terça-feira, 16 de novembro de 2010

Almeida Garrett


Almeida Garrett

Almeida Garrett nasceu a 4 de Fevereiro de 1799 no Porto e, quando se deram as segundas Invasões Francesas, partiu com a sua família para os Açores, onde inicia a sua formação literária. Em 1816, ingressa na Universidade de Coimbra para seguir estudos de Leis. Começa a interessar-se pelos ideais políticos do liberalismo, quando surge a revolução de 24 de Agosto de 1820 e o novo regime instituído. Entrega-se fervorosamente aos ideais, mas é obrigado a exilar-se em Inglaterra. Aí contactou com o romantismo inglês e escreveu os poemas “Camões” e “Dona Branca” que se tornaram obras instauradoras do Romantismo em Portugal. Em 1826, regressa a Portugal, mas sofre novas perseguições e volta ao exílio em Inglaterra e depois em França. Desembarca na praia do Mindelo em 1832, participando como soldado no Cerco do Porto. A vitória liberal de 1836 faz com que entre definitivamente na vida política, fundando um jornal e tornando-se parlamentar. Ficou a seu cargo a organização de um Teatro Nacional, projecto que concretizou com grande sucesso. Contribuiu ainda para o espólio de peças teatrais portuguesas com as suas próprias obras: Um Auto de Gil Vicente, Dona Filipa de Vilhena, o Alfageme de Santarém, Frei Luís de Sousa. Garrett decidiu mais tarde dedicar-se inteiramente à criação literária. Morreu aos 55 anos com uma vida intensa, deixando um contributo inquestionável para o panorama da literatura e da cultura portuguesas.

Absolutismo

O absolutismo régio estabeleceu-se na Europa a partir da segunda metade do século XV. Um pouco por toda a Europa Ocidental, as Coroas assumiram-se cada vez mais como detentoras únicas do poder. (...) O absolutismo no nosso país atingiu o auge no século XVIII. Com D. José, o intervencionismo da Coroa é total, levando o absolutismo às últimas consequências, raiando mesmo o despotismo integral e intolerante. O rei, cujo poder ilimitado se dizia provir de Deus, legislava como entendia. Esta prática fez-se sentir em todos os domínios da vida política, desde problemas de grande importância nacional e internacional a problemas da vida quotidiana das populações.

Nem a Igreja escapava às garras deste poder. Só no período das Lutas Liberais (1820-1834) se iria pôr termo à monarquia absoluta em Portugal.

Liberalismo

Doutrina segundo a qual convém dar aos cidadãos as melhores garantias contra o arbítrio do governo, separando deste o poder legislativo e judiciário;

Dicionário de Língua Portuguesa, Porto Editora.

O liberalismo começou a ganhar terreno em Portugal quando o regime absolutista do antigo regime entrou em crise. Esta crise prendia-se com a manutenção da preponderância social da nobreza; o exacerbado protagonismo da colónia brasileira relativamente à metrópole; e o carácter "sagrado" da realeza portuguesa.

In Infopédia




Trabalhinho:


A Mena na cozinha

Marmelo assado


1 marmelo

1 colher de sopa de vinho do Porto

1 colher de chá de canela em pó

1 colher de sopa de açúcar

2 colheres de sopa de água


Coloque o marmelo numa taça de ir ao microondas com duas colheres de sopa de água.

Corte uma tampinha ao marmelo e deite, na cavidade, o açúcar, a canela e o vinho do Porto.

Leve ao microondas até ficar macio.


Delicie-se!

1 comentário:

Mona Lisa disse...

Olá Mena

Mesmo tarde não resisti ao marmelo assado nem aos figos.

Bjs.