sábado, 31 de julho de 2010

Toma o PomBus

Foi um fim-de-semana diferente, saímos de casa pelas onze horas em passo de passeio, para desfrutarmos da paisagem em mil tons de verde que passava a correr e do sol que nos brindou logo pela manhã com o mais belo dos sorrisos. Chegámos a Pombal e encontrámos a cidade engalanada para a festa do Bodo.


Festa do Povo para o Povo com origem numa lenda que conta que uma praga de gafanhotos e lagartas angustiou os pombalenses e também D. Maria Fogaça, invadindo as suas habitações, contaminando os alimentos e, caindo até dentro das bilhas onde as mulheres levavam a água, obrigando ao uso de um pano para a coar. Esta situação fez o povo correr à Igreja de S. Pedro e daí partiu em procissão até à Capela de Nª Sr.ª de Jerusalém. Houve missa cantada, orou-se, prometeu-se uma festa a Nossa Senhora se esta livrasse a população de tão grande calamidade. Os rogos e súplicas do povo aflito foram prontamente ouvidos e, reconhecido o milagre, celebrou-se nova missa solene e combinou-se a festa para o ano seguinte.
No ano seguinte, D. Maria Fogaça, mulher rica e muito devota, decide pagar a festa religiosa. Houve escaramuças, touros, fogos, danças… e ofereceram-se dois grandes bolos, “bodos”, ao pároco da igreja. Os bolos eram grandes e, ao serem deitados no forno, um deles tombou-se, desmanchando-se. Um criado da casa, invocando o nome da Sr.ª de Jerusalém, entrou rapidamente no forno para consertar o bolo e, pouco depois, saiu ileso. O milagre correu logo de boca em boca e deu origem à festa do bodo. A partir de então, a festa passou a fazer-se com temerária devoção ao bolo, também conhecido como “fogaça”.


Cruzámo-nos com os PomBus e achámos engraçado o nome dado aos autocarros. Nas Caldas temos o Toma, disse a minha filha.

- Toma? – indagou o Mário.

- Sim. O nome Toma tem a ver com a figura do Zé Povinho de Rafael Bordalo Pinheiro. É um jogo de palavras, tomamos o Toma e fazemos um “toma” à poluição, aos carros dentro da cidade, porque passamos a tomar o autocarro.

- Ah, o nome Toma vem do “manguito” do Zé Povinho! Que giro! - admirou-se a Paula. E PomBus quer dizer autocarro de Pombal. Pom de Pombal e Bus de autocarro. Bus quer dizer autocarro em inglês, – explicava-nos – mas não acho bem terem juntado uma palavra inglesa!

- Bus não é uma palavra inglesa, Paula. Pois não mãe?

- Não, não é. Bus é a terminação da palavra latina omnibus, que significa “para todos”, transporte para todos, expliquei.

- Ah! Então PomBus é um meio de transporte para todos os habitantes de Pombal, rematou a Paula.








A M na cozinha

Salada em espiral

Esta receita foi inventada pela minha filhota que adora massa e que gosta de misturas agridoces.

Massa (espirais)
2 latas de atum
pêssego em calda
ananás em calda
sal
pimenta
maionese ou azeite e vinagre

Coza a massa em água temperada com sal e um fiozinho de azeite.
Escorra o pêssego e o ananás e corte-os aos pedacinhos.

Misture o atum desfiado.

Envolva a massa e tempere a gosto.
Bom apetite!


Trabalhinho:

Este foi feito pela Teresa.

2 comentários:

Mona Lisa disse...

Olá Mena

Obrigada pela partilha da crónica sobre a lenda da festa do Bodo.

Desconhecia.

Hoje não jantei. Já é tarde.

Estou de férias , mas tenho o pc comigo e lentamente continuarei a publicar e a visitar-vos.

Bjs.

Sonia Facion disse...

Oi Mena!!!!

Deixei no blog de mimos um selinho "Seu Cantinho é Doce como Mel"

Bjks

Sonia