Aqui ficam algumas fotos desta actividade levada a cabo pela disciplina de opção (Artes Perfomativas) com o apoio da Biblioteca da escola.
A princesa Aurora e o Jardim encantado
Era uma vez, num reino muito distante, uma princesa muito bonita. A princesa estava sempre triste e isso preocupava o rei e a rainha. Os reis chamaram médicos, mágicos, artistas, feiticeiros… mas ninguém fez sorrir a princesa. Ofereceram, então, muito dinheiro a quem conseguisse afastar aquele manto de tristeza que nublava o olhar de Aurora. E o corrupio começou, vieram pessoas de todos os lados, mas nada. A princesa, agora, além de triste, andava abatida, cansada. Os pais de Aurora decidiram dar a sua mão em casamento a quem a fizesse rir. Apareceram príncipes, cavaleiros, nobres, burgueses, homens belos e distintos… Mas nenhum conseguiu afastar a tristeza daquele rosto tão belo.
Um dia, passou pelo palácio um velho muito feio e desdentado que queria ver a princesa. Foi logo expulso dali! Como se atrevia aquela criatura a chegar junto do palácio? Os guardas nem o quiseram ouvir e ele teve de partir.
A princesa continuava triste e os pais preocupados.
No jardim do palácio, as flores murcharam e os jardineiros não conseguiam fazer com que desabrochassem. O rei substituía os jardineiros, mas o jardim continuava cheio de ervas e sem flores. Todo o trabalho de plantar, replantar, arrancar ervas daninhas era em vão. Quando acabavam o trabalho, os jardineiros olhavam em redor e já estava tudo murcho e cheio de ervas outra vez. Dizia-se que bastava a princesa olhar para o jardim com aqueles olhos repletos de tristeza e logo tudo secava.
O velho resolveu regressar ao palácio, porque achava que conseguia curar a princesa. Precisava apenas de falar com ela. Decidiu então vestir-se de vendedor. Pegou numa cesta, encheu-a com as mais belas flores e lá foi para o palácio. Pelo caminho ia gritando:
- Quem quer comprar tristeza? Quem quer comprar sofrimento?
Os guardas ouviram aquilo e correram logo a fechar os portões, mas a princesa ouviu-o e cheia de curiosidade olhou pela janela. Quando viu aquelas flores tão belas, decidiu chamar o velho:
- Espere um pouco, bom velho, eu compro-lhe as suas flores!
Atirou-lhe uma moeda de ouro e mandou os criados trazerem as flores. O velho disse que as flores teriam de ser plantadas por si e pela princesa, se não murchariam.
O rei não gostou da ideia de ter um velho feio junto da sua filha a plantar as flores, mas olhou para Aurora e viu-a ainda mais triste. Concordou, então. A princesa estava tão encantada com as flores, que ficou o dia inteiro no jardim, plantando-as e admirando-as.
Na manhã seguinte, quando voltou ao jardim, não viu o velho. Mas, do meio das flores, surgiu um gato branco que disse:
- Aurora, eu sou um príncipe e só um sorriso sincero e alegre é que quebrará este feitiço. Já fui um velho feio e desdentado, mas como concordaste em plantar as flores comigo, transformei-me num gato…
A princesa não tinha razões para sorrir e achou que o pobre príncipe iria ficar para sempre assim. O animalzinho seguia Aurora para todo o lado e tornaram-se bons amigos. Mas a princesa continuava triste e nenhum sorriso lhe brotava dos lábios.
Uma tarde, Aurora estava no jardim com o gatinho branco e apareceu uma vendedora que queria vender-lhe tecidos. Como a princesa não comprou nada, levou-lhe o pequeno animal. Aurora, quando deu por falta do seu amigo, chorou noite e dia. Os pais ficaram de tal modo alarmados que mandaram soldados e mensageiros à procura do gato branco. Passavam-se os dias e não havia qualquer notícia nem da vendedora nem do animalzinho. Aurora estava tão fraca e tão infeliz que não conseguiu levantar-se da cama. Percebeu, então, o que era o sofrimento e a tristeza que havia comprado com as flores. A princesa continuava de cama, e vieram doutores de todo o lado para a examinarem. Depois de longas consultas, todos concordaram que a princesa sofria de nostalgia.
Receitaram-lhe passeios, distracção, canções e danças, para esquecer o seu gatinho branco. De perto e de longe chegavam músicos, malabaristas e contadores de histórias. O palácio parecia uma feira! Mas todo esse movimento, distracções e histórias não ajudaram a princesa. Lá estava ela, pálida e triste, deitada sobre a sua cama. E os seus olhos alongavam-se, estendiam-se pelo horizonte, como se estivesse à espera de alguém.
Uma manhã, um passarinho entrou pela janela do quarto da princesa e poisou na sua mão. A princesa abriu os olhos e o pássaro disse-lhe:
- Levanta-te, vai para o jardim, senta-te no mais belo malmequer e canta uma melodia.
A princesa levantou-se a custo, pois estava fraca e dirigiu-se ao jardim. Só as flores plantadas pelo velho continuavam lindas e viçosas, tudo o resto morrera. Ela avistou um malmequer grande e sentou-se. Começou, então, a cantar uma melodia suave, mas triste que expressava todo o seu sofrimento. As flores do jardim voltaram-se todas para a princesa e rodearam-na. A sua triste canção falava do seu amor pelo gatinho branco e da saudade que sentia. As lágrimas corriam-lhe pelo rosto. De repente, debaixo de uma das folhas do malmequer algo mexeu. Aurora baixou os olhos e viu o gato branco. Sorriu e as suas últimas lágrimas caíram sobre o pequeno animal. Um clarão surgiu e, depois, tudo no jardim ganhou vida e o gatinho desapareceu, deixando no seu lugar o mais belo príncipe do universo e... a princesa nunca mais deixou de sorrir.
Temos na Biblioteca um projecto em que se pretende aliar a leitura e a escrita à arte, ao artesanato. Este pijama nasceu assim: escreveu-se um conto e, a partir dele, criou-se um desenho e pintou-se um pijama.
Os alunos estão muito entusiasmados com esta ideia e eu também. Esta história e este pijama foi o exemplo que apresentei aos alunos e todos ficaram com vontade de escrever histórias ou ler, para depois fazerem o seu desenho para pintarem no seu pijama, na sua t-shirt...
600 gr de arroz agulha
900 gr de carne de vaca ou de porco picada (pode fazer com sobras)
1 cebola picada
3 dentes de alho picados
2 dl vinho branco
azeite
1 folha de louro
1 ramo de salsa
sal
pimenta
noz-moscada
2 ovos inteiros para pincelar o empadão
1 chouriço
água
Leve ao lume um tacho com azeite, louro, cebola e alhos picados. Deixe refogar até alourar.
Adicione a carne de vaca (ou outra) picada. Quando esta estiver com uma corzinha, junte o vinho branco e um pouco de água. Deixe ferver até a carne estar cozida. Tempere com sal, pimenta, noz-moscada e um ramo de salsa picada.
Para fazer o arroz, leve ao lume uma panela com chouriço e água temperada com sal. Quando começar a ferver, junte o arroz lavado e escorrido. Deixe cozer o arroz e retire o chouriço, logo que esteja cozinhado. Pique o chouriço na picadora e junte ao preparado da carne, envolvendo bem. Deixe apurar mais um pouco.
Unte um pirex com azeite e coloque camadas alternadas de arroz e carne, comece e acabe com arroz. Alise com a ajuda de uma garfo e pincele com ovo batido. Por fim, leve ao forno bem quente, cerca de 30 minutos.
Sirva bem quente com uma boa salada de alface.
Bom Apetite!
7 comentários:
Olá Mena
Gosto dessas iniciativas sempre instrutivas , como o teatro, que tanto interessam e enriquecem as crianças.
Adorrei a história e o "final" transformado em "pijama".
Mais uma ideia brilhante e uma interligação entre disciplinas.
Ahhhh....almocei ao som da música, sempre com qualidade, que aqui tens.
Bjs.
Lisa
boa tarde,td bem?
é verdade uma excelente iniciativa...
e muito bem conseguida.
é sempre bom ver os alunos entusiasmados...
o pijama ficou um mimo,parabéns.
fica bem,jinhos***
Rebeca é linda escrevendo... nem sou suspeito pra falar, né! hahahaha
Um teatrinho assim faz qualquer um viajar num mundo de fantasias diversas... e com o resultado bonito desse, então!
até mais.
Jota Cê
Olá Mena!
Que boa ideia!Com uma princesinha e um pijama estão reunidos os ingredientes para criar a motivação necessária nos alunos para que explorem a sua criatividade. É verificar que existem iniciativas destas.
Bjos
Olá outra vez!
Queria dizer: "É bom verificar que existem iniciativas destas."
Bjos
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Gazeta dos Blogueiros ''
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Já que estamos concorrendo a esse prêmio, gostaríamos muito da sua participação votando na gente. Sempre é um prazer fazer parte de qualquer tipo de interação onde o prêmio é o reconhecimento daquilo que fazemos com amor.
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até mais.
Jota Cê
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