Rosa e Lírio
A rosa
A flor,
Se o cheiro
No lírio
A rosa
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As qualidades da rosa apontam as duas para a beleza, para o agradável; em contrapartida, no lírio já há a cor dolorosa (note-se que o roxo é a cor da liturgia na semana santa, é o símbolo da dor, da tristeza). Este contraste é evidenciado mais claramente na terceira e quarta estrofes, em que o poeta contrapõe a tudo o que na rosa é agradável (cheiro e beleza) à cor dolorosa do lírio ("no lírio o martírio"). Esta relação sinestésica ("o martírio pintado vejo") serve maravilhosamente para ligar a cor do lírio à dor do sujeito poético: "No lírio/O martírio/que é meu/Pintado vejo: - cor/E ardor/É o meu".
Quer a rosa, quer o lírio funcionam aqui como símbolos: a rosa, símbolo da formosura e do amor e o lírio símbolo do amor e da dor. Para servir esta dialéctica simbológica, sucedem-se no poema as sinestesias, ou confusão deliberada de dados dos sentidos. Exemplos: "Tem mel no aroma" (gosto, olfacto); "dor na cor" (sensação algésica e visual); "cheiro fagueiro" (olfacto e visão); "O martírio... na cor" (sensação algésica e visual). Toda esta riqueza de imagens poéticas se sucedem como devaneio poético, tão apropriado para traduzir o devaneio sentimental do sujeito poético.
A Mena na cozinha
Polvo com azeite
concentrado de tomate
1 cebola
2 dentes de alho
azeite
pimenta em grão
louro
malagueta
cominhos
sal
Faça um refogado com o azeite, a cebola e os alhos picados, o concentrado de tomate, a pimenta em grão, os cominhos, a folha de louro e a malagueta.
Junte o polvo
e deixe cozinhar durante 60 m.
Sirva com batatinhas cozidas cortadas às rodelas.
Este trabalhinho foi feito pela minha mãe.
Anel em tons de rosa.
Visita a lojinha aqui.
8 comentários:
Olá Mena,
Um poema fantástico e com uma análise que me faz lembrar a minha Professora de Português do 10º e 11º Anos, ou seja, ESPECTACULAR!!!
O trabalho da sua mãe, um "must" e o anel, elegantíssimo. O polvo, até me deu fome de tão bom aspecto que tem...
Um grande beijinho para si e bom início de semana,
Lia.
entre essas duas flores não faço escolha. Fico com as duas!
Ohhhh polvo! Bateste num meu fraquinho!
Oi Mena!!
Bonito o poema. Eu escolho a Rosa, porque era o nome da minha avó!!!
Ai Mena, agora sobre o polvo....EU NÂO COMO NEM MORTA!!!! Sem chance.
O meu marido adora, mas eu não consigo nem olhar...acho que é por causa das ventosas!!!Beijo, Malú
Olá Mena!!!
adoro polvo e a receita parece optima!!! beijinhos e boa semana!
Ola Mena , bom dia
Não conhecia o teu blog mas tens coisas mto lindas .
O poema ta lindo e a receita do polvo hummmmm ate me deu fome .
Bigado pela visita e vou voltar mais vezes .
Não te queres inscrever na troca natalicia que tou a organizar neste meu blog :
http://vendasfaty.blogspot.com
beijos e boa semana
Olá Mena,
Quando por aqui passo, sempre coisas divinas. O poema é lindo, os teus dotes culinários nem se fala e os trabalhinhos estão um mimo. O trabalho da tua Mãe também faz as minhas delícias.
Uma boa semana para ti.
Beijinhos
Dulce
Boa tarde,td bem?
passei p te dizer k ja estou de volta...
ontem ainda passei aki p espreitar as novidades, mas ja n consegui deixar comentario,lol...
mais um post fantástico, adorei...
desculpa n te dar os parabens, mas como estive ausente n deu...
mas espero k seja um ano com imenso sucesso e muita saude.
desejo-te tb uma fantastica semana, fika bem.
jinhos***
A Rosa e o Lírio de Almeida Garrett, é um belíssimo poema no qual reflete muito bem o Romantismo em Portugal. Essa obra é também inspiradora, cheia de interpretações agudas e românticas, mas com um tom de tristeza - típico de Garrett.
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