Aquela nuvem
parece um cavalo…
Ah! Se eu pudesse montá-lo!
Aquela?
Mas já não é um cavalo,
É uma barca à vela.
Não faz mal.
Queria embarcar nela.
Aquela?
Mas já não é um navio,
é uma torre amarela
a vogar no frio
onde encerraram uma donzela.
Não faz mal.
Quero ter asas
para a espreitar da janela.
Vá, lancem-me no mar
donde voam as nuvens
para ir numa delas
tomar mil formas
com sabor a sal
- Labirinto de sombras e de cisnes
No céu de água-sol-vento-luz
concreto e irreal…
José Gomes Ferreira
1 comentário:
Olá Mena
Belo poema.
olhando as nuvens construo os meus sonhos...
Bjs.
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