, veio suave pela manhã
Chegou com o sol, entrou pela porta
Aberta, como grande tempestade

Recolho os restos de amor espalhados
Pelo chão, a ternura derramada
Os suspiros, gemidos sussurrados

Vestimo-los lentamente, é doce
A serenidade depois do amor
Após a inquieta tempestade.


Mena

3 comentários:

Mona Lisa disse...

Ternura e paz do amor desejado e partilhado.

Beijos.

mfc disse...

Uma forma muito linda de dizer e sentir o amor... a verdade do amor!
Beijinhos,

Nilson Barcelli disse...

Mena, gostei tanto deste soneto.
Continua...
Beijo.